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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 8 de março de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: PODER SEM LIMITES

DEPOIS DESSE FILME, COMO HOLLYWOOD IRÁ FAZER A VERSÃO AMERICANA DE AKIRA??
Sinopse: Três amigos ganham superpoderes de uma substância misteriosa. Quando surgem problemas pessoais eles precisarão muito um do outro.
É fato, que os filmes narrados em primeira pessoa, se tornou a nova forma de sucesso de certos gêneros como os filmes de horror (vide A Bruxa de Blair, Cloverfield e REC), e agora, em filmes de super heróis. Bom, este não é exatamente o filme de super herói tradicional, e sim, a trama mostra o que aconteceria se indivíduos normais começassem a adquirir poderes da noite pro dia e qual seria o lado bom e negativo disso. Dirigido pelo jovem diretor estreante Josh Trank, a trama acompanha (em forma de documentário caseiro) a trajetória de três jovens, Andrew, Matt e Steve (os também estreantes Alex Russel, Michael B, Jordan e Dane DeHaan), jovens comuns que vivem em uma pequena cidade, que da noite pro dia (após o encontro de misteriosas pedras de quartzo), começam adquirir dons sobre humanos.
A graça da trama está no fato de nós acompanharmos gradualmente as mudanças que esses três jovens passam, após os poderes começarem a se manifestarem (desde a voar e a levitar coisas). É impressionante, que embora aja efeitos especiais, o filme passe tamanha realidade. É como se eles realmente adquirisse esses dons, onde nem o céu é o limite, em uma seqüência de vôos espetaculares. Por outro lado, o filme explora aquele velho ditado, que nossas ações é o que representam o que nos somos, então o que aconteceria, se esses poderes caíssem nas mãos de alguém inseguro de si e com vários problemas pessoais? Coisa boa disso não irá sair, e essas características, o personagem Adrew representa. Vitima de bullying na escola, hostilizado pelo pai bêbado e tendo uma mãe à beira da morte, Adrew vive com insegurança interna, e quando surge esses poderes, em vez deles ajudarem, acabam por fazer ele botar para fora todo o ódio que sente contra aqueles que o atormentam. Já Matt, que é primo de Adrew, é o outro lado da moeda, em que vê nestes poderes, um grau enorme de responsabilidade, em com isso, tenta de todos os meios ajudar o seu primo, para que o pior não aconteça.
Devido a tudo isso, é impressionante até que ponto a historia alcança, e quando se acha que a trama tinha tudo que dar, eis que acontece uma reviravolta de 360ª graus, e que acaba selando os destinos dos primos. É neste ponto, que o filme impressiona nos efeitos especiais, fazendo das cenas vôos dignas de nota e que não deve nada a outros filmes onde retrataram os personagens voando, seja em Superman ou na trilogia Matrix, esses alias, atrevo me a dizer, foram superados por esse impactante ato final desse filme. Mas como eu citei no subtítulo dessa matéria, HOLLYWOOD vai ter que pensar duas vezes antes de querer fazer realmente uma versão americana do clássico de animação japonesa AKIRA. Pois quem assistiu aquele clássico de 1988, encontrará semelhanças absurdas neste aqui, principalmente se comparando os atos finais de ambos os filmes. Se Hoollywood já tinha uma batata quente, agora ela esta torrando!
Embora a formula, de filme de primeira pessoa, soe um tanto que forçada, principalmente no já citado ato final, isso acaba se tornando mero detalhe, pois quando se chega a esse determinado ponto da historia, já estamos conquistados, tanto por ela, como pelos personagens, que embora com super poderes, são tão humanos como qualquer um. Com orçamento modesto (apenas R$12 milhões de dólares), Josh Trank pode vir a se tornar o mais novo cineasta com ótimas idéias na cabeça do cinema atual. Desde que faça filmes como esse que impressionam, não somente pelas fantásticas cenas, mas acima de tudo, por uma historia humana e caprichada!


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