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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: VIDAS CRUZADAS


Sinopse: Mississipi, década de 1960. Skeeter (Emma Stone) acabou de terminar a faculdade e sonha em ser escritora. Ela põe a cidade de cabeça para baixo quando decide pesquisar e entrevistar mulheres negras que sempre cuidaram das "famílias do sul". Apesar da confusão causada, Skeeter consegue o apoio de Aibileen (Viola Davis), governanta de um amigo, que conquista a confiança de outras mulheres que têm muito o que contar. No entanto, relações são forjadas e irmandades surgem em meio à necessidade que muitos têm a dizer antes da mudança dos tempos atingir a todos.
Baseado no livro de sucesso “A Resposta”, de Kathryn Stockett, o filme tem um elenco feminino de primeira, que faz as mais de duas horas de projeção valer à pena. O filme é uma espécie de denuncia contra a intolerância de uma época, que embora distante nunca custa lembrar que ela existiu. O filme também é uma espécie de abordagem, de um tempo sobre mudanças, e que certos costumes, não tinham como permanecer. Como no caso da independência feminina, que na historia, é muito bem representa por Sheeter (Emma Stone, que estará em breve no novo Homem Aranha), que age de todos os meios para conseguir, não só os seus objetivos, como também ajudar as empregadas negras que sofriam nas mãos dos patrões.
Viola Davis mostra aqui, porque mereceu uma indicação ao Oscar de atriz coadjuvante pelo filme Duvida, porque basta uma fração de segundo dela em cena, que ela simplesmente domina a projeção, seja a cada gesto de dor que sua personagem passa, como também de suas palavras onde carregam o peso que sofre, devido ao preconceito. Porém, é Octavia Spencer (Assalto em dose Dupla) que rouba o filme, ao interpretar uma empregada e melhor amiga de Aibileen (Davis), tudo graças ao seu tom sarcástico e desafiador, contra as pessoas preconceituosas, principalmente contra a sua ex-patroa (Bryce Dallas Howard). A cena em que ela cria um verdadeiro cavalo de tróia para Hilly (Dallas) é um dos melhores e mais engraçados momentos da trama, e com certeza, fez com que a atriz ganhasse o Oscar de atriz coadjuvante.  
Grande sucesso surpresa do ano passado, que acabou levando muitas pessoas a irem ao cinema, para conhecer um tempo em que o preconceito era forte, mas que felizmente existiram pessoas que desafiavam a intolerância.  

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