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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: Sete Dias com Marilyn

Sinopse: No verão de 1956 o jovem Colin Clark (Eddie Redmayne) vindo de Oxford em busca de sucesso na indústria do cinema trabalhou como assistente no set de filmagem de O Príncipe Encantado. Esta produção reunia duas grandes estrelas Sir Laurece Olivier (Kenneth Branagh) e Marilyn Monroe(Michelle Williams) que estava nesta época em lua-de-mel com seu novo marido o dramaturgo Arthur Miller (Dougray Scott).brQuase 40 anos mais tarde foi publicado o diário de Miller intitulado The Prince The Showgirl and Me ( O Príncipe a Vedete e Eu ) mas uma semana faltava e estas páginas desaparecidas foram publicadas mais tarde com o título My Week With Marilyn ( Minha Semana com Marilyn ). Quando Arthur Miller deixa a Inglaterra Colin decide mostrar a Marilyn os prazeres da vida britânica esta torna-se uma semana idílica em que ele acompanhou uma estrela ansiosa para fugir dos holofotes de Hollywood e da pressão do trabalho.
Não deve ser fácil, para nenhum interprete interpretar outro interprete, principalmente quando esse ultimo, se tornou algo mais ao longo da historia do cinema. No caso de Marilyn Monroe, ela se transformou num dos grandes símbolos da era de ouro do cinema, mas nem por isso, intimidou Michelle Williams, que aceitou o desafio de interpretá-la, numa pequena passagem verídica de sua vida. Baseado no diário de Colin Clark, acompanhamos o mesmo (interpretado por Eddie Redmayne), no dia a dia das filmagens do clássico Príncipe Encantando, que na época foi dirigido e atuado pelo Sr Laurence Olivier (brilhantemente interpretado por Kenneth Branagh), que acaba em maus lençóis, quando não consegue tirar um melhor desempenho da atriz durante as gravações das cenas.
Dirigido por Simon Curtis (Sra. Dalloway), o filme é fiel nas passagens escritas por Colin Clark, embora não vemos uma autentica Marilyn Monroe, e sim uma interpretação original de Michele Williams, que não quis a todo o momento imitar a atriz de uma forma exata, mas sim, criou uma interpretação na qual ela imaginava o que Marilyn poderia ter sido em vida. Com isso, vemos uma Marilyn que se apresenta de uma maneira que agente sempre conheceu, mas que aos poucos vai se descascando, demonstrando ser uma pessoa frágil psicologicamente, que embora tenha tudo, não conseguiu exatamente realizar os seus sonhos em vida. Williams transmite a todo o momento, uma Marilyn que deseja se desvencilhar do mundo que a rodeia, mas que se da conta que já é tarde demais em largar aquilo tudo, tendo apenas que se conformar com os poucos momentos de felicidade que tem. Desses momentos de felicidade, um deles se torna Colin, que vira uma espécie de guia para nos durante á historia, para assim então, conhecermos melhor esse ícone da sétima arte. O grande charme também da produção, fica pela ótima reconstituição de certas passagens da época, que soube muito bem passar o que foi realmente a problemática produção de O Príncipe Encantando, e nestes momentos, Kenneth Branagh está extraordinário, ao representar um dos maiores atores de todos os tempos que foi Olivier. Os momentos em que ele  explode no set, por não conseguir tirar um melhor desempenho  de interpretação de Marilyn, são momentos que beira tanto para tensão como para um humor refinado, que somente Branagh consegue passar.
Com destaque a uma pequena, mas importante participação da veterana Judi Dench, Sete Dias com Marilyn, não é um filme sobre astros, mas de pessoas comuns presas ao seu trabalho, para torná-las imortais nas telas, mesmo que com isso, tenham um alto preço a se  pagar em suas vidas pessoais.


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Um comentário:

renatocinema disse...

Adorei o filme...O roteiro me agradou, pela sinceridade e a atuação da atriz me convenceu.

Belo resultado final.