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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: HOTEL TRANSILVÂNIA 2



Sinopse: A vampira Mavis (Selena Gomez) e o humano Jonathan (Andy Samberg) se casaram e continuaram morando no Hotel Transilvânia, já que Drácula (Adam Sandler) ofereceu um emprego ao genro. Ele na verdade quer que sua filha permaneça ao seu lado, especialmente quando ela revela estar grávida. Eufórico com a notícia, Drácula torce para que seu neto seja um vampiro de verdade e busca, a todo instante, indícios de que isto acontecerá. Entretanto, o pequeno Dennis (Asher Blinkoff) está prestes a completar cinco anos e, ao menos por enquanto, tudo indica que ele é um humano normal.


O primeiro Hotel Transilvânia não tinha nenhum pingo de originalidade, mas acertava em cheio num humor delicioso e bem cartunesco. Em tempos em que os filmes de animação sempre buscam agradar os dois públicos (adulto e infantil) o filme original não tinha nenhuma carga pretensiosa em agradar os dois mundos, mas no que foi apresentado foi o suficiente para agradar a todos. Agora nessa sequência, a trama perde o frescor do primeiro, mas se mantém nos trilhos com relação ao que funcionou, o que torna esse retorno ao hotel de Drácula não algo dispensável, mas sim muito divertido para ser apreciado.
Após ver a sua filha Mavis se casar com Jonathan, Drácula concentra todo o seu lado paternal agora no seu neto Dennis que acabou de nascer. Porém, Dennis não demonstra sinais de que será um vampiro que nem o avô, o que faz esse último usar todos os recursos que estão disponíveis para fazê-lo se tornar um. É ai que as atrapalhadas começam a surgir a todo o momento, rendendo inúmeros momentos de humor do começo ao fim.
Se no original as piadas com relação ao mundo de hoje eram até contidas, aqui a todo o momento elas são disparadas, não somente para rir, mas também para fazer uma caprichada crítica. Para começar, Drácula se atrapalha todo perante aos costumes dos humanos, como no caso deles usarem celulares e serem viciados em selfie todo momento. Como se já não bastasse, a internet em si deixa o protagonista em situação apertada, rendendo um momento constrangedor e divertido.
Como eu disse acima, o filme não polpa em fazer piada com o mundo de hoje, principalmente ele sendo tomado pela onda politicamente correta que se espalha hoje em dia: a sequência em que Drácula leva o seu neto para um acampamento de jovens vampiros, aonde tudo é bastante protegido para as crianças não se machucarem sintetiza muito bem isso. É aqui, aliás, que as melhores piadas acontecem e, portanto não se surpreenda se passar mal de tanto rir durante a sessão.
Infelizmente o ritmo positivo do decorrer do filme se perde quando chegamos ao ato final. Isso tudo porque, surge do nada, um vilão dispensável, sendo que ele está ali unicamente para gerar conflito, momentos de pancadaria desnecessária e que não combinam com a proposta do filme. Uma pena, pois no ato final surge Vlad, o pai de Drácula e ele protagonista uma das grandes piadas da trama, onde tira maior sarro do clássico Drácula de Brans Toker de Coppola. 
Apesar desse deslize, Hotel Transilvânia 2 é um divertido filme família, do qual você lamenta dele ser tão curto, pois desejamos continuar naquele divertido hotel fantasmagórico. Que venha então Hotel Transilvânia 3.

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