Sinopse: História de John Bennett (Mark
Wahlberg), um homem adulto que tem que lidar com seu estimado ursinho de
pelúcia que ganhou vida como resultado de um desejo de infância…e que se recusa
a deixá-lo desde então.
Estava lendo hoje num blog de HQ, de como é difícil
um relacionamento de um casal, quando o rapaz é um tremendo de um nerd, que
gasta o seu dinheiro com gibis, e que por vezes acaba por deixar a namorada de
lado, mesmo sem má intenção. Não há como negar que esse tipo de situação esteja
cada vez mais se espalhando por ai, de homens com mais de trinta anos, não
largando certos prazeres do seu mundo pop, que embora não são sejam
prejudiciais (até certo ponto), nem todos há de compreenderem isso.
Com isso, o ursinho boca suja Ted do filme,
seria uma espécie de metáfora dessa geração que não quer crescer, que não quer
largar o seu hooby que mais gosta e que acaba tendo uma relação complicada com
a namorada. Esse dilema serve de ponta pé inicial para uma trama, que de inicio
soa como uma fabula (a voz do narrador é Patrick Stewart), mas aos
poucos se escancara como uma verdadeira comedia de humor negro, misturada com lições
de moral sobre como saber amadurecer, mesmo que no fundo o protagonista não irá
largar certos prazeres tão facilmente. Neste quesito, Mark Wahlberg se encaixa perfeitamente como um personagem,
que embora aparente não ter noção de como sua vida ta indo, demonstra ter
iniciativa para mudar, mesmo quando a
tentação bate a sua porta. A grande surpresa, é o fato Mila Kunis jamais passar uma personagem
artificial, no seu desejo de querer que seu amado amadureça, fazendo da sua
personagem Lori a mais convincente de toda a trama, e isso graças ao ótimo esforço
de Kunis que vem demonstrando ser muito talentosa desde Cisne Negro.
Mas o grande curinga do
filme fica por conta mesmo do ursinho TED, que em nenhum momento soa artificial
e nos faz convencer que realmente há um urso contracenando com atores na tela.
Isso graças a ótimos efeitos de captura em movimento, e pela voz Seth MacFarlane(diretor do filme), que da o tom sarcástico
para o personagem, onde sempre dispara piadas certeiras (com direito a duas
corajosas sobre o 11 de setembro) e que faz referencias ao mundo pop aos montes.
Alias, é de impressionar como as piadas, que embora aparentem serem grosseiras,
elas jamais surgem gratuitas, sendo que elas estão ali para nos fazer rir
facilmente, o que é bem diferente de outras comedias politicamente incorretas,
que acreditam que qualquer piada sobre sexo, por exemplo, irá nos fazer rir
facilmente, o que não é verdade. Pois se a piada for feita com grande empenho,
ela com certeza será eficaz, o que acontece na maioria das vezes no decorrer
desse filme.
Com
participação especiais ilustres de Sam J. Jones (sim, o
eterno Flash Gordon dos anos 80) e de um Ryan
Reynolds com atitudes suspeitas, o filme ainda nos brinda com piadas até o
ultimo segundo, onde tira sarro para quem ama Crepúsculo, ou para aqueles que
ainda acreditam que Superman: O Retorno foi um filme injustiçado, que embora eu
seja um pertencente desse grupo, não teve como eu não morrer de rir da piada.
2 comentários:
Terceiro elogio ao filme em um único dia...ok, vocês me convenceram, vou assistir.
Assista Renato pois é muito show
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