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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sábado, 26 de outubro de 2019

Cine Dica: Em Blu-Ray - DVD – VOD: 'Girl'


“Girl” é sobre a luta árdua de uma personagem em busca do seu lugar no mundo e que não medirá esforços para obter esse feito. Confira a minha crítica completa no site Cinesofia clicando aqui. 

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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre: 'O Menino Que Fazia Rir' - SORRIA

Sinopse: A infância do famoso humorista Hape Kerkeling é cheia de humor, mas ao mesmo tempo é marcada por experiências dolorosas e traumáticas na República Federal Alemã das décadas de 1960 e 1970. 

muitos humoristas usaram o seu humor para driblar as adversidades da vida e obtendo assim a sua principal arma contra as suas tristezas. É claro que é difícil sorrir sempre, principalmente em épocas mais cinzentas, mas nunca é demais se esforçar, pois se for desistir aí sim irá perder. No filme "O Menino Que Fazia Rir" testemunhamos um pequeno inocente que não desistiu de sorrir, mesmo com as adversidades que surgiram ao longo do percurso de sua vida.
Dirigido pela cineasta Caroline Link, o filme conta a história da infância de um dos humoristas de maior relevância na Alemanha, Hans-Peter Kerkeling, que se consagrou no mundo artístico também como ator, apresentador e roteirista. O que muitos de seus fãs sequer imaginam é que a sua infância foi uma verdadeira história de tragédia. Porém, isso não o impediu de sorrir e espalhar a sua alegria para as pessoas em sua volta.
Nos primeiros minutos de projeção já nos damos conta que o pequeno protagonista é a verdadeira alma da obra. Com grande intensidade, Julius Weckauf se entrega de corpo e alma ao jovem Hape Kerleling e cuja sua presença ofusca os demais do elenco que se encontram em cena. Porém, é preciso reconhecer o esforço dos demais do elenco, onde nas expressões dos mesmos conseguimos enxergar um olhar de espanto e amor perante um jovem cheio de luz e que passa esperança em situações em que eles não enxergam nenhuma boa perspectiva.
Desse elenco, podemos destacar Luise Heyer, que interpreta a mãe do jovem protagonista e que transita entre a luz e sombras daquela vida. É por ela, por exemplo, que o filme se transforma, onde a fotografia de cores quentes cheias de esperança dá lugar aos tons escuros e fazendo a gente se preparar pelo inevitável. É nesses momentos que o jovem protagonista irá experimentar as dores da vida, principalmente vindo do universo dos adultos, mas com ajuda dos mesmos ele consegue obter um equilíbrio necessário e para assim seguir em frente e abraçar pelo que ele estava predestinado a ser.
É claro que estamos falando de um filme que reconstitui de forma romanceada a vida de uma celebridade e, portanto, não se surpreenda que alguns momentos do filme soe um tanto que romanceado demais. Porém, em tempos em que cada vez mais os filmes sintetizam os tempos difíceis que nós vivemos, nunca é demais pararmos um pouco e sorrirmos para nós fortalecermos."O Menino Que Fazia Rir" é uma pequena declaração de amor para aqueles que se prezam em fazer as pessoas sorrirem contra os obstáculos desse mundo. 

Nota: "O Menino que Fazia Rir" será exibido para associados e não associados na no próximo domingo. Local: Sala Paulo Amorim, Casa de Cultura Mário Quintana as às 10:15 horas. Meia entrada para o público em geral: R$ 7,00. Associados do Clube de Cinema não pagam.


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Cine Dicas: Estreias Do Final De Semana (25/10/19)

A Maratona de Brittany

Sinopse: Vivendo há anos em Nova York, Brittany sente-se constantemente cansada, além de chateada por perceber que sua rotina angustiante possui um peso cada vez mais forte nas decisões que toma. 

Alex Câmera 10 

Sinopse: O filme se debruça sobre a decisão do idolatrado jogador Alex de voltar a vestir a camisa do Coritiba depois de destacadas passagens por times nacionais e internacionais. 

Downton Abbey

Sinopse: A família Crawley, proprietária de um vasto território no interior da Inglaterra, e as mudanças que enfrentam com a chegada do século XX.

Luta de Classes 

Sinopse: Corentin, filho de Paul e Sofia, tem um mistério: em sua escola e nos ambientes que frequenta, ele só se relaciona com crianças semelhates a ele. Na sala de aula, essa identificação - que não se sabe qual - é o ponto que o une a seus amigos.

Os 3 Infernais 

Sinopse: Após escapar da prisão onde viveu por 10 anos, Otis conhece Winslow e organiza um plano para libertar também sua irmã, Baby. Os "Rejeitados do Diabo" fogem para o México, matando inúmeras pessoas pelo caminho.


Os Príncipes 

Sinopse: Em uma noite quente no Rio de Janeiro, dois homens estão em busca de prazer e violência. Eles convidam duas prostitutas para acompanhá-los nessa arriscada e intensa aventura.
Zumbilândia - Atire Duas Vezes  

Sinopse: Anos depois de se unirem para atravessar o início da epidemia zumbi nos Estados Unidos, quatro amigos – Columbus, Tallahassee, Wichita e Little Rock – seguem buscando novos lugares para habitação e sobrevivência.


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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Cine Dicas: Próximas Atrações Do Clube de Cinema De Porto Alegre (24/10/19)

Dor e Glória

Boa Noite
Segue a programação do Clube de Cinema para o próximo final de semana e segunda-feira.

SÁBADO
Local: Cinemateca Capitólio Petrobras
Data: 26/10/2019, às 15:30 horas
"O Clube dos Canibais"

Brasil, 2018, 81 min, 18 anos.
Direção: Guto Parente
Elenco: Tavinho Teixeira, Ana Luiza Rios, Pedro Domingues
Sinopse: Otavio e Gilda são da elite brasileira e membros do The Cannibal Club. Os dois têm como hábito, comer seus funcionários. Quando Gilda acidentalmente  descobre um segredo de Borges, um poderoso congressista e líder do clube, ela acaba colocando sua vida e a de seu marido em perigo.
Ingressos para o público em geral: R$ 16,00 e R$ 8,00.
Associados do Clube de Cinema não pagam. * * * * *
Leia a minha crítica já publicada clicando aqui. 

DOMINGO
Local: Sala Paulo Amorim, Casa de Cultura Mário Quintana
Data: 27/10/2019, às 10:15 horas
"O Menino que Fazia Rir"

Alemanha, 2018, 100 min, 14 anos.
Direção: Caroline Link
Elenco: Julius Weckauf, Luise Heyer, Sönke Möhring, Diana Amft
Sinopse: Um dos humoristas mais conhecidos na Alemanha, Hans-Peter Kerkeling consagrou-se no mundo artístico também como ator, apresentador e roteirista. O que muitos de seus fãs sequer imaginam é que a sua infância foi uma verdadeira história de tragédia — que ele transformou em humor.
Meia entrada para o público em geral: R$ 7,00.
Associados do Clube de Cinema não pagam.

SEGUNDA
Local: Sociedade Germânia
Data: 28/10/2019, às 20 horas
"Dor e Glória"; de Pedro Almodóvar.
Associados do Clube de Cinema e convidados não pagam.
Estacionamento gratuito entrada pela rua Castro Alves.
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Confira também:



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Cine Dica: Em Cartaz: 'Malévola: Dona do Mal' - Uma Continuação Que Faz o Original Se Tornar Ainda Melhor

Sinopse: Malévola e sua afilhada Aurora começam a questionar os complexos laços familiares que as prendem à medida que são puxadas em direções diferentes por casamentos, aliados inesperados e novas forças sombrias em jogo. 

"Malévola" (2014) foi uma grata surpresa para os fãs do famoso conto de fadas. Ao invés de cair no óbvio, o filme explorou um lado até então desconhecido do conto e Angelina Jolie nos brindou em uma atuação que nasceu para ela como um todo. Infelizmente, "Malévola: Dona do Mal" fica aquém do esperado, mesmo com um visual incrivelmente belo.
Dirigido agora por Joachim Rønning, do filme "Piratas do Caribe - A Vingança de Salazar" (2017), o filme se passa cinco anos após os eventos do filme original e Aurora é a agora rainha dos Moors e é pedida em casamento pelo príncipe Phillip (Harris Dickinson). Ela aceita o pedido e, com isso, parte rumo ao reino de Ulstead ao lado de Malévola (Angelina Jolie), no intuito de conhecer seus futuros sogros, John (Robert Lindsay) e Ingrith (Michelle Pfeiffer). Porém, a reunião familiar desencadeia situações que irão se tornar irreversíveis.
Basicamente essa continuação é uma repetição do filme original, onde vemos malévola transitar novamente entre o bem e o mal. Porém, os roteiristas exploram mais uma vez a sua real origem e dosando elementos até mesmo mitológicos e familiares para aqueles que curtem o gênero fantástico. Particularmente eu acho isso um tanto forçado, pois a mitologia de malévola estava mais do que estabelecida e ao tentar explorar algo novo com relação as  suas raízes nada mais é do que uma desculpa para haver essa sequência.
Visualmente o filme é arrebatador em termos de fotografia e edição de arte. O que faltava no filme original aqui é explorado em até o seu último grau e transformado aquele universo mágico em algo maior e visualmente arrebatador. É preciso reconhecer também o belíssimo cenário onde moram os seres que possuem o mesmo sangue da protagonista e que desejam lutar contra a raça humana.
Fora isso, não há mais nada vindo do filme que possa nos surpreender e tão pouco nos pegar desprevenidos.  Já no primeiro ato da trama fica bastante óbvio, por exemplo, que a Rainha Ingrith é a vilã da história e que sua personagem só não se torna mais previsível ainda graças atuação competente da veterana Michelle Pleifffer mesmo em um papel tão limitado como esse. E se por um lado o Príncipe Phillip (Harris Dickinson) poderia ter sido facilmente interpretado por outro ator, em contrapartida, a relação de mãe filha entre Malévola e Aurora é o que ainda nos encanta, mesmo quando isso fica de uma forma bem secundária na trama.
O ato final reserva até bons momentos de pura ação, mesmo quando algumas situações parecem até algo copiado do que nós já havíamos testemunhado na trilogia "O Senhor Dos Anéis". Quando os minutos finais chegam, nos damos conta que tudo ficou no mais do mesmo e tornando a existência dessa continuação unicamente para ganhar dinheiro. "Malévola: Dona do Mal" veio apenas para tornar o filme original em algo muito mais prazeroso de ser assistido.  


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Cine Dica: Exibições especiais de Raymond Chauvin e Otto Guerra

CINEMA EXPERIMENTAL DE RAYMOND CHAUVIN NO DIA MUNDIAL DO PATRIMÔNIO AUDIOVISUAL  A CIDADE DOS PIRATAS DE OTTO GUERRA EM PRÉ-ESTREIA
Cidade Dos Piratas

No domingo, 27 de outubro, às 16h, a Cinemateca Capitólio Petrobras celebra o Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual com sessão gratuita Cinéma de Salon: O Cinema Experimental de Raymond Chauvin, com 9 pequenos filmes realizados por um dos nomes mais marcantes da produção em Super-8 do Brasil. A sessão tem entrada franca. No domingo, 27 de outubro, às 19h, ocorre a sessão de pré-estreia do longa-metragem A Cidade dos Piratas, de Otto Guerra, com a presença do diretor e de integrantes da equipe. O valor do ingresso é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

CINÉMA DE SALON:
O CINEMA EXPERIMENTAL DE RAYMOND CHAUVIN
O programa apresentado na Cinemateca Capitólio Petrobras foi um dos destaques da programação da 1ª Mostra Cine Brasil Experimental, realizada em São Paulo, em setembro deste ano. A sessão conta com o apoio do Festival Curta 8, de Curitiba, da ABPA (Associação Brasileira de Preservação Audiovisual), da pesquisadora e curadora Lila Foster e da preservadora Carlinda Maria Fischer Mattos, profissional responsável pelo acervo fílmico do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa. A sessão marca a homenagem da Cinemateca Capitólio Petrobras ao trabalho realizado por Carlinda Fischer Mattos e pela equipe do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa para a preservação do cinema realizado no Rio Grande do Sul. 
Apresentação adaptada do texto publicado no catálogo da 1ª Mostra Cine Brasil Experimental. A seleção “Cinema de Salon: O Cinema Experimental de Raymond Chauvin” foi apresentada inicialmente no Festival Curta 8 em 2012, com curadoria de Lila Foster. Raymond Chauvin foi um personagem marcante na cena Super-8 de Porto Alegre. Nascido na França, chegou ao Brasil aos 18 anos e se fixou na capital gaúcha, onde trabalhou como professor de francês. Entre autorretratos, filmes pintados e riscados direto na película, quase sempre sem edição, pensando a montagem no próprio ato de filmar, teria feito cerca de 400 filmes – uma parcela está sob a guarda do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa, em Porto Alegre. “Cinéma de Salon” era o nome que Chauvin dava às pequenas sessões para convidados que, muitas vezes, saíam das projeções com os filmes que distribuía como presente.

FILMES (exibição digital)
Café Jornal (Raymond Chauvin, 1970-1980c, 3′)
Anti-cinema (?) (Auto retrato n. 4) (Raymond Chauvin, 1970-1980c, 3’)
Iconoclasta (Raymond Chauvin, 1970-1980c, 3’)
Decadentismo (Amador n. 5) Um Manifesto (Raymond Chauvin, 1970-1980c, 3’)
Metamorfose (Raymond Chauvin, 1970-1980c, 3’)
Metamorfose 2 (Raymond Chauvin, 1970-1980c, 3’)
Decadente n. 4 (Raymond Chauvin, 1970-1980c, 3’)
Improviso n. 2 (Raymond Chauvin, 1970-1980c, 3’)
Non-figuratif (Raymond Chauvin, 1970-1980c, 3’)

A CIDADE DOS PIRATAS
Brasil, 2018, 85 minutos, DCP
Direção: Otto Guerra
Distribuição: Lança Filmes
Qual o sentido de fazer um longa-metragem sobre Piratas que navegam pelo Rio Tietê atrás de vítimas para saquear e torturar quando, entre a ideia de fazê-lo até a consumação do fato, passam-se décadas, o mundo entra no século XXI e o Brasil se vê diante de um enredo que supera qualquer ficção? Há um bom e grande motivo: o projeto escrito a partir desses personagens foi finalmente viabilizado. Em meio a isso, Laerte, o autor da história, assume sua troca de gênero, começa a renegar seus antigos personagens, os Piratas do Tietê, e a criar outras narrativas interessantes. O Diretor do filme, perdido com essa nova realidade e decidido a ser fiel aos seus caprichos após se ver diante da morte, resolve contar seu drama misturando-se à trama, criando um caótico labirinto entre a ficção e a vida real.

GRADE DE HORÁRIOS
24 a 30 de outubro de 2019

24 de outubro (quinta)
14h – Carta Para além dos Muros
15h30 – O Clube dos Canibais
17h – Curto Circuito + Bacurau
20h – Cinema Ação Curtametralha + Jessica Forever

25 de outubro (sexta)
14h – Carta Para além dos Muros
15h30 – O Clube dos Canibais
17h - Curto Circuito + Bacurau
20h - Cinema Ação Curtametralha + Jessica Forever

26 de outubro (sábado)
14h – Carta Para além dos Muros
15h30 – O Clube dos Canibais
17h - Curto Circuito + Bacurau
20h - Cinema Ação Curtametralha + Jessica Forever

27 de outubro (domingo)
14h – O Clube dos Canibais
16h – Cinéma de Salon – Filmes de Raymond Chauvin
17h – Cinema Ação Curtametralha + Jessica Forever
19h – A Cidade dos Piratas (pré-estreia)

29 de outubro (terça)
14h – Carta Para além dos Muros
15h30 – O Clube dos Canibais
17h – Cinema Ação Curtametralha + Jessica Forever
20h – Vicious + Matou a Família e Foi ao Cinema (Cinema de Invenção)

30 de outubro (quarta)
14h – Carta Para além dos Muros
15h30 – O Clube dos Canibais
18h – Cinema Ação Curtametralha + Jessica Forever
20h – República da Traição (Cinema de Invenção)

A Cinemateca Capitólio Petrobras conta, em 2019, com o projeto Cinemateca Capitólio Petrobras programação especial 2019 aprovado na Lei Rouanet/Governo Federal, que será realizado pela FUNDACINE – Fundação Cinema RS e possui patrocínio master da PETROBRAS. O projeto contém 26 diferentes atividades entre mostras, sessões noturnas e de cinema acessível, master classes e exposições.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: ‘Meu Nome é Daniel’ - A Limitação Não é Uma Opção

Sinopse: Daniel Gonçalves nasceu com uma deficiência que nenhum médico foi capaz de diagnosticar. No documentário pessoal “Meu nome é Daniel”, o jovem cineasta residente no Rio de Janeiro traça o caminho de sua vida para tentar compreender sua condição. 

Os anos oitenta e noventa estão sendo revisitados através do cinema e da música atual. No cinema brasileiro recente, por exemplo, a estética da década de noventa é vista através da tecnologia da época, como no caso do recente "Os Jovens Baumann". "Meu Nome é Daniel", por sua vez, procura através de registros de VHS recontar a vida sobre alguém que não se intimidou perante as suas próprias limitações.
Dirigido pelo estreante Daniel Gonçalves, o mesmo decide, através de cenas de arquivos de VHS, recontar um pouco sobre a sua própria vida. Nascido com uma doença que ainda hoje é desconhecida, Daniel tem dificuldades motoras, mas que não o impede de seguir em frente para abraçar os seus objetivos. Ao mesmo tempo, enxergamos um pouco sobre a história do Brasil nessas suas cenas de arquivos.
O primeiro minuto do filme já nos pega desprevenidos, já que Daniel propõe filmar ele próprio dirigindo um carro, mas fazendo a gente temer por um possível acidente durante o percurso. Esse momento é proposital, já que, inconscientemente, tememos que ele se machuque, mas ao mesmo tempo somos pegos desprevenidos pela sua força de vontade ao longo da projeção. Com cenas em primeira pessoa, observamos a sua vida através do seu olhar e assim testemunhamos a sua grande revolução que ele vai trilhar.  
Tecnicamente o filme é um colírio para os cinéfilos que buscam uma estética diferente do convencional e que busca resgatar um pouco sobre como eram feitas as gravações caseiras de antigamente. Do Super8 ao VHS, conhecemos não somente a vida de Daniel, como também os costumes, a moda e sobre o que acontecia com o país em determinada época.  Ao mesmo tempo em que vemos, por exemplo, Daniel se interagir com a sua família, é curioso como a nossa atenção é fisgada sobre o que está passando na tv através do som e fazendo até mesmo nos localizarmos em que período se passa a história naquele momento.
Porém, é a própria figura de Daniel que se torna o coração do filme como um todo. A gente facilmente se identifica com ele, principalmente de acordo com os seus depoimentos sobre partes importantes de sua vida e fazendo a gente imaginar cada detalhe importante vinda através de suas próprias palavras. Não importa quais obstáculos surgiam, ou palavras até mesmo preconceituosas que lhe machucaram, o protagonista seguiu em frente para continuar vivendo e assim abraçar os seus grandes sonhos.
"Meu Nome é Daniel" é sobre persistência, força de vontade e a luta de alguém que não aceita ser excluído pela sociedade. 


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