Sinopse: Jay Gatsby é um jovem milionário que organizava festas luxuosas cheias de bebidas e gente da alta sociedade de Nova York. O grande objetivo de Gatsby é atrair um antigo amor Daisy Buchanan. O único que sabe disso é Nick Carraway narrador da história e primo de Daisy.
Os filmes de Baz Luhrmann são sempre envoltos de uma tragedia grega com pitadas de humor acalorados, capas de por muitas vezes a gente não saber ao certo em que gênero a produção quer ficar. Mas um dos grandes trunfo de suas obras, é não só pegar um publico mais exigente, como também o publico jovem que vai ao cinema mais para se entreter e sabendo disso, o cineasta nos brinda com uma primeira meia hora de O Grande Gatsby cheia de ritmo, a lá vídeo clipe e com uma trilha sonora contemporânea em plena década de 20. Montagem, fotografia, edição de arte, figurino, tudo jogado aos trancos e barrancos, enchendo os nossos olhos em profusão acelerada raras vezes vistas no cinema e tudo embalado com um 3D competente.
Infelizmente O Grande Gatsby sobre de um pequeno mal visto também nos outros filmes do cineasta, que é o fato da produção ser tão requintada e cheia de energia, que acaba sobrando pouco para os atores demonstrarem um desempenho melhor na tela grande. Não que eles estejam ruins, muito pelo contrario, mas eles jamais superam o apuro técnico envolta deles e o que acaba tornando-os apenas peças de um jogo maior. Tobey Maguire é o único que se sai melhor, ao interpretar o cupido do casal da trama, mas em muitos momentos temos a ligeira sensação de que ele estará balançando em certas teias conhecidas nossas, fazendo a gente sentir saudade do seu melhor período da carreira. O mesmo não pode se dizer do casal central, pois Leonardo Dicaprio não passa química nenhuma quando está contracenando com Carey Mulligan, sendo que ele se sai muito melhor nas cenas que atua ao lado de Maguire.
Embora com esses pesares, as interpretações melhoram na meia hora final, principalmente que surgem momentos cruciais na trama e que exige o melhor de cada um do elenco. De quebra, Baz Luhrmann nos brinda com uma bela homenagem ao Crepúsculo dos Deuses com relação ao destino de um dos personagens. No saldo geral, é um filme que enche os seus olhos, diverti, mas que não foi exatamente dessa vez que Baz Luhrmann conseguiu o equilíbrio perfeito entre a pirotecnia e interpretações inspiradoras.
2 comentários:
Na verdade, os filmes, tanto a versão de 1976, com Robert Redford quanto a de Luhrmann não chegam no âmago da obra de F. Scott Fitzgerald, que é o turbilhão das transformações da.sociedade americana e o fim das grandes fortunas e a ascensão dos novos ricos e das fortunas voláteis que seriam vaporizadas na Depressão; Fitzgerald aponta uma direção que se demoraria muito a ver...
Na verdade, os filmes, tanto a versão de 1976, com Robert Redford quanto a de Luhrmann não chegam no âmago da obra de F. Scott Fitzgerald, que é o turbilhão das transformações da.sociedade americana e o fim das grandes fortunas e a ascensão dos novos ricos e das fortunas voláteis que seriam vaporizadas na Depressão; Fitzgerald aponta uma direção que se demoraria muito a ver...
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