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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cine Especial: Steven Spielberg: Parte 8

Nos dias 22 e 23 de outubro, estarei participando do curso O FANTASTICO CINEMA DE STEVEN SPIELBERG, na Rua General da Câmera 424 – Porto Alegre/RS. Enquanto os dois dias não vem, por aqui, estarei postando um pouco sobre cada filme que esse fantástico diretor criou e que foi um dos primeiros que fez nascer o conceito “blockbuster”.

Prenda-me Se For Capaz
Sinopse: Baseado na história de Frank Abagnale, ladrão mestre na arte do disfarce e um dos criminosos mais procurados na história dos Estados Unidos. Aqui o agente do FBI, Carl Hanratty, está em seu encalço e faz de tudo para capturá-lo.
Poderia ser mais uma aventura de um vigarista se Steven Spielberg com uma genialidade quase imperceptível não tivesse dado o calor humano e uma diferente empatia a essa história verídica. Com uma forma narrativa que remete aos filmes feitos nos anos 60 e 70 e neste sentido atendem para os letreiros da apresentação, o cineasta expõe esse jogo de gato e rato com mais ênfase na personalidade de Frank Abagnagle Jr (Dicaprio extraordinário) e nos seus conflitos familiares que se entrelaçam a perfeição com a trajetória das vigarices. Produção notável de recriação de época e um sugestivo toque de gênio do mago de trilhas Jhon Willians.

Curiosidade: O sistema de alarme de incêndio do hospital foi desenvolvido no final da década de 80/início da década de 90, bem depois da época em que o filme se passa (década de 60).


Guerra dos Mundos(2005)
Sinopse: Ray (Tom Cruise) é um homem divorciado que trabalha nas docas. Ele não se sente à vontade no papel de pai, mas precisa cuidar de seus filhos, Robbie (Justin Chatwin) e Rachel (Dakota Fanning), quando eles lhe fazem uma de suas raras visitas. Pouco após eles chegarem Ray presencia um evento que mudará para sempre sua vida: o surgimento de uma gigantesca máquina de guerra, que emerge do chão e incinera tudo o que encontra. Trata-se do primeiro golpe de um devastador ataque alienígena à Terra, que faz com que Ray pegue seus filhos e tente protegê-los, levando-os o mais longe possível das armas extra-terrestres.
Apesar da versão clássica do conto ter se tornado bastante conhecida pela narração de Orson Welles na rádio e pela adaptação para o cinema nos anos 50, esse filme tem seus méritos, principalmente pelo fato de Spielberg ser fã, tanto do livro como também suas adaptações anteriores, e com isso, não fez feio. Nos, acostumados a nos vermos Spielberg dirigindo filmes em que os ETs eram sempre bonzinhos (vide ET e Contatos Imediatos de 3º grau), esse filme fecha a trilogia espacial do diretor, onde os aliens não têm nada de bom, e ao mesmo tempo, um retrato “pós 11 de setembro”, já que alguns momentos, o filme faz referencias aquele fatídico dia.
O filme já vale pelo primeiro ato, onde acontece o primeiro ataque. Poderia o diretor simplesmente mostrar os ETs atacando direto, mas em vez disso, ele cria uma verdadeira seqüência de suspense, efeitos especiais, truques de montagem e som, para criar um clima de verdadeira expectativa, para só então, a primeira nave dos seres alienígenas, surgir de uma maneira inusitada e muito bem engenhosa. Muitos na época reclamaram do final, que a trama foi resolvida de uma forma simples demais, mas o caso que essa solução estava no livro desde o principio e Spielberg se tornou fiel a ela, mesmo colocando a trama no dias atuais. O que, da minha parte realmente me incomodou, foi o fato de Spielberg não ter sido corajoso o suficiente com relação ao destino de um dos personagens principais, sendo que na ultima vez que nos vimos ele, era impossível ele ter sobrevivido. Assim como em AI, Spielberg mostrou sinais que perdeu a coragem de ser um pouco mais ousado depois de ter ficado mais velho.
Criticas a parte, eu gosto de me lembrar desse filme, mais pelo fato de ter conhecido pela primeira vez Dakota Fanning e ter tido a certeza que ela iria mais longe, o que realmente aconteceu.

Curiosidade: Steven Spielberg possui uma das poucas cópias do manuscrito usado por Orson Welles em sua transmissão pelo rádio do livro "Guerra dos Mundos", a qual leu em uma audição juntamente com o elenco do filme;


Munique
Sinopse: Apos atentado de 11 atletas nas Olimpíadas de Munique, em 1972, o governo israelense convoca um jovem patriota e sua equipe para matar os acusados pelo planejamento do massacre.
Assistir a Munique é como se voltasse no tempo e chegássemos em pleno inicio dos anos 70, pois Spielberg faz uma fantástica reconstituição da época, dando a ligeira sensação que o filme foi feito realmente em 1972. O filme também serve como alivio para o critico mais exigente, já que foi uma prova, de que Spielberg não perdeu sua ousadia, em tentar se superar, e novamente ele cria um filme adulto ousado e que pode muito bem se equiparar a outras obras primas adultas dele, como A Lista de Schindler. Aqui, o mundo da espionagem e terrorismo são postos na mesma mesa, elevando a um novo grau de ambos os lados, e ao mesmo tempo, é um assustador retrato de ontem e hoje sobre esse delicado assunto que é o terrorismo, que sempre existiu e sempre existira enquanto não houver uma solução definitiva. Os segundos finais enlaçam o que foi o terrorismo daquele tempo e do mundo "pós 11 de setembro". Uma imagem simples, mas que diz tudo. Destaco o incrível desempenho de Eric Bana, que provou que não viveria apenas sendo conhecido por ter sido um dos interpretes do Hulk no cinema.

Curiosidade: Bem Kingsley faria parte do elenco de Munique mas teve que deixar o papel devido a conflitos de agenda. Em seu lugar foi contratado Geoffrey Rush. - Guri Weinberg interpreta o próprio pai em Munique.


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3 comentários:

Gilberto Carlos disse...

Adoro os filmes de Steven Spielberg, mas Munique nunca assisti. Preciso ver, apesar de ele ter sido muito criticado... www.gilbertocarlos-cinema.blogspot.com

Marcelo Castro Moraes disse...

Assista Munique Gilberto, não vai se arrepender. Estarei te seguindo e se puder me siga.

Gilberto Carlos disse...

Já seguindo o teu blog, Marcelo, que aliás é muito bom... Abraços!