Nos dias 05 e 06 de Maio, estarei
participando do curso “MARTIN
SCORSESE – CINEMA, FÉ & VIOLÊNCIA”, que será realizado no Museu da Comunicação, criado
pelo CENA UM e ministrado pelo critico de cinema, Rodrigo Fonseca. E enquanto a
atividade não acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei sobre esse
diretor, que deu sangue novo ao cinema americano nos anos 70 e ainda hoje.
O REI DA COMÉDIA
Sinopse: Conta a história de Rupert Pupkin, aspirante a
comediante obcecado por se tornar um rei da comédia. Ele encontra seu ídolo e
pede para fazer uma participação no talk show dele, porém é sempre enrolado.
Pupkin não desiste e começa a mostrar o lado mais doentio de sua obsessão na
busca de conseguir o que almeja.
Roteiro e montagem são muito bem construídos, onde o
cineasta consegue fazer a trama balançar, tanto para a comédia como para o
drama, que embora sejam gêneros diferentes, não soe nada forçado ou muito menos
exagerado. O grande momento do filme vem dos momentos de delírio e grandeza de Rupert, alternando entre seu diálogo
improvisado no quarto/porão de sua casa, e a conversa com Jerry num restaurante
luxuoso; e o programa de auditório imaginário com fotos em tamanho real de Lisa
Minelli e Jerry Langford.
Os desempenhos são ótimos,
devido a ótima ideia de Scorsese em
alongar alguns momentos, em que o filme aumenta no suspense de uma forma
gradual, através de seu tom cada vez mais desconcertante, em que as investidas
de Rupert se tornam mais fortes, tornando o desenrolar da trama inesperado. Uma
crítica sombria ao culto dos famosos, que embora não tenha dado muitos louros
para o diretor na época, rapidamente o filme se tornou cultuado ao longo do
tempo.
Curiosidade:
Martin Scorsese declarou em entrevista que ele e Robert De Niro não trabalharam
juntos por sete anos devido à intensa carga emocional que O Rei da Comédia trouxe
para ambos;
Robert
De Niro usou provocações anti-semitas para irritar Jerry Lewis, durante a
realização da cena em que seu personagem destrói a casa de campo. Lewis ficou
chocado com as ofensas, mas manteve a atuação.
A
INVENÇÃO DE HUGO CABRET
Leia minha critica já publicada clicando aqui
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