Sinopse: Adultos,
adolescentes e crianças amam, sofrem, se relacionam e compartilham tudo, sempre
conectados. A internet é onipresente e, nesta grande rede em que o mundo se
transformou, as ideias de sociedade e interação social ganham um novo
significado. Algumas situações como um casal que não tem intimidade; uma garota
que quer ser uma anoréxica melhor; um adolescente que vive em num mundo de
pornografia virtual, fazem o expectador repensar a relações humanas.
Embora jovem, o
cineasta Jason Reitman é um realizador com filmes bem-sucedidos mais por uma boa
escrita do que pelos seus esforços atrás das câmeras. “Homens, Mulheres e
Filhos”, foi um fracasso comercial e, segundo a imprensa especializada,
artístico. Neste que é o seu sexto longa-metragem, Jason Reitman sofreu uma
surra, mas sem nenhum motivo por ter merecido tantos socos.
Baseado no romance
homônimo de Chad Kultgen, “Homens, Mulheres e Filhos” surge com a intenção de retratar
essa geração contemporânea, com pessoas cada vez mais solitárias, sendo que se
ligam umas as outras ao universo online. Há todos os tipos de pessoas, como o
do casal Truby (Adam Sandler e Rosemarie DeWitt), onde cada um de forma
escondida, busca nas redes sociais parceiros sexuais para satisfazer um pouco a
vida. O filho adolescente deles, Chris (Travis Tope), tem a vida sexual
comprometida com o vício por vídeos de sexo.
Outra trama a ganhar destaque
é a de Donna (Judy Greer), mãe solteira maravilhada com a possibilidade de moldar
a sua filha Hannah (Olivia Crocicchia) em uma verdadeira celebridade. Mais do
que registrar as suas habilidades como atriz ou líder de torcida, Donna também
a submete a sessões fotográficas inapropriadas para alimentar um site pessoal.
No centro de tudo isso também tem os namorados Brandy (Kaitlyn Dever) e Tim
(Ansel Elgort): ela sofrendo com uma mãe (Jennifer Garner) que monitora cada
uma de suas ações na Internet e ele se refugiando em um game. Por ultimo, anoréxica
Allison (Elena Kampouris).
No primeiro ato da
trama de “Homens, Mulheres e Filhos”, Jason Reitman se deixa invadir por este
mundo de conexões com inúmeras tomadas, como aquelas em que uma multidão passa
por ambientes públicos sem que uma pessoa não esteja usando o seu próprio
celular, sendo um retrato fiel do que realmente acontece no mundo real.
Infelizmente alguns personagens acabam sendo comprometidos com a essa retratação,
pois acabam não sendo muito bem elaborados, como no caso da personagem Allison.
De qualquer forma, não há
como negar que “Homens, Mulheres e Filhos” nos faz a gente se identificar com a trama,
com uma galeria de personagens humanos que, com as suas diversas falhas perante
um mundo de hoje cheio de informação e que chega por um momento que não sabem
como administrar as suas vidas.
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