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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 22 de março de 2012

Cine Dica: Em DVD: Toda a forma de amor

Sinopse: Oliver conhece a irreverente e imprevisível Anna (Mélanie Laurent, de Bastardos Inglórios), alguns meses após seu pai Hal Campos (Christopher Plummer) ter falecido. Este novo amor preenche a memória de Oliver com recordações de seu pai, que saiu do armário aos 75 anos, após a morte de sua esposa de 45 anos, para viver uma vida completa e enérgica como gay - que incluía um namorado mais jovem, Andy (Goran Visnjic de ER – Plantão Médico). Estes acontecimentos aproximaram pai e filho, e fizeram com que Oliver agora se dedique a amar Anna com a coragem, o humor e a esperança que seu pai o ensinou.
Saindo por aqui direto em DVD, a principio, esse filme ficara sendo bastante lembrado, por ter sido a produção que deu o primeiro Oscar para o veterano Christopher Plummer. Tardio não é mesmo, principalmente para alguém que atuou em clássicos que são maiores do que a vida, como a Noviça Rebelde e A Queda do Império Romano, mas como já diz o ditado, antes tarde do que nunca. Plummer se entrega a um papel sincero, de um homem que aproveita de todas as formas seus últimos anos de vida, se declarando assumidamente como gay, mesmo tendo por anos ter sido casado com uma mulher. A trama começa com o seu personagem jaz morto, e em meio a isso, acompanhamos as lembranças de seu filho (Ewan Mcgregor), na tentativa de melhor compressão para tentar entender quem era o seu pai, e acompanhando ele, temos o simpático cão Arthur, que por vezes, rouba a cena do filme. Em meio a isso, o protagonista se apaixona por uma imprevisível garota (Mélanie Laurent, ótima), e o filme cria um contraste dessa relação, com a relação e vida que o personagem de Plummer tinha.
O diretor Mike Mills (Impulsividade) brinca com o passado e presente, com uma ligeira montagem, onde cenas de pessoas famosas ou eventos de determinadas épocas, vão saltando na tela, indicando o período em que o personagem de Plummer viveu e fazendo uma comparação com os eventos atuais que o seu filho vive. O filme passa a mensagem, que por mais que as outras épocas fossem diferentes, as pessoas e seus problemas do cotidiano eram os mesmos, só talvez se amassem de uma forma diferente, mas não por isso, que determinados sentimentos, eram mais fáceis de serem administrados. Pode ser sempre lembrado como o filme que deu o premio máximo da indústria cinematográfica ao veterano ator, mas pelo menos, tem muito a dizer!


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Um comentário:

ANTONIO NAHUD disse...

Uma comédia simpática. O filme é de Plummer e ninguém tasca.

O Falcão Maltês