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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: Rasga Coração


Sinopse: Manguari Pistolão é ao mesmo tempo um herói e um homem comum. Atuante na militância em boa parte da vida, agora terá que enfrentar o mesmo que seu pai: seu filho, Luca, pretende deixar a faculdade de Medicina e ingressar de vez no movimento hippie. Em um crescente conflito com as escolhas do garoto, verá seu passado sendo reinventado na figura dele.

O cinema brasileiro muda de acordo com as mudanças em que o país vai passando ao longo do seu tempo. Se Neville D'Almeida havia retratado um Rio de Janeiro em que se restringia os pobres das favelas do resto da cidade no clássico Rio Babilônia (1982) o mesmo, então, retorna ao cenário em 2015, onde a elite vai aos morros para usufruir da vista, drogas e bebidas em Esse Vento Frio que a Chuva Traz. É o mesmo cineasta autoral, mas cujo seus filmes seguem as mudanças vertiginosas de um país vivendo sempre na corda bamba.
Em tempos indefinidos, existem cada vez mais cineastas brasileiros olhando para o passado e tentando, ao menos, fazer uma analise sobre o que deu certo e errado ao longo desse percurso. Embora tenha se acertado melhor na área documental até recentemente, Jorge Furtado jamais escondeu em seus longas metragens a sua posição política com relação à crise atual em que assola o nosso país desde meados de Junho de 2013, onde ocorreram os grandes protestos elaborados por essa nova geração de brasileiros. É aí que ele usa isso como mote principal para a realização de Rasga Coração, onde num único filme ele visita duas épocas distintas uma da outra, mas com semelhanças que carregam em si alguns acertos, mas também inúmeros erros.
A trama se divide entre o início dos anos 80, época em que, aos poucos, estava ocorrendo à redemocratização, com o início dos primeiros movimentos de protestos do ano de 2013. Manguari Pistolão (Marco Ricca) foi um militante contra o sistema e que, após se acomodar em trabalhos de repartição, tenta de todas as formas em se manter estável com a sua família. Seu filho Luca (Chay Suede) adere aos movimentos de protesto contra as escolas, ganhando apoio do seu pai, mas até que ponto isso vem a valer?
Em um mesmo filme testemunhamos o mesmo país, mas de épocas diferentes e cujas causas soam familiares, mas tendo consequências diferentes. Pistolão lutou até onde pode no que ele acreditava, mesmo tendo consequências que, posteriormente, começariam a lhe assombrar. Se num primeiro momento ele deseja que o seu filho siga o mesmo caminho, por outro lado, os pensamentos e lutas desse último soam que indefinidos, mesmo ele sabendo que é preciso lutar por uma causa, mas não sabendo exatamente qual delas. No meu entendimento, Jorge Furtado, talvez, queira nos dizer que os movimentos de Junho de 2013 tenham sido inconsequentes, pois os mesmos não apontavam um caminho definido e se criando, então, um espaço aberto para se germinar os retrocessos elaborados por partidos políticos. 
Porém, o passado de Pistolão nos mostra que, tantos os erros como acertos, podem ter consequências que podem tardar, mas que não deixarão de vir. O jovem Pistolão (aqui vivido por João Pedro Zappa) seria, então, uma representação de um novo Brasil redemocratizado, mas aceitando as propostas que viriam a deixá-lo acomodado, não o fazendo entender as mudanças que viriam e culminando na formação do seu futuro filho. Um Brasil acomodado teria sido a causa de termos sofrido um segundo golpe do nosso tempo? 
Jorge Furtado lança essa, além de muitas perguntas para todos nós, mas que a maioria não obterá, por agora, respostas que nos faça compreender esse complexo mosaico de eventos que nos aflige. Porém, no plano final da trama, Pistolão e sua esposa (Drica Moraes) se dão conta que o ambiente em que vivem está mudando, sendo que onde havia sol, por exemplo, é agora coberto por sombras de arvores e edifícios. As mudanças vão acontecendo, conforme as nossas atitudes ou pensamentos do próximo. 
Rasga o Coração é sobre um Brasil que vive entre acertos e erros em sua história e cujo passado sempre nos causara consequências para o nosso futuro. 


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Cine Curiosidade "Primavera no Castelo" tem estréia de sucesso em São Paulo no Clube Hebraica, Teatro Arthur Rubinstein com presença de convidados, amigos e da atriz internacional de cinema Cris Lopes.




 
Dirigido por Hélcio Muller, Regente Regina Kinjo e Direção Cênica e Figurino de Paula Neves, espetáculo reune jovens talentos Jovens músicos talentosos: instrumentistas, coralistas/cantores da Escola Municipal de Música de São Paulo e bailarinos da Escola de Dança do Theatro Municipal brilharam na estréia do espetáculo "Primavera no Castelo" extremamente envolvente ao estilo europeu. A soprano solista Mariana Neves Silveira foi destaque em seu canto solo, experiente em óperas e peças, Mariana possui 10 obras no currículo com apenas 18 anos e seu irmão, o jovem músico violinista Eric Neves Silveira estreou com mais dois colegas violinistas com Regência da conceituada Regina Hiromi Kinjo, Diretora do espetáculo junto com o Idealizador e Diretor Geral Helcio Muller. Cenografia e figurinos transportaram o público para a época renascentista com Direção de Cena e Figurinos de Paula Neves. Convidados e amigos prestigiaram o espetáculo entre eles: a atriz internacional de cinema Cris Lopes marcou presença para cumprimentar os amigos do espetáculo. Cris que já esteve diversas temporadas na Europa onde especializou-se em cinema e prestigiou óperas européias, definiu "Primavera no Castelo" em uma palavra:"ESPETACULAR"  (comenta a atriz de cinema Cris Lopes) que está no longa metragem juvenil Bia 2.0 esta semana no Brasil estreando no Espaço Itaú Cinema Augusta no qual que teve participação especial e a atriz vai atuar em mais 03 longas nacionais confirmados, um deles com Jackson Antunes no longa policial Metrópole 153.



"O espetáculo "Primavera no Castelo" Renascimento Europeu dos Séculos XVI e XVII surgiu com o objetivo de proporcionar uma vivência aos alunos das Escolas de Música e Dança de São Paulo através de uma viagem aos séculos XVI e XVII, utilizando como referência manuscritos importantes cancioneiros da época e também do Tratado Orchesographie de T. Arbeau, um verdadeiro marco sobre coreografias de danças e instrumentação renascentistas. A instrumentação do Ensemble reune a família das flautas doce, violinos, cello, contrabaixo, trompetes, trombones, harpa, violão, percussão além de outros mais raros como o krumhorn, gemshorn, cravo, guitarra barroca e alaúde. Apesar de serem instumentos com afinação moderna (A=440hz) todo o repertório foi trabalhado com uma interpretação historicamente orientada, baseada em pesquisas de manuscritos, partituras e retórica musical de época, uma experiência inesquecível para os 100 participantes entre instrumentistas, coralistas/cantores e bailarinos. O repertório traz canções e peças instrumentais de vários países como Espanha, França, Inglaterra, Itália bem como algumas obras do Cancioneiro Sefaradita (judaico ibérico). 

Os textos se referem ao amor como em "Pase El Agoa", "Come Again", outros falam da primavera "La Rosa Enflorece", "Ce Moys de May", "Now is the Month Of Maying", a bíblica passagem do nascimento do patriarca Abraão "Quando El Rey Nimrod" e terminando com uma festa onde todos comem e bebem comemorando a vida "Hoy Comamos Y Bebamos". As danças do programa também seguiram os passos e orientações do tratados antigos começando com a dança baixa - Pavane - "Belle Qui Tiens Ma Vie" de passos simples e repetitivos, que tinham caráter calmo e imponente, para desfile e entrada dos casais em um salão palacial. Já a "Les Bouffons" era uma dança tipicamente teatral dançada por cavaleiros e amazonas, em pares. A "Gagliarde Ferrarese", ao contrário da Pavane, era uma dança mais rápida, saltitante, que exigia bastante habilidade e força dos dançarinos. A última dança "Bransle* de Chevaux (cavalos)" era uma típica dança francesa renascentista, formada em linha ou roda, com o detalhe dos dançarinos imitarem o patear de um cavalo em momentos da coreografia." (Helcio Muller, Idealizador e Diretor Geral)  EQUIPE: Concepção e Direção Geral: Helcio Muller; Direção Geral e Regência: Regina Hiromi Kinjo; Direção de Cena e Figurino: Paula Neves; Pianista Correpetidor: Juliano Kerber; Auxiliar de Ensaio: Barbara Olivier Garcia; Coordenador de Dança: Flávio Lima; Coreógrafo: Armando Aurich; História da Dança: Miriam Yayoi Matsuda Sardo; Coordenadora Pedagógica: Mavi Chiachietto; Ensaiador de Dança: Gustavo Lopes, Guivalde de Almeida e José Ricardo Tonazelli; Consutlor: Elimar Plinio Machado (UEL-Londrina - PR); Fotos: Renato Rena, Sung Hwan; FIlmagens: R30 Filmes, Rodney Borges; Secretário Municipal de Cultura: André Sturm.

 

Fan Page Cine & TV: atriz internacional Cris Lopes (entrevistas e trailers Brasil e exterior): https://www.facebook.com/crislopesoficial



CRÈDITO FOTOS: Amigas: atriz de cinema Cris Lopes e Diretora Cênica Paula Neves. ovens e Diretoras: Violinista Eric Neves Silveira e solista Mariana Neves Silveira com Paula Neves e Dir. Regente Regina Kinjo.Palco fotos: Espetáculo "Primavera no Castelo" Dir. Geral Helcio Muller e Regência Regina Kinjo e Dir.Cena Paula Neves.

Divulgação:

Brasil/Portugal/Argentina/Canadá/USA/Japão:IMPRENSA CL: (5511) 3582.7654/3835.7205  - EntrevistasWHATSAPP:(5511)99653.0651.email:imprensacl@terra.com.br                                                                                   

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Cine Especial: Cinema Queer – Identidade e Diversidade: Extra


Depois de muito batalha ocorreu neste final de semana o curso Cinema Queer - Identidade e Diversidade no Centro Cultural CEEE de Porto Alegre. Agradecimento ao Jorge Ghiorzi e a ministrante Rosangela Fachel de Medeiros por essa ótima atividade construtiva e provando que a resistência cultural cinematografica se mantem firme e forte em tempos de nebulosos. E que venham novas conquistas para todos nós cinéfilos. 

Leia também: Especial Cinema Queer clicando aqui.