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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 6 de maio de 2025

Cine Dica: Em Cartaz - 'Thunderbolts'

Sinopse: Um grupo de super vilões e anti-heróis entram em missões para o governo. Baseado na série de quadrinhos de mesmo nome.

Eu sempre gosto de comparar o gênero de Super Heróis para o cinema com o gênero de faroeste, já que ambos foram levados para as telas ao máximo, mas chegando ao seu esgotamento. A Marvel, por exemplo, viu a sua fórmula de sucesso não atrair mais o grande público e testemunhar os seus últimos projetos desagradando aqueles que esperavam algo novo. "Thunderbolts" (2025) talvez seja uma prova que a Casa das Ideias tenha ouvido as críticas, já que o filme vai pôr um outro caminho até então inédito, identificável e mais humano.

Dirigido por Jake Schreier, o filme conta a história de Yelena Belova, Bucky Barnes, Guardião Vermelho, Fantasma, Treinadora e John Walker, figuras nada heróicas e que são somente recrutadas para missão obscuras comandadas da CIA Valentina Allegra de Fontaine. Porém, ela decide eliminá-los para apagar provas de sua corrupção dentro do governo dos EUA. O que ela não esperava é a união dessas figuras nada heróicas e fazendo com que ela ative o projeto Sentinela.

Desde "Vingadores - Ultimato" (2019) a Marvel não sabia ao certo para que caminho trilhar, pois o filme havia atingido o teto. O problema foi justamente investir ainda em fórmulas desgastadas, sendo que o mundo havia mudado durante a Pandemia e se o mundo real muda é questão de tempo para que os filmes caminhem com os ventos da mudança do mundo real. Dito isso, temos aqui personagens que precisam lidar não somente com um possível vilão, como também com relação a eles mesmos.

Yelena Belova, por exemplo, ainda sofre com a perda da irmã Viúva Negra, além de se sentir cada vez mais no piloto automático em missões sujas e que cada vez lhe deixam mais deprimida. Florence Pugh nos brinda com uma ótima interpretação, já que ela consegue passar para a sua personagem toda a dor que ela está passando e fazendo assim com que o público se identifique com ela, pois o que ela passa todos nós já passamos um dia e cabe ela enfrentar o seu próprio vazio interior. Falando em vazio, o filme vai ainda mais a fundo, não somente com os demais personagens em cena, como também através da figura de Bob, interpretado por Lewis Pullman e se tornando peça primordial da trama.

O charme do filme como um todo está entre a interação dos protagonistas, já que eles são distintos um do outro, mas possuindo dilemas similares com relação aos erros do passado. Embora a maioria já tenha aparecido nos outros filmes e séries do estúdio, é curioso observar como o roteiro foi bem escrito para compreendermos quem é quem e fazendo com que o marinheiro de primeira viagem não tenha a preocupação de assistir as demais produções do passado. O filme, portanto, se distância de um mero produto e tendo sido criado com uma preocupação maior de ser mais cinema, mesmo quando o próprio estúdio ainda hoje dá a sua palavra final.

Outro fator negativo visto nas produções anteriores foi o acúmulo de CGI em diversas cenas, sendo que elas pareciam terem sido criadas às pressas e fazendo que elas somente poluíssem as tramas. Aqui não é o caso, já que há muito mais efeitos práticos, cenas de ação mais verossímeis e fazendo com que a gente sinta o peso e o impacto delas. A cena da perseguição na estrada, por exemplo, é digna de nota, sendo que ela soa mais realística e menos plástica.

É claro que o estúdio ainda possui o seu vício pelas velhas fórmulas das quais não consegue se desvencilhar, como no caso do humor inserido em momentos até mesmo dramáticos e nos passando a sensação de que foi colocado em última hora para dizer o mínimo. Felizmente nesta questão tudo cai nas costas do personagem Guardião Vermelho, mas sendo um alívio cômico proposital, já que ele se torna uma espécie de âncora para que a sua filha Yelena e os demais integrantes não caíam perante o desânimo da missão, por vezes, quase impossível. David Harbour possui uma simpatia em abundância e fazendo com que isso torne o seu personagem ainda mais rico em cena.

Essa autoestima, por sua vez, será a arma principal para que os integrantes enfrentem justamente o vazio, não somente com relação aos seus medos interiores, como também da ameaça final que surge de uma maneira inesperada. Eles precisam sim enfrentar um super ser, mas ele é a representação da insegurança, medo e ansiedade que todos os personagens em cena enfrentam e cabe a união de todos para que consigam eliminá-lo. Se por um lado a solução final possa soar um tanto previsível, ao menos até lá os realizadores nos brindam com um verdadeiro show de efeitos práticos e alinhado com um ótimo desempenho do elenco.

Curiosamente, é interessante observar que a desavença dos personagens contra a famigerada Valentina é solucionada de uma forma tão simples, mas ao mesmo tempo nos proporcionando uma surpresa inesperada e muito bem-vinda. E como não poderia deixar de ser, há uma cena pós-crédito que nos passa uma ideia sobre o futuro do grupo, muito embora ela possa ser facilmente dispensada, já que o filme funciona muito bem sem ela. Já passou da hora da Marvel começar a se preocupar em fazer mais cinema e não somente um mero produto para que o público seja obrigado em obter outras peças desse grande tabuleiro que haviam criado. "Thunderbolts" dá um novo respiro ao gênero de super-heróis da Marvel para as telonas, pois fazia tempo que não nos identificamos com personagens tão humanos e que lidam com problemas similares aos nossos. 

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segunda-feira, 5 de maio de 2025

Cine Especial: Clube de Cinema - 'Bolero: A Melodia Eterna'

Sinopse: Paris, década de 1920. A empresária Ida Rubinstein escolheu Maurice Ravel para compor o balé de sua próxima produção. Em busca de inspiração, o compositor mergulha em suas memórias, amores e fracassos para dar forma à sua obra-prima: o Bolero.

No universo da música existem artistas que se tornam conhecidos por uma única obra, mas sendo o suficiente para entrar na história. Até lá, cabe ao artista passar por percalços e testar a sua força de vontade como um todo. "Bolero: Melodia Eterna" (2024) fala sobre um dos maiores compositores da história, mas do qual se viu envolvido em diversos obstáculos para a realização de sua maior obra prima.

Dirigido por Anne Fontaine, do filme "Agnus Dei" (2015), o filme conta a história sobre o compositor Maurice Ravel, onde o foco está no processo criativo que o levou a criar um dos maiores clássicos da música do último século que foi "Bolero". Para alcançar esse feito, antes disso, a coreógrafa Ida Rubinstein encomendou uma trilha especial para embalar a nova apresentação de balé do seu grupo de dança. Porém, há um bloqueio criativo assombrando o próprio artista e que o fará enfrentar a sua própria pessoa.

Com sensibilidade, Anne Fontaine constrói um filme cujo eventos vistos na tela são de acordo com a visão do seu protagonista, sendo que a sua história é fragmentada e fazendo com que a gente testemunhe o passado e o presente do protagonista em diversos pontos do longa. A escolha para esse formato se dá ao fato de compreendermos melhor o porquê ele ter dificuldade de realizar uma obra que o faça se consagrar, ou os motivos que o levam a não agradar aqueles que se dizem entendedores de uma boa música. Porém, dos fracassos nasce um catalisador que o faz não desistir e pela sua persistência que nos chama atenção no decorrer da história.

Com uma bela reconstituição de época, Anne Fontaine aproveita para nos brindar com uma Paris menos conservadora do início do século e nos revelar uma realidade mais rica e da qual a cultura falava mais alto. A fotografia, por exemplo, transita entre as cores quentes de tempos mais dourados, para uma preta e branca e que revela tempos mais mórbidos e dos quais o protagonista terá que enfrentar. Tudo isso orquestrado por uma visão bem autoral da cineasta, mas da qual funciona ainda melhor graças a ótima atuação de Raphaël Personnaz como Ravel.

Protagonista de títulos como "Julia(s)" (2022),  Raphaël Personnaz talvez tenha obtido aqui o seu melhor desempenho na carreira, onde constrói um Ravel obcecado pela perfeição, mas ao mesmo tempo se sentindo atormentado perante aqueles que o criticam. Curiosamente, esse Ravel se apresenta como um ser respirando somente através da música e cujos outros prazeres ele deixa em segundo plano, muito embora o papel feminino se torne algo importante do decorrer do enredo. Vale destacar que Raphaël Personnaz consegue nos transmitir o sentimento do seu personagem através do seu olhar e o que torna a sua atuação ainda mais poderosa diga-se de passagem.

Em termos de olhar, por exemplo, o filme explora com delicadeza os problemas de saúde que o compositor teve no decorrer dos últimos anos, sendo que há um jogo de cenas sobre até que ponto é verdade ou mentira com relação ao que o protagonista observa. Até lá, o realizador testemunha o seu maior feito que é a criação da música "Bolero' e do qual muito bem apresentado através de duas apresentações, mas criando sentimentos distintos em tais momentos. Após ouvi-la, tudo que podemos fazer é somente lamentar a partida tão precoce deste grande artista e que ainda tinha muito a oferecer em vida.

"Bolero: Melodia Eterna" é sobre a busca pela perfeição no universo da música, mas onde o artista terá que enfrentar os seus detratores além dos seus próprios temores. 

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Cine Dica: Sessão Especial Clube de Cinema (06/05): "A Famosa Invasão dos Ursos na Sicília" na Sala Redenção

Na próxima terça-feira, nosso encontro será às 19h na Sala Redenção, para mais uma sessão do Ciclo de Cinema de Animação! Desta vez, exibiremos a fábula europeia A Famosa Invasão dos Ursos na Sicília (2019), dirigida pelo premiado ilustrador Lorenzo Mattotti e baseada no clássico infantil de Dino Buzzati.

Misturando aventura, fantasia e crítica social, o filme acompanha um grupo de ursos que, famintos após um inverno rigoroso, descem das montanhas em busca de alimento — e acabam enfrentando o exército do Duque da Sicília. Uma história cativante e visualmente deslumbrante, para todas as idades.


A entrada na Sala Redenção é sempre franca, traga seus amigos!

Confira os detalhes abaixo:

SESSÃO CLUBE DE CINEMA


Local: Sala Redenção – Cinema Universitário da UFRGS (Rua Eng. Luiz Englert, 333 – Campus Central)

Data: Terça-feira, 06/05, às 19h

A Famosa Invasão dos Ursos na Sicília

(La famosa invasione degli orsi in Sicilia)

França/Itália, 2019, 82 min, classificação livre

Direção: Lorenzo Mattotti

Roteiro: Lorenzo Mattotti, Jean-Luc Fromental, Thomas Bidegain

Baseado na obra de Dino Buzzati


Sinopse: Passando fome após um rigoroso inverno, os ursos descem as montanhas até os vales da Sicília em busca de alimento. Lá, enfrentam o exército do Duque e outros perigos em uma jornada marcada por batalhas, descobertas e transformações. Uma animação envolvente que reflete sobre o poder, a convivência e a perda da inocência.

Esperamos você para mais uma sessão especial do nosso Ciclo de Cinema de Animação 2025!

Até lá!

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Cine Especial: Próximo Cine Debate - 'O Quarto ao lado'

Sobre o filme: Pedro Almodóvar já estava namorando a ideia de trabalhar em obras de língua inglesa já algum tempo. Embora isso possa soar estranho em um primeiro momento, ele prova que ainda manteve a sua visão com relação ao mundo mesmo em território americano como no curta "Voz Humana" (2021) e na média metragem "Estranha Forma de Vida" (2023). Em seu primeiro longa-metragem em língua inglesa, "O Quarto ao Lado" (2024) revela um Almodóvar mais sintonia com relação ao mundo e revelando os seus pensamentos através das duas protagonistas da trama como um todo.

Na história, baseada na obra da escritora Sigrid Nunez, acompanhamos sobre as jornalistas Ingrid (Julianne Moore) e Martha (Tilda Swinton), que foram muito amigas no passado quando trabalhavam juntas em uma mesma editora. Devido aos trabalhos distintos, isso fez com que elas se distanciassem ao longo dos anos, mas se reencontrando após Martha revelar para a sua amiga que está sofrendo de um câncer terminal. Em meio a isso, Ingrid carrega uma grande responsabilidade com relação a um pedido que Martha faz para ela.

Confira a minha crítica já publicada clicando aqui e participe do próximo Cine Debate. 

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domingo, 4 de maio de 2025

Cine Dica: CineClube Torres - Distopias/Utopias do Antropoceno


“A Era da Estupidez” da britânica Franny Armstrong é o primeiro filme de abril no Cineclube Torres, segunda-feira dia 7, às 20h, inaugurando o ciclo de abril sobre distopias e utopias da era contemporânea, o Antropoceno, na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo.

Recentemente o cinema tem explorado sempre mais a articulação de estruturas ficcionais com o registro documental. O ano é 2055. O mundo vive constantemente em caos diante das catástrofes naturais que ocorrem por conta das severas alterações climáticas. Este é ponto de partida da produção britânica “The Age of Stupid” que sabiamente mistura ficção com documentário, porque afinal qualquer semelhança com a recente emergência climática não é mera coincidência.

O título já não deixa dúvidas quanto à crítica do ser humano, incapaz até agora de uma mudança de rumo, mas a obra soa também como um acalorado e eficaz apelo para que todos nós contribuamos a reverter o rumo da história. O lançamento mundial do filme teve lugar no dia 22 de Setembro de 2009, poucos meses antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, também conhecida como COP15, realizada em Copenhague, Dinamarca, que aperfeiçou o protocolo de Kyoto.

“Criado com elementos que comprovam a nossa atual era do individualismo, A Era da Estupidez possui um tom didático que o torna necessário” (Leonardo Campos, Plano Crítico). A sessão, com entrada franca, abre ciclo de abril “Distopias/Utopias do Antropoceno”, realizado na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, pelo Cineclube Torres, ciclo que terá filmes como “Dias Perfeitos” de Wim Wenders, “Playtime” de Jaques Tati e encerrando com outra ficção documental, “Nomadland” de Chloé Zhao.

Mais informações no site oficial da sala clicando aqui. 

sexta-feira, 2 de maio de 2025

Cine Especial: Revisitando ‘Nasce Uma Estrela'

Quando “Nasce uma Estrela” chegou aos cinemas em 2018 não faltou pessoas desinformadas dizendo que se tratava de uma reconstituição dos primeiros anos de carreira da cantora Lady Gaga. Quando foram assistir no cinema perceberam então que não era bem isso, mas sim uma história de amor com requintes dramáticos, atuações dignas de nota e uma trilha musical de primeira. Porém, essa não é a primeira vez que a história chega aos cinemas.

“Nasce uma Estrela” já tinha obtido três versões anteriores para as telas. A primeira foi em 1937, na versão menos conhecida, estrelada por Janet Gaynor. Em 1954, foi a vez de Judy Garland na pele da protagonista da trama. Barbra Streisand e Kris Kristofferson formaram a dupla principal da versão de 1977. Já em 2018 foi a vez de Lady Gaga e Bradley Cooper que emocionaram o público com a bela, romântica e triste história de amor.

Nas mãos de qualquer outro cineasta, acredito eu, a obra correria sério risco de se tornar uma comédia romântica sem sal e esquecível. Porém, para a surpresa de muitos, coube ao ator Bradley Cooper, não somente atuar em cena, como também dirigir a obra como um todo. O resultado acaba se tornando surpreendente, principalmente por se tratar de seu primeiro trabalho no ramo da direção.

Tendo se tornado conhecido a partir da comédia de grande sucesso “Se Beber Não Case” (2009), Cooper foi construindo aos poucos uma carreira versátil, em filmes como, por exemplo, “O Lado Bom da Vida” (2012) e “Sniper Americano“(2014), onde em ambos os casos ele foi indicado ao Oscar de melhor ator. Nessa nova empreitada, Cooper nos espanta, tanto na frente como por trás das câmeras e tendo total segurança na elaboração de diversas cenas.

Num tom quase documental em diversos momentos, Cooper nos passa um perfeccionismo em cada cena em que ele elaborou, das quais foram pensadas na melhor forma para conquistar quem fosse assistir o longa no cinema. O mais surpreendente é que, além de atuar e dirigir, ele acaba cantando em momentos que fizeram me lembrar da atuação de Jeff Bridges no filme “Coração Louco” (2009), porém, se tornando muito mais intenso. Mas acho que ninguém imaginava que a atuação dele ao lado de Lady Gaga daria tão certo e fazendo com que se tornassem queridinhos do público.

Com uma carreira mais do que sólida no mundo da Música, Lady Gaga decidiu ingressar no universo do cinema não faz muito tempo. Tendo feito participações especiais em “Machete Mata” (2013) e “Sin City 2 – A Dama Fatal” (2014), ambos de Robert Rodriguez, Gaga chamou atenção da crítica pela sua atuação na quinta temporada da série “American Horror History” (2015), do qual lhe valeu um surpreendente Globo de Ouro de Melhor Atriz dramática. No papel de uma cantora decadente que ganha o estrelato graças ao seu amado, Gaga tem o seu primeiro grande papel da carreira, mas que muito se deve também ao Bradley Cooper em cena.

Não é preciso ser gênio para perceber que ela sempre rouba a cena quando solta a voz, principalmente pela música, “Shallow”, da qual foi vencedora do Oscar em 2019 e cantada ao lado de Cooper. Aliás, a química de ambos em cena é o que faz o filme obter um coração próprio, mesmo quando ela não faz nada além do que ser ela mesma. Contudo, vale destacar a cena da banheira, em que ambos os personagens discutem e Gaga se sobressai num momento digno de nota.

Com um elenco de coadjuvante de peso, incluindo Sam Elliott, Andrew Dice Clay, Dave Chappelle e Anthony Ramos, “Nasce Uma Estrela” tinha tudo para dar errado, mas veio a se tornar uma das mais agradáveis surpresas dos últimos anos.

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Cine Dica: Sessão Clube de Cinema (26/04) - "Bolero: A Melodia Eterna" na Cinemateca Paulo Amorim

Neste sábado, nosso encontro será na Cinemateca Paulo Amorim para assistirmos Bolero: A Melodia Eterna, novo filme da cineasta Anne Fontaine. Um drama musical que resgata a criação de uma das composições mais famosas da música clássica, mergulhando na intimidade do compositor Maurice Ravel e na efervescência artística da Paris dos anos 1920.


Confira os detalhes da sessão:


SESSÃO SÁBADO CLUBE DE CINEMA

📅 Data: Sábado, 03/05/2025, às 10h15 da manhã

📍 Local: Cinemateca Paulo Amorim – Sala Norberto Lubisco

(Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre)

Bolero: A Melodia Eterna

(Bélgica/França, 2024, 120 minutos, 14 anos)

Direção: Anne Fontaine

Elenco: Raphaël Personnaz, Doria Tillier, Jeanne Balibar


Sinopse: Paris, década de 1920. A empresária Ida Rubinstein escolhe Maurice Ravel para compor o balé de sua próxima produção. Em busca de inspiração, o compositor mergulha em suas memórias, amores e fracassos para dar forma à sua obra-prima: o Bolero.

Nos vemos lá!

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