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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

CINE MÊS DAS BRUXAS: CINE TRASH: Parte 1

Neste mês das bruxas, vamos relembrar de umas das sessões de filmes que agente assistia na TV que mais deixou saudades, o Cine Trash. O programa comandado pelo saudoso Zé do Caixão exibia filmes de terror de baixo orçamento, mas muitos se tornaram pequenos clássicos do gênero e que muitos se lembram com bastante saudosismo.

Re-animator: A Hora dos mortos vivos
Sinopse: Ao estilo Frankenstein, Herbert West (Jeffrey Combs) é um estudante de medicina que desenvolveu um reagente capaz de reanimar criaturas mortas. Ao lado de seu colega de quarto, Dan Cain (Bruce Abbott), West precisa de corpos frescos para continuar suas experiências mórbida. Porém, seu professor, doutor Carl Hill (David Gale), tem planos de conseguir os créditos da descoberta só para ele… Isso se conseguir manter a cabeça sobre o corpo até o final do filme.
Claramente, tanto o filme quanto o livro, são uma espécie de reinterpretação de Frankenstein na nossa época, mas de uma forma muito mais chocante. Dirigido por Stuart Gordon (A Fortaleza) o filme não poupa o estomago de espectador e entrega um filme ultra violento onde não poupa nem animais (um gato animatronico bem tosco) e tão pouco corpos de pessoas mortas, tudo de uma forma horripilante, mas de uma forma hilária, a beira de um humor negro explosivo.

Apesar do personagem Herbert West (Jeffey Combs, ótimo) ser o responsável pelos eventos que se desencadeiam o verdadeiro circo de horrores, é o doutor Carl Hill (David Gale) o grande vilão da trama, ou pelo menos, da metade para o final, onde ele rouba o filme de uma forma inesperada, auxiliado pela impressionante montagem, maquiagem e duble, que o tornam num ser diabólico com o único intuito de satisfazer os seus desejos. E neste ponto (no ato final) que tudo acontece, com corpos reanimados e altamente violentos, mortes a torto a direito e sangue jorrando na tela. O filme imediatamente se tornou um grande sucesso, rendeu duas seqüências inferiores e inúmeras imitações.
Agora, sinceramente não me lembro desse filme passando de tarde na Band no Cine Trash, mas segundo minha pesquisa havia passado, mas acredito que tenha passado por alguns cortes, mesmo numa época (anos 90) em que o politicamente correto não era tão severo.


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