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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 5 de maio de 2025

Cine Especial: Clube de Cinema - 'Bolero: A Melodia Eterna'

Sinopse: Paris, década de 1920. A empresária Ida Rubinstein escolheu Maurice Ravel para compor o balé de sua próxima produção. Em busca de inspiração, o compositor mergulha em suas memórias, amores e fracassos para dar forma à sua obra-prima: o Bolero.

No universo da música existem artistas que se tornam conhecidos por uma única obra, mas sendo o suficiente para entrar na história. Até lá, cabe ao artista passar por percalços e testar a sua força de vontade como um todo. "Bolero: Melodia Eterna" (2024) fala sobre um dos maiores compositores da história, mas do qual se viu envolvido em diversos obstáculos para a realização de sua maior obra prima.

Dirigido por Anne Fontaine, do filme "Agnus Dei" (2015), o filme conta a história sobre o compositor Maurice Ravel, onde o foco está no processo criativo que o levou a criar um dos maiores clássicos da música do último século que foi "Bolero". Para alcançar esse feito, antes disso, a coreógrafa Ida Rubinstein encomendou uma trilha especial para embalar a nova apresentação de balé do seu grupo de dança. Porém, há um bloqueio criativo assombrando o próprio artista e que o fará enfrentar a sua própria pessoa.

Com sensibilidade, Anne Fontaine constrói um filme cujo eventos vistos na tela são de acordo com a visão do seu protagonista, sendo que a sua história é fragmentada e fazendo com que a gente testemunhe o passado e o presente do protagonista em diversos pontos do longa. A escolha para esse formato se dá ao fato de compreendermos melhor o porquê ele ter dificuldade de realizar uma obra que o faça se consagrar, ou os motivos que o levam a não agradar aqueles que se dizem entendedores de uma boa música. Porém, dos fracassos nasce um catalisador que o faz não desistir e pela sua persistência que nos chama atenção no decorrer da história.

Com uma bela reconstituição de época, Anne Fontaine aproveita para nos brindar com uma Paris menos conservadora do início do século e nos revelar uma realidade mais rica e da qual a cultura falava mais alto. A fotografia, por exemplo, transita entre as cores quentes de tempos mais dourados, para uma preta e branca e que revela tempos mais mórbidos e dos quais o protagonista terá que enfrentar. Tudo isso orquestrado por uma visão bem autoral da cineasta, mas da qual funciona ainda melhor graças a ótima atuação de Raphaël Personnaz como Ravel.

Protagonista de títulos como "Julia(s)" (2022),  Raphaël Personnaz talvez tenha obtido aqui o seu melhor desempenho na carreira, onde constrói um Ravel obcecado pela perfeição, mas ao mesmo tempo se sentindo atormentado perante aqueles que o criticam. Curiosamente, esse Ravel se apresenta como um ser respirando somente através da música e cujos outros prazeres ele deixa em segundo plano, muito embora o papel feminino se torne algo importante do decorrer do enredo. Vale destacar que Raphaël Personnaz consegue nos transmitir o sentimento do seu personagem através do seu olhar e o que torna a sua atuação ainda mais poderosa diga-se de passagem.

Em termos de olhar, por exemplo, o filme explora com delicadeza os problemas de saúde que o compositor teve no decorrer dos últimos anos, sendo que há um jogo de cenas sobre até que ponto é verdade ou mentira com relação ao que o protagonista observa. Até lá, o realizador testemunha o seu maior feito que é a criação da música "Bolero' e do qual muito bem apresentado através de duas apresentações, mas criando sentimentos distintos em tais momentos. Após ouvi-la, tudo que podemos fazer é somente lamentar a partida tão precoce deste grande artista e que ainda tinha muito a oferecer em vida.

"Bolero: Melodia Eterna" é sobre a busca pela perfeição no universo da música, mas onde o artista terá que enfrentar os seus detratores além dos seus próprios temores. 

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Cine Dica: Sessão Especial Clube de Cinema (06/05): "A Famosa Invasão dos Ursos na Sicília" na Sala Redenção

Na próxima terça-feira, nosso encontro será às 19h na Sala Redenção, para mais uma sessão do Ciclo de Cinema de Animação! Desta vez, exibiremos a fábula europeia A Famosa Invasão dos Ursos na Sicília (2019), dirigida pelo premiado ilustrador Lorenzo Mattotti e baseada no clássico infantil de Dino Buzzati.

Misturando aventura, fantasia e crítica social, o filme acompanha um grupo de ursos que, famintos após um inverno rigoroso, descem das montanhas em busca de alimento — e acabam enfrentando o exército do Duque da Sicília. Uma história cativante e visualmente deslumbrante, para todas as idades.


A entrada na Sala Redenção é sempre franca, traga seus amigos!

Confira os detalhes abaixo:

SESSÃO CLUBE DE CINEMA


Local: Sala Redenção – Cinema Universitário da UFRGS (Rua Eng. Luiz Englert, 333 – Campus Central)

Data: Terça-feira, 06/05, às 19h

A Famosa Invasão dos Ursos na Sicília

(La famosa invasione degli orsi in Sicilia)

França/Itália, 2019, 82 min, classificação livre

Direção: Lorenzo Mattotti

Roteiro: Lorenzo Mattotti, Jean-Luc Fromental, Thomas Bidegain

Baseado na obra de Dino Buzzati


Sinopse: Passando fome após um rigoroso inverno, os ursos descem as montanhas até os vales da Sicília em busca de alimento. Lá, enfrentam o exército do Duque e outros perigos em uma jornada marcada por batalhas, descobertas e transformações. Uma animação envolvente que reflete sobre o poder, a convivência e a perda da inocência.

Esperamos você para mais uma sessão especial do nosso Ciclo de Cinema de Animação 2025!

Até lá!

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Cine Especial: Próximo Cine Debate - 'O Quarto ao lado'

Sobre o filme: Pedro Almodóvar já estava namorando a ideia de trabalhar em obras de língua inglesa já algum tempo. Embora isso possa soar estranho em um primeiro momento, ele prova que ainda manteve a sua visão com relação ao mundo mesmo em território americano como no curta "Voz Humana" (2021) e na média metragem "Estranha Forma de Vida" (2023). Em seu primeiro longa-metragem em língua inglesa, "O Quarto ao Lado" (2024) revela um Almodóvar mais sintonia com relação ao mundo e revelando os seus pensamentos através das duas protagonistas da trama como um todo.

Na história, baseada na obra da escritora Sigrid Nunez, acompanhamos sobre as jornalistas Ingrid (Julianne Moore) e Martha (Tilda Swinton), que foram muito amigas no passado quando trabalhavam juntas em uma mesma editora. Devido aos trabalhos distintos, isso fez com que elas se distanciassem ao longo dos anos, mas se reencontrando após Martha revelar para a sua amiga que está sofrendo de um câncer terminal. Em meio a isso, Ingrid carrega uma grande responsabilidade com relação a um pedido que Martha faz para ela.

Confira a minha crítica já publicada clicando aqui e participe do próximo Cine Debate. 

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domingo, 4 de maio de 2025

Cine Dica: CineClube Torres - Distopias/Utopias do Antropoceno


“A Era da Estupidez” da britânica Franny Armstrong é o primeiro filme de abril no Cineclube Torres, segunda-feira dia 7, às 20h, inaugurando o ciclo de abril sobre distopias e utopias da era contemporânea, o Antropoceno, na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo.

Recentemente o cinema tem explorado sempre mais a articulação de estruturas ficcionais com o registro documental. O ano é 2055. O mundo vive constantemente em caos diante das catástrofes naturais que ocorrem por conta das severas alterações climáticas. Este é ponto de partida da produção britânica “The Age of Stupid” que sabiamente mistura ficção com documentário, porque afinal qualquer semelhança com a recente emergência climática não é mera coincidência.

O título já não deixa dúvidas quanto à crítica do ser humano, incapaz até agora de uma mudança de rumo, mas a obra soa também como um acalorado e eficaz apelo para que todos nós contribuamos a reverter o rumo da história. O lançamento mundial do filme teve lugar no dia 22 de Setembro de 2009, poucos meses antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, também conhecida como COP15, realizada em Copenhague, Dinamarca, que aperfeiçou o protocolo de Kyoto.

“Criado com elementos que comprovam a nossa atual era do individualismo, A Era da Estupidez possui um tom didático que o torna necessário” (Leonardo Campos, Plano Crítico). A sessão, com entrada franca, abre ciclo de abril “Distopias/Utopias do Antropoceno”, realizado na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, pelo Cineclube Torres, ciclo que terá filmes como “Dias Perfeitos” de Wim Wenders, “Playtime” de Jaques Tati e encerrando com outra ficção documental, “Nomadland” de Chloé Zhao.

Mais informações no site oficial da sala clicando aqui. 

sexta-feira, 2 de maio de 2025

Cine Especial: Revisitando ‘Nasce Uma Estrela'

Quando “Nasce uma Estrela” chegou aos cinemas em 2018 não faltou pessoas desinformadas dizendo que se tratava de uma reconstituição dos primeiros anos de carreira da cantora Lady Gaga. Quando foram assistir no cinema perceberam então que não era bem isso, mas sim uma história de amor com requintes dramáticos, atuações dignas de nota e uma trilha musical de primeira. Porém, essa não é a primeira vez que a história chega aos cinemas.

“Nasce uma Estrela” já tinha obtido três versões anteriores para as telas. A primeira foi em 1937, na versão menos conhecida, estrelada por Janet Gaynor. Em 1954, foi a vez de Judy Garland na pele da protagonista da trama. Barbra Streisand e Kris Kristofferson formaram a dupla principal da versão de 1977. Já em 2018 foi a vez de Lady Gaga e Bradley Cooper que emocionaram o público com a bela, romântica e triste história de amor.

Nas mãos de qualquer outro cineasta, acredito eu, a obra correria sério risco de se tornar uma comédia romântica sem sal e esquecível. Porém, para a surpresa de muitos, coube ao ator Bradley Cooper, não somente atuar em cena, como também dirigir a obra como um todo. O resultado acaba se tornando surpreendente, principalmente por se tratar de seu primeiro trabalho no ramo da direção.

Tendo se tornado conhecido a partir da comédia de grande sucesso “Se Beber Não Case” (2009), Cooper foi construindo aos poucos uma carreira versátil, em filmes como, por exemplo, “O Lado Bom da Vida” (2012) e “Sniper Americano“(2014), onde em ambos os casos ele foi indicado ao Oscar de melhor ator. Nessa nova empreitada, Cooper nos espanta, tanto na frente como por trás das câmeras e tendo total segurança na elaboração de diversas cenas.

Num tom quase documental em diversos momentos, Cooper nos passa um perfeccionismo em cada cena em que ele elaborou, das quais foram pensadas na melhor forma para conquistar quem fosse assistir o longa no cinema. O mais surpreendente é que, além de atuar e dirigir, ele acaba cantando em momentos que fizeram me lembrar da atuação de Jeff Bridges no filme “Coração Louco” (2009), porém, se tornando muito mais intenso. Mas acho que ninguém imaginava que a atuação dele ao lado de Lady Gaga daria tão certo e fazendo com que se tornassem queridinhos do público.

Com uma carreira mais do que sólida no mundo da Música, Lady Gaga decidiu ingressar no universo do cinema não faz muito tempo. Tendo feito participações especiais em “Machete Mata” (2013) e “Sin City 2 – A Dama Fatal” (2014), ambos de Robert Rodriguez, Gaga chamou atenção da crítica pela sua atuação na quinta temporada da série “American Horror History” (2015), do qual lhe valeu um surpreendente Globo de Ouro de Melhor Atriz dramática. No papel de uma cantora decadente que ganha o estrelato graças ao seu amado, Gaga tem o seu primeiro grande papel da carreira, mas que muito se deve também ao Bradley Cooper em cena.

Não é preciso ser gênio para perceber que ela sempre rouba a cena quando solta a voz, principalmente pela música, “Shallow”, da qual foi vencedora do Oscar em 2019 e cantada ao lado de Cooper. Aliás, a química de ambos em cena é o que faz o filme obter um coração próprio, mesmo quando ela não faz nada além do que ser ela mesma. Contudo, vale destacar a cena da banheira, em que ambos os personagens discutem e Gaga se sobressai num momento digno de nota.

Com um elenco de coadjuvante de peso, incluindo Sam Elliott, Andrew Dice Clay, Dave Chappelle e Anthony Ramos, “Nasce Uma Estrela” tinha tudo para dar errado, mas veio a se tornar uma das mais agradáveis surpresas dos últimos anos.

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Cine Dica: Sessão Clube de Cinema (26/04) - "Bolero: A Melodia Eterna" na Cinemateca Paulo Amorim

Neste sábado, nosso encontro será na Cinemateca Paulo Amorim para assistirmos Bolero: A Melodia Eterna, novo filme da cineasta Anne Fontaine. Um drama musical que resgata a criação de uma das composições mais famosas da música clássica, mergulhando na intimidade do compositor Maurice Ravel e na efervescência artística da Paris dos anos 1920.


Confira os detalhes da sessão:


SESSÃO SÁBADO CLUBE DE CINEMA

📅 Data: Sábado, 03/05/2025, às 10h15 da manhã

📍 Local: Cinemateca Paulo Amorim – Sala Norberto Lubisco

(Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre)

Bolero: A Melodia Eterna

(Bélgica/França, 2024, 120 minutos, 14 anos)

Direção: Anne Fontaine

Elenco: Raphaël Personnaz, Doria Tillier, Jeanne Balibar


Sinopse: Paris, década de 1920. A empresária Ida Rubinstein escolhe Maurice Ravel para compor o balé de sua próxima produção. Em busca de inspiração, o compositor mergulha em suas memórias, amores e fracassos para dar forma à sua obra-prima: o Bolero.

Nos vemos lá!

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quinta-feira, 1 de maio de 2025

Cine Dica: Streaming - 'Demolidor: Renascido'

Sinopse: Após um evento trágico em sua vida, Demolidor desiste de ser um vigilante. Porém, o Rei do Crime se torna prefeito de Nova York e faz o protagonista repensar sua posição.  

As três temporadas de "Demolidor" pela Netflix representavam um passo à frente se compararmos o que a Marvel/Disney estava fazendo com os demais heróis para o cinema. Após o término da série, o personagem retornou exclusivamente para o Disney plus e fazendo a gente se perguntar se o lado mais pé no chão e cru se manteria neste novo recomeço do personagem. Pois bem, "Demolidor: Renascido" (2025) mantém o que havia funcionado com personagem nas temporadas anteriores, mas se tornando parcial com relação a promessa de que seria um recomeço para o herói cego na tela.

A trama se passa um ano depois após uma terrível perda que faz Matt Murdock (Charlie Cox) deixar de ser o Demolidor e começar a se dedicar mais a sua vida profissional como advogado de defesa. Porém, Wilson Fisk (Vincent D’Onofrio), ex-chefe da máfia, se torna o novo prefeito da cidade de Nova York e cria uma verdadeira caça às bruxas contra os vigilantes da cidade. Não demora muito para que Murdock repense sobre as suas escolhas.

Inicialmente foi prometido que essa nova temporada seria uma espécie de recomeço do personagem e fazendo com que o marinheiro de primeira viagem não fosse obrigado a ver o que havia acontecido anteriormente. Porém, se percebe que há mudança de rumo no decorrer dos episódios e cuja informações jogadas na trama faz com que essa temporada se torne interligada com as temporadas anteriores como um todo. Se por um lado mantém as raízes do que havia começado no passado, por outro, se dá a nítida impressão de que estamos diante de dois tipos de séries em uma e fazendo com que isso se perca a sua personalidade própria.

Ao menos Charlie Cox segura as pontas novamente em uma interpretação segura e tendo a chance de revelar o lado mais humano do personagem como advogado no decorrer dos episódios. Já o seu inimigo Wilson Fisk está mais assustador do que nunca, tendo mais poder em mãos e cuja atuação de Vincent D’Onofrio torna o seu personagem ainda mais imprevisível e perigoso. A cena em que o herói e o vilão tomam café juntos no primeiro episódio é uma clara referência ao clássico "Fogo Contra Fogo" (1995) e se tornando um dos melhores momentos da série.

Em termos de ação não é insuficiente também, muito embora elas fiquem aqui em segundo plano e tendo maior destaque na reta final da temporada. Elas, por sua vez, são violentas, realistas e remetendo a melhor fase do personagem nas HQ quando era roteirizado pelo quadrinista Frank Miller. Velhos e novos personagens vão surgindo no decorrer dos episódios e culminando em um beco sem saída que fará o herói não ter muitas escolhas.

No saldo geral esse recomeço termina com um saldo positivo, mesmo não entregando exatamente com relação ao que os realizadores haviam prometido. Resta saber se a próxima temporada irá manter a qualidade, ou até mesmo levar o personagem para novos patamares, pois Demolidor é um dos heróis mais humanos e falhos das HQ e é por isso mesmo que dá para construir boas histórias em cima dele. Tudo é questão da boa vontade da toda poderosa Marvel.

"Demolidor - Renascido" não é exatamente o que foi prometido, mas obtendo a nossa atenção graças a construção de personagens bem elaborados e extremamente humanos.  


Onde Assistir: Disney+  

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