Sinopse: Verão de 1980. Barbara (Nina Hoss) é cirurgiã pediátrica em um hospital a leste de Berlim. Quando as autoridades desconfiam que ela deseja passar para o lado oriental da cidade, ela é transferida para uma pequena clínica no interior, em um vilarejo isolado. Enquanto seu amante, Jörg, que vive em Berlim oriental, prepara a sua fuga, Barbara começa a receber grande atenção do chefe do hospital, André (Ronald Zehrfeld). Será que este homem está apaixonado por ela ou apenas espionando seus atos para o governo?
Embora ainda seja lembrada,
a Guerra fria aos poucos se torna ultrapassada perante as inúmeras historias
que transcorreram no mundo atual "pós 11 de setembro". Contudo, aquele período funciona
muito bem como pano de fundo, para nos apresentar os conflitos humanos tanto de
ontem como de hoje, da desconfiança que persiste e que torna tudo uma paranoia.
Vencedor do Urso de Prata de melhor direção no ultimo festival de Berlim,
acompanhamos Barbara (Nina Ross esplêndida) sendo banida de Berlim para então trabalhar
num hospital do interior, mas que ao mesmo tempo é perseguida a todo o momento
por agentes da Stasi.
Durante todo o filme,
ficamos nos perguntando quais são as verdadeiras motivações da protagonista,
pois durante toda a sua trajetória, ela passa uma aura fria que não permite que
a gente a decifre e tão pouco aqueles em volta dela na trama. O mais que chega próximo
ao verdadeiro "eu" dela é o chefe do hospital, André (Ronald Zehrfeld), que
embora aparenta ser confiável, também não temos uma exata certeza da sua real natureza.
Ambos no fim, participam de um cenário opressivo dentro do hospital, no qual irá fazer que com que suas personalidades se descasquem aos poucos ao longo da projeção.
Com um final em aberto, mas que decifra um pouco a verdadeira natureza da protagonista, Barbara me lembra um pouco os melhores momentos do cinema dos anos 70, sendo que o tema da Guerra Fria naquele período ainda estava fresco, mas que também servia de pano de fundo para apresentar boas historias como essa atual.
Com um final em aberto, mas que decifra um pouco a verdadeira natureza da protagonista, Barbara me lembra um pouco os melhores momentos do cinema dos anos 70, sendo que o tema da Guerra Fria naquele período ainda estava fresco, mas que também servia de pano de fundo para apresentar boas historias como essa atual.
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