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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Cine Dicas: Cartaz (28-05-12)



Paraísos Artificiais
Sinopse: Erika é uma DJ de relativo sucesso e muito amiga de Lara. Juntas durante um festival onde Erika trabalhava elas conheceram Nando e juntos vivem um momento intenso. Entretanto logo em seguida o trio se separa. Anos depois Erika e Nando se reencontram em Amsterdã onde se apaixonam . Só que apenas Erika se lembra do verdadeiro motivo pelo qual eles se afastaram pouco após se conhecerem anos antes

O diretor Marcos Prado (Estamira) cria um quadro sobre a geração jovem atual, alienada, envolvidas em drogas, mas que buscam um objetivo na vida, mesmo que tendo que passar por inúmeros percalços para alcançar o seu paraíso pessoal. A trama vem e volta no tempo, criando um verdadeiro quebra cabeça sobre os acontecimentos que acontecem na tela, mas eles vão se encaixando, para então tudo fazer sentido, sobre os encontros e desencontros de Erika (Natalia Dill, ótima) e Nando (Luca Bianchi). O diretor não poupa o espectador com cenas que envolvem sexo e drogas, mas tudo feito de uma forma não muito explicita, mas sim plasticamente bem filmada, que fazem delas essências e que acabam se tornando peças chaves para o enredo.
Embora seja uma trama aparentemente simples e com soluções que beira de um modo forçado, o filme é na verdade é um belo “clipão”, onde a musica, fotografia e câmera lenta, se casam de uma forma bem redondinha e que prendem o espectador, fazendo ele se interessar pelos destinos dos personagens. Embora o diretor Prado, termine a historia de uma maneira, que faz com que a trama continue nas mentes daqueles que assistiram.               


Anjos da Lei

Sinopse: Jenko (Channing Tatum) e Schmidt (Jonah Hill) estudaram juntos, mas jamais foram amigos. A situação muda quando se reencontram na academia de policiais, onde passam a ajudar um ao outro. Já formados, se envolvem em uma confusão ao tentar realizar a prisão de um traficante de drogas, que atuava no parque onde trabalhavam. Remanejados para uma divisão comandada pelo capitão Walters (Ice Cube), onde jovens policiais trabalham infiltrados, eles recebem a missão de desvendar quem é o fornecedor de uma nova e perigosa droga. De volta ao ambiente escolar e atuando sob nomes falsos, Jenko e Schmidt precisam se acostumar aos novos tempos sem perder o foco na tarefa que lhes foi incumbida.

Vinte anos depois do ultimo episodio da série oitentista Anjos da Lei, sua versão ganha às telas para o cinema, e para a surpresa de muitos, é uma adaptação que da certo, por não reverenciar o original, mas por não levar a serio a sua fonte, e com isso, se torna livre para falar por si. Os diretores da animação Ta Chovendo Hamburguer, Phil Lord e Chris Miller, oscilam entre uma quase sátira, para as comedias adultas de adolescente atualmente para criar sua própria versão de Anjos da Lei. Essa reformulação funciona de uma forma tão redondinha, principalmente por causa da boa química dos atrapalhados agentes vividos por Jonah Hill e Channing Tatum. A grande sacada da historia também, esta no fato da dupla ter que encarar uma nova geração de alunos em sua missão, que nada se parecem com a geração do tempo deles, onde atualmente, ser nerd é predominante e o politicamente correto esta por todos os lados.  
Se na vida tudo se copia, então que se reformula. O filme Anjos da Lei é uma prova mais do que bem vinda.  

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