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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Cine Dica: Em DVD e Blu-ray: O Discurso do Rei

Sinopse: A história do rei George VI pai da atual rainha da Inglaterra Elizabeth II. Após ver seu irmão Edward (Guy Pearce) abdicar o trono inglês o jovem George (Colin Firth) se vê obrigado a assumir a coroa. Dono de uma gagueira que lhe deixa em maus bocados com os súditos o rei busca a ajuda do &147terapeuta da fala&148 Lionel Logue (Geoffrey Rush). Em meio a tudo isso precisa juntar forças para comandar o país na Segunda Guerra Mundial.
Muito cinéfilos (incluindo eu próprio) não gostou de ver esse filme ganhar o Oscar de melhor filme, em um ano que filmes de grande calibre como A Origem, Cisne Negro, Bravura Indômita e Toy Story 3 estavam concorrendo. Mas não a como negar que o filme possui suas qualidades, principalmente com relação ao elenco.
Colin Firth finalmente ganha seu merecido Oscar, premio que havia sido negado no ano anterior no maravilhoso Direito de Amar. Aqui, pode não ser seu melhor desempenho, mas com certeza não é fácil interpretar um personagem histórico e principalmente gago em publico e que luta para tentar desfazer esse problema (algo que a academia adora premiar). Mas quem da o show aqui mesmo é realmente Geoffrey Rush, que da um verdadeiro banho com quem contra cena com ele. Não importa se for protagonista ou coadjuvante ele sempre rouba a cena e aqui não é diferente ao fazer o medico do rei e que usa os seus dons para tentar curar da sua gagueira. As cenas em que ambos trabalham nesse problema são dignas de nota e são os melhores momentos do filme.
Apesar do segundo ato meio arrastado e de Helena Bonham Carter estar apenas ok, o filme fecha com chave de ouro em seu ato final quando finalmente acontece o grande discurso do rei para o publico e é ai que tanto a direção de Tom Hooper e a interpretação de Colin Firth fazem um belo casamento.
Com uma reprodução de época impecável e com um ótimo elenco, O Discurso do Rei talvez tenha ganhado reconhecimento um tanto que exagerado, mas pelo menos não é outro Shakespeare apaixonado a ganhar Oscar que muitos imaginavam.

2 comentários:

ANTONIO NAHUD disse...

Realmente é um bom filme. Mereceu o Oscar. Os outros concorrentes também eram medianos.

O Falcão Maltês

Felipe Rocha disse...

Normalmente eu não gosto dos filmes indicados nem dos q ganham o oscar, mas realmente esse ano tive q reconhecer... Pouca vezes vi uma lista de indicação tão boa qto a desse ano. E Discurso do Rei ter ganho me agradou, aliás, qualquer um dos indicados seriam boas escolhas.