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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cine Especial: MARTIN SCORSESE – CINEMA, FÉ & VIOLÊNCIA: Parte 6


Nos dias 05 e 06 de Maio, estarei participando do curso “MARTIN SCORSESE – CINEMA, FÉ & VIOLÊNCIA”, que será realizado no Museu da Comunicação, criado pelo CENA UM e ministrado pelo critico de cinema, Rodrigo Fonseca. E enquanto a atividade não acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei sobre esse diretor, que deu sangue novo ao cinema americano nos anos 70 e ainda hoje.

O REI DA COMÉDIA

Sinopse: Conta a história de Rupert Pupkin, aspirante a comediante obcecado por se tornar um rei da comédia. Ele encontra seu ídolo e pede para fazer uma participação no talk show dele, porém é sempre enrolado. Pupkin não desiste e começa a mostrar o lado mais doentio de sua obsessão na busca de conseguir o que almeja.

Roteiro e  montagem são muito bem construídos, onde o cineasta consegue fazer a trama balançar, tanto para a comédia como para o drama, que embora sejam gêneros diferentes, não soe nada forçado ou muito menos exagerado. O grande momento do filme vem dos momentos de delírio e grandeza de Rupert, alternando entre seu diálogo improvisado no quarto/porão de sua casa, e a conversa com Jerry num restaurante luxuoso; e o programa de auditório imaginário com fotos em tamanho real de Lisa Minelli e Jerry Langford.
Os desempenhos são ótimos, devido a ótima ideia de  Scorsese em alongar alguns momentos, em que o filme aumenta no suspense de uma forma gradual, através de seu tom cada vez mais desconcertante, em que as investidas de Rupert se tornam mais fortes, tornando o desenrolar da trama inesperado. Uma crítica sombria ao culto dos famosos, que embora não tenha dado muitos louros para o diretor na época, rapidamente o filme se tornou cultuado ao longo do tempo.

Curiosidade: Martin Scorsese declarou em entrevista que ele e Robert De Niro não trabalharam juntos por sete anos devido à intensa carga emocional que O Rei da Comédia trouxe para ambos;
Robert De Niro usou provocações anti-semitas para irritar Jerry Lewis, durante a realização da cena em que seu personagem destrói a casa de campo. Lewis ficou chocado com as ofensas, mas manteve a atuação.


A INVENÇÃO DE HUGO CABRET 
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