Sinopse: Jordan
(Halle Berry) é atendente do sistema de emergência da polícia americana.
Determinado dia, atende uma ligação de uma jovem assustada com o fato de que
existe um homem tentando invadir sua casa. O caso acaba com o pior final
possível e Jordan fica traumatizada. Anos mais tarde, ela se vê diante do mesmo
criminoso, que agora ameaça outra garota, Casey (Abigail Breslin).
Brad Anderson ganhou
bastante notoriedade a partir do filme O Operário de 2005, mas amargou um
retumbante fracasso com o filme Mistério da Rua 7. Porém, ele faz as pazes com
o sucesso com esse Chamada de Emergência, que embora possua alguns momentos
forçados, prende a atenção do espectador e faz com que tememos pelos
personagens principais a cada segundo. A trama também é uma bela desculpa para
conhecer esse mundo pouco explorado no cinema, que é os atendentes do 911 (aqui
é 190), que no final das contas, possui uma imensa responsabilidade quando
atende alguém que precisa de ajuda no outro lado da linha.
Halle Berry
finalmente tem um papel digno de nota, pois desde que ganhou o Oscar de melhor
atriz pela Ultima Ceia, ela parecia estar condenada a famigerada maldição “pós
Oscar” de nunca conseguir melhores papeis. Aqui, ela interpreta uma atendente
competente, mas que tem os seus nervos virados do avesso quando perde a chance
de salvar a vida de uma garota nas mãos de um psicopata (Michael Eklund de Watchmen). Porém, ela tem uma segunda chance de salvar outra vida das mãos (pasmem) do mesmo psicopata.
Vale destacar que a segunda vitima é ninguém menos que a jovem atriz Abigail Breslin, que o mundo conheceu através do ótimo Pequena Miss Sunchine e aqui ela possui uma ótima química com Halle Berry, mesmo que ambas permaneçam boa parte da trama somente se falando pelo telefone. As cenas que ela fica presa dentro do porta mala do assassino enquanto ela fala desesperadamente com a personagem de Berry é digno de nota e faz com que nos prendemos na poltrona a todo o momento. Brad Anderson surpreende ao criar inúmeros obstáculos, tanto para o assassino, como para os mocinhos que tentam caçá-lo a todo custo na estrada, criando então uma verdadeira montanha russa de emoções.
Vale destacar que a segunda vitima é ninguém menos que a jovem atriz Abigail Breslin, que o mundo conheceu através do ótimo Pequena Miss Sunchine e aqui ela possui uma ótima química com Halle Berry, mesmo que ambas permaneçam boa parte da trama somente se falando pelo telefone. As cenas que ela fica presa dentro do porta mala do assassino enquanto ela fala desesperadamente com a personagem de Berry é digno de nota e faz com que nos prendemos na poltrona a todo o momento. Brad Anderson surpreende ao criar inúmeros obstáculos, tanto para o assassino, como para os mocinhos que tentam caçá-lo a todo custo na estrada, criando então uma verdadeira montanha russa de emoções.
Infelizmente nem tudo
são flores para esse filme, pois alem de haver algumas coincidências forçadas, o
cineasta e o roteirista tropeçam feio ao criarem um final digno de comparação
ao clássico Silencio dos Inocentes, mas que destoa completamente de tudo que
foi visto durante o filme. A sensação que se da, que o final mais parece de outro
filme e B alias, fazendo com que a obra por pouco não caia na lista de filmes dispensáveis.
Se não fosse por minutos finais tão falhos, Chamada de Emergência poderia
facilmente estar na lista de filmes indispensáveis desse ano, mas nem tudo é
perfeito.
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