Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Cine Especial: O Cinema de Charlie Chaplin: Do Pastelão à Crítica Social: Extra




Nos dias 06 e 07 de Novembro de 2014 eu havia participado do curso Charlie Chaplin: Do Pastelão à Crítica Social, criado pelo Cine Um e ministrado pelo jornalista Christian Farias. Contudo, eu decidi participar novamente do curso que acabou sendo reprisado nesse ultimo final de semana. Farias não somente apresentou uma atividade mais cheia de conteúdo como também transmitiu toda a verdadeira essência do talento de Chaplin na tela e obtendo um resultado superior se comparado atividade daquele ano.  
Mas o melhor de tudo foi no final, onde surge o artista de rua Mauricio Rocha, caracterizado como o personagem Carlitos e fazendo encerrar atividade com chave de ouro. Mais informações sobre o artista você encontra no perfil dele no facebook clicando aqui. 




Abaixo segue alguns momentos do final da atividade. 

 Carlitos retorna a vida

Eu sendo cinéfilo não poderia deixar passar isso em branco. Valeu  Mauricio Rocha.


Enfim, mais um dia de conquistas.   
 
Leia mais sobre o especial que eu escrevi sobre o curso Charlie Chaplin: Do Pastelão à Crítica Social em 2014 clicando aqui. 



Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: Três Anúncios Para Um Crime

Sinopse: Inconformada com a ineficácia da polícia em encontrar o culpado pelo brutal assassinato de sua filha, Mildred Hayes decide chamar atenção para o caso não solucionado alugando três outdoors em uma estrada raramente usada. A inesperada atitude repercute em toda a cidade e suas consequências afetam várias pessoas, especialmente a própria Mildred e o Delegado Willoughby, responsável pela investigação.

O faroeste não está morto, muito pelo contrário, pois está mais vivo do que nunca e sobrevivendo numa dura realidade contemporânea. O faroeste americano amadureceu, aprendeu com os seus erros e compreendeu que o duelo de mocinho contra bandido é uma coisa que nasce bem mais embaixo e tornando tudo algo bem mais complexo. Três Anúncios Para Um Crime eleva o subgênero faroeste contemporâneo a um novo patamar, pois os bandidos não tem rosto, mas sim apenas as cicatrizes das quais eles vão deixando.
Dirigido por Martin McDonagh (Sete Psicopatas e um Shih Tzu), o filme acompanha a cruzada de Mildred Hayes (Frances McDormand), que teve sua filha assassinada a sete meses e a policia foi ineficaz durante o caso. Ela decide então  fazer um grande protesto usando três outdoors, não somente exigindo justiça, como também fazendo uma crítica ao xerife local Bill Willoughby (Woody Harrelson). Não demora muito para Hayes sofrer diversos atritos, não somente vindos da  policia, como também de boa parte da cidade.
Do princípio ao fim o filme pertence a Frances McDormand, cuja a sua personagem é uma entidade da natureza incontrolável,  da qual ninguém terá força o suficiente para freá-la e tão pouco ela será persuadida. É aquele tipico personagem do qual foi escrito com carinho para o interprete e Frances fez a lição de casa a dedo, pois dificilmente terá outra interpretação feminina tão forte quanto essa nos próximos meses que virão. Em meio as suas marcas da idade, a interprete consegue nos passar todas as dores e magoas que uma mãe carrega e exigindo a todo custo justiça.
Sua Mildred Hayes se torna então uma personagem desperta numa realidade em que as pessoas somente querem seguir com as suas vidas e tão pouco se importando com as feridas em aberto daquela cidade. Contudo, o filme não faz somente faz  uma dura crítica contra os homens da lei do local, como também retrata seres humanos falhos, cujas suas vidas se vêem desmoronando de uma forma gradual mas muito sentida. O Xerife Bill (Harrelson) compreende o quanto foi ineficaz no trabalho da investigação, mas o destino foi cruel contra ele próprio, ao ponto que não lhe resta muito o que fazer, mas apenas deixar a sua marca e fazer com que as pedras do tabuleiro comecem a se movimentar.
É o caso da pedra do tabuleiro chamada Jason Dixon (Sam Rockwell, de Lunar), policial desleixado, racista e que tão pouco se importa com os problemas dos outros, a não ser os dele próprio. É aquele tipico personagem do qual você odeia facilmente, mas como o filme tem os dois pés no mundo real, o cineasta providência para que as inúmeras camadas do seu ser interior sejam então descascadas. Claro que até lá desejaremos o pior para ele, principalmente após num plano sequência protagonizado por  ele e que, por pior que seja, é um dos melhores momentos do filme.
A questão portanto do filme não é sobre quem é mal ou bom durante a trama, mas retratar pessoas que cometem graves erros, mas que são seres humanos e que tentam seguir suas vidas com o que restam. Não é o que há dentro delas que os tornam o que são, mas sim suas ações é o que moldam elas como pessoa. O final em aberto faz com que nos perguntemos quais os caminhos que aqueles indivíduos irão trilhar e se irão se tornar pessoas melhores ou piores do que elas já foram um dia.
Três Anúncios Para Um Crime é sobre atos e consequências e cabe aos personagens saberem conviver ou não com suas próprias feridas. 


sábado, 17 de fevereiro de 2018

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre: Antes do Fim

NOTA: Filme exibido para os membros do Clube de Cinema de Porto Alegre no último sábado (17/02/18)

Sinopse: Jean sente-se preso na lógica de longevidade e decide planejar sua morte conscientemente. Para isso, ele convida Helena para um suicídio a dois, e mesmo hesitante, ela o ajuda em seus planos. Juntos eles preparam todos os detalhes para o funeral, mas enquanto seguem em direção à morte se dão conta de que antes do fim ainda há uma vida inteira.

Cristiano Burlan é um tipo de cineasta que usa o seu cinema para exorcizar as suas dores que o assombram internamente. Em Mataram o Meu Irmão, por exemplo, ele criou um verdadeiro mosaico sobre os fatos que levaram a morte do seu irmão e até onde se insere a violência dos bairros do subúrbio de São Paulo. E se a cidade serve como um cenário, por vezes, mórbido no genial Fome, em Antes do Fim o local serve como pano de fundo para colocar em pauta as questões sobre a vida e a morte e de como devemos lidar com elas.
Assim como em Fome, o filme é estrelado pelo crítico Jean-Claude Bernardet, onde aqui ele faz um senhor de idade, com boa saúde, mas que decide acabar com a sua vida para não cair na decadência de possíveis doenças e da inevitável agonia da morte. Ele pede então ajuda a sua própria esposa, interpretada por Helena Ignez (Mulher de Todos), que aceita então ajudá-lo, mas tenta então compreender as suas motivações do seu marido em dar cabo de sua vida e quem sabe até então persuadi-lo. Se inicia então uma jornada em que ambos juntos irão desbravar em meio a uma cidade de luz e sombras.
Assim como em Fome, São Paulo não há brilho, cores, mas somente um clima mórbido onde a vida só se encontra numa luz de prata e pouco reconfortante. Os personagens então caminham em determinados lugares, seja num cemitério, seja em uma farmácia e relembrando fatos de suas vidas. Curiosamente, o filme começa com fotos reais dos atores, onde sentimos o ápice de suas juventudes e para então se chocar com as marcas de suas velhices. É aí que, assim como em suas obras anteriores, Cristiano Burlan decide transitar entre a ficção e realidade, fazendo com que ambos os atores interpretem na maioria das vezes eles mesmo e gerando situações da quais eles botam para fora os seus reais desejos e medos.
Se do primeiro, até a metade do segundo ato, o filme possui uma trama que aparenta começo meio e fim, mais adiante percebemos que ele se torna algo experimental, como se o cineasta entrasse num labirinto em que o espaço e tempo deixam de ser regras, mas com o intuito de que a via cruz dos personagens não se torne um fardo mas sim algo mais lírico. É aí que entram em cena Ana Carolina Marinho e Henrique zanoni, colaboradores dos filmes anteriores do cineasta. Aqui eles  atuam, ora como contra partes jovens do casal de protagonistas, ora como seus ouvintes e fazendo com que eles ultrapassem a linha entre a ficção e realidade e fazendo com que ambos revelem suas verdadeiras facetas na frente das câmeras.
Em seu ato final, o filme se encaminha por diversas passagens, onde elas tornam a ideia da morte menos penosa e mais reconfortante. Não que o cineasta propõe em aceitá-la de bom grado, mas que aceitemos uma transição em que deixemos o melhor de nós para ser contado. Aliás, é preciso dar os parabéns pela elaborações de algumas passagens da obra, já que elas fizeram me lembrar o melhor da filmografia de Ingman Bergman, principalmente o Sétimo Selo que trata assunto semelhante.
Antes do Fim é um exemplo de uma bela obra experimental, em que a transição entre a ficção e a realidade tornam um filme  criativo e muito bem vindo. 

Nota: O filme está em cartaz no Cinebários de Porto Alegre. R. Gen. Câmara, 424 - Centro Histórico. Horário: 15h e 19h.

Siga o Clube de Cinema de Porto Alegre através das redes sociais:
Facebook: www.facebook.com/ccpa1948
twitter: @ccpa1948  
Instagram: @ccpa1948 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: Sem Amor

Sinopse: Boris (Alexey Rozin) e Zhenya (Maryana Spivak) estão se divorciando. Depois de anos juntos, os dois se preparam para suas novas vidas: ele com sua nova namorada, que está grávida, e ela com seu parceiro rico. Com tantas preocupações eles acabam não dando atenção ao filho Alyosha (Matvey Novikov), que acaba desaparecendo misteriosamente.

 
O cinema atual russo anda em sintonia com o que acontece em sua política, onde cada vez merece um olhar mais crítico, pois toda a política que se preze cria consequências que o povo vai ao longo do tempo sentindo. Andrey Zvyagintsev talvez seja o cineasta que mais tenha chamado atenção nesses últimos anos, pois em pouco tempo ele faz um retrato, em duras penas, sobre o fim do socialismo russo e fazendo uma severa crítica contra o capitalismo desenfreado. Se em seu filme anterior, Leviatã (2014), a destruição gradual do lar de uma família pelas mãos gananciosas vindas do poder sintetiza o que acontece com o país, Sem Amor eleva esse pensamento ao retratar uma família fria e sucumbida a maquina do capitalismo e do qual se cria uma alienação sem precedentes. 
Zhenya (Maryana Spivak) e Boris (Alexey Rozin) estão se divorciando, pois a relação entre os dois não há mais nenhum amor a ser consumado. Ambos já possuem novas relações e não dão a devida atenção ao filho Alyosha (Matvey Novikov) que cada vez se sente mais sozinho e isolado. Certo dia ele desaparece, sem que ao menos os pais se deem conta disso, mas quando eles percebem o ocorrido pode então ser tarde demais. 
Andrey Zvyagintsev não nos poupa em nenhum momento, pois já nos primeiros minutos temos uma ideia de como são realmente esse casal com sonhos partidos e que só pensam e se livrar dos problemas vindos do divórcio. O ápice desse atrito é quando ambos discutem se eles devem ou não deixar o filho deles numa instituição e começar a vida do zero. O cineasta então nos dá um soco no estômago quando foca na criança ouvindo atrás da porta e fazendo a gente compreender a sua dor quando ele encara uma realidade crua e tão pouco acolhedora.
O ambiente, aliás, não é dos mais acolhedores, já que Andrey Zvyagintsev retrata no filme uma cidade coberta por um clima nublado, onde a luz do sol se torna cada vez mais rara e não dando nenhum pouco de esperança para os personagens em cena. Os protagonistas principais, assim como personagens secundários em volta, vivem sempre distraídos com os seus celulares e tão pouco ligando com a realidade que os rodeia. O mesmo acontece com o ambiente de trabalho de Boris, onde todos parecem sucumbidos às engrenagens do trabalho, onde nem mesmo a iniciativa de um deles em fazer uma piada para descontrair acaba tendo então nenhum êxito.
Portanto o desaparecimento da criança acaba se tornando uma situação inevitável, pois o cenário já estava sendo mais do que montado para a criação desse calvário. Uma vez que ele desaparece, Zvyagintsev dá até certa esperança para o cinéfilo, principalmente quando surge em cena pessoas voluntárias que tem grande iniciativa pela busca do garoto. Porém, tanto a união forçada do casal na procura do filho, como também apresentação de uma avó tão fria quanto à mãe do garoto, potencializam a ideia de que nada disso acabara bem.
O ato final que Andrey Zvyagintsev nos apresenta serve apenas para dar continuidade a sua proposta em relação ao seu  pensamento sobre o governo atual russo. Se nos minutos finais de Leviatã testemunhamos uma casa sendo destruída para dar lugar ao progresso desenfreado do capitalismo, o simples desmonte de um quarto visto agora nesse filme serve apenas como alerta de que nada mudou e tende a piorar cada vez mais essa situação. Ao vermos os destinos finais do casal central, nos damos conta que, infelizmente, os erros terão continuidade, sejam eles repetitivos, ou então num grau mais elevado. 
Sem Amor não é somente um filme sobre a situação de um país cada vez mais sugada pelo capitalismo desenfreado, como também um retrato de uma sociedade cada vez mais se tornando ovelhas alienadas e que somente comem no pasto.          


 
Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: O Sacrifício do Cervo Sagrado



Sinopse: Steven é um cardiologista conceituado que é casado com Anna (Nicole Kidman), com quem tem dois filhos: Kim e Bob. Já há algum tempo ele mantém contato frequente com Martin, um adolescente cujo pai morreu na mesa de operação, justamente quando era operado por Steven. Ele gosta bastante do garoto, tanto que lhe dá presentes e decide apresentá-lo à família. Entretanto, quando o jovem não recebe mais a atenção de antigamente, decide elaborar um plano de vingança.
 
Se você anda meio nervoso com a sua vida passe longe do O Sacrifício do Cervo Sagrado, pois aqui você não encontrará nada reconfortante para que possa adoçar a sua vida. É um filme que nos faz ficar sem chão, nos alfineta e desafia os tempos do politicamente correto hipócrita que ronda o mundo contemporâneo. Assim como em seu filme anterior A Lagosta, o cineasta Yorgos Lanthimos apresenta os seus personagens de uma forma fria, mas que, gradualmente, vão demonstrando o seu lado humano de acordo com os avanços de um roteiro cheio de simbolismo e situações surpreendentes.
Mas ao contrario do já citado A Lagosta, os protagonistas aqui não conseguem encontrar um porto seguro. O cineasta está mais interessado em testar os limites dos seus personagens, assim como os nervos dos próprios cinéfilos, que vão assistindo essa montanha russa de emoções fortes e chocantes. Com isso se tem um filme de terror psicológico, que oscila quase o sobrenatural, mas fazendo com que nós tiremos nossas próprias conclusões sobre o que testemunhamos.
A trama começa com um cardiologista (Colin Farrell), de família feita (esposa e dois filhos), que visita constantemente o filho de um falecido paciente seu provavelmente culpado pela sua morte. O rapaz apresenta traumas psicológicos, e o cinéfilo fica na dúvida quanto a esses mesmos tormentos, até porque os maneirismos anormais confundem-se com a “normalidade” bem ao estilo do cineasta. Contudo, chega o momento em que percebemos que estes ciclos pretendidos corrompem-se quando o cardiologista é ameaçado por uma escolha.
A escolha que o fará reformular a sua forma de agir como humano de uma forma mais sensível, ou talvez o colocando para fora o seu lado cru e o fazendo mais forte para encarar uma nova etapa de uma vida muito mais acinzentada do que ele vivia. É aí que o protagonista terá que fazer um sacrifício por um bem maior, deixando consigo, além para os seus próximos, sequelas irreversíveis. Quando chegamos a esse ponto, ou deixamos o barco afundar, ou então nos mantemos em posição de crítico e fazermos então uma reflexão sobre o que testemunhamos.
Tecnicamente, Yorgos Lanthimos continua com a sua obsessão pela estética e nos passando em cada cena uma sensação de perfeccionismo obsessivo. Essa, aliás, sem efeitos, ou mecanicamente falando, mas sim ele faz a gente sentir a todo o momento sua mão em cada cena, onde os cenários amplos sintetizam um ambiente pouco reconfortante e que a vida não ecoa naqueles lugares em nenhum instante. A falta do calor humano se torna um mero detalhe, mas que surge nos momentos de maior conflito e intensidade.
Resumidamente são personagens presos numa sociedade alienada, da qual cada vez mais se sente consumida por um capitalismo implacável e nos fazendo até mesmo a gente esquecer o que acontece realmente no mundo real como um todo. O sacrifício do cervo seria um simbolismo de uma solução de uma situação drástica, mas tendo um alto preço a se pagar devido aos erros de uma sociedade cada vez mais individualista e pouco ou nada socialista. Yorgos Lanthimos talvez não deseje que a gente reflita, mas que a gente sinta na carne as consequências do nosso desdém cada vez mais acentuado e que precisa ser extinguindo. 
O Sacrifício do Cervo Sagrado é um soco no estômago contra uma sociedade que não consegue aceitar os seus próprios erros e que mais cedo ou mais tarde colherá o seu plantio sem frutos. 





Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram

Cine Dicas: Estreias do final de semana (15/02/18)

Pantera Negra

Sinopse: “Pantera Negra” acompanha T’Challa que, após a morte de seu pai, o Rei de Wakanda, volta pra casa para a isolada e tecnologicamente avançada nação africana para a sucessão ao trono e para ocupar o seu lugar de direito como rei. Mas, com o reaparecimento de um velho e poderoso inimigo, o valor de T’Challa como rei – e como Pantera Negra – é testado quando ele é levado a um conflito formidável que coloca o destino de Wakanda, e do mundo todo, em risco. 

Eu, Tonya

Sinopse: Tonya Harding dominava o gelo com perícia sem rivais. Ela dominou as manchetes por algo totalmente diferente. “I, Tonya”, é uma visão as vezes absurda, trágica e hilária de uma mulher no centro do maior escândalo na história do esporte nos Estados Unidos”

Lady Bird - A Hora de Voar
 

Sinopse: Situada em Sacramento, na California, “Lady Bird – A Hora de Voar” é um olhar sob as relações que nos moldam, as crenças que nos definem e a beleza ímpar de um lugar chamado lar. Transitando entre humor e emoção, o filme apresenta a relação turbulenta entre mãe e filha. Adolescente, Christine (Saoirse Ronan) luta contra, mas é exatamente como sua mãe (Tracy Letts), uma enfermeira descontrolavelmente amável, profundamente teimosa e obstinada que trabalha incansavelmente para manter sua família depois que o pai (Laurie Metcalf) perde o emprego. 

Mudbound - Lágrimas Sobre o Mississipi
 

Sinopse: Quando uma família branca se muda para uma fazenda, mantida por caseiros negros, tensões raciais começam a se manifestar. As coisas ficam ainda mais complicadas quando um filho de cada família é enviado para a Guerra e ambos retornam, contrastando a realidade dos Estados Unidos com a que encontraram na Europa. 

Três Anúncios Para Um Crime

Sinopse: Uma sombria comédia dramática do vencedor do Oscar Martin McDonagh. Meses após o homicídio de sua filha e sem um culpado preso, Mildred Hayes (Frances McDormand) faz uma jogada ousada: ela aluga três outdoors com mensagens dirigidas ao venerado chefe da polícia da cidade. Quando seu segundo comandante, um homem mimado com inclinação para violência, se envolve no assunto, a batalha entre a aplicação da lei e Mildred foge do controle.


Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram

Cine Dica: “Antes do fim”, de Cristiano Burlan, estreia no Cinebancários dia 15/02


 “Antes do fim”, novo longa-metragem do diretor Cristiano Burlan e protagonizado por Helena Ignez e Jean-Claude Bernardet, com coprodução do Canal Brasil, tem estreia nacional no CineBancários no dia 15 de fevereiro nas sessões das 15h e 19h. O filme mergulha na vida decasal de idosos que, na ficção, leva o mesmo nome dos atores. Jean sente-se preso na lógica de longevidade que a indústria farmacêutica o impõe e decide planejar um suicídio consciente. Ele convida Helena para que o suicídio seja a dois. Ela, por sua vez, hesita, sabe que viverá bem inclusive se precisar viver só, mas o ajuda em suas intenções.
O silêncio entre eles não revela distância, mas intimidade. São anos de um afeto compartilhado. Juntos, eles prepararão todos os detalhes para o funeral. Ele dança a morte enquanto ela segue ensaiando a vida. Nesse processo, os dois se darão conta de que antes do fim, ainda há uma vida inteira.R$ 12,00 . Estudantes, idosos, pessoas com deficiência, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados pagarão R$6,00. Os ingressos podem ser adquiridos no local ou no site ingresso.com . Aceitamos os cartões Banricompras, Visa e Mastercard.
Estreia da parceria
Não é a primeira vez que o diretor trabalha com Jean-Claude Bernardet. O ex-crítico e ator integra o elenco dos filmes Fone, Hamlet, No vazio da noite e Amador. É a estreia, porém, da parceria Burlan-Ignez, que já se estende para novas produções. A atriz participa do longa-metragem O projecionista, protagonizado pelo ator André Gatti, que está em fase de finalização.
“É sempre um desafio trabalhar com Helena e Jean-Claude, eles são intensos, rebeldes e embarcam comigo nesse abismo que é produzir filmes nas circunstâncias em que faço”, diz o diretor. Cristiano costuma realizar os seus filmes de forma independente. A fase de pré-produção e produção do filme Antes do fim não foi diferente, a coprodução com o Canal Brasil foi efetivada na fase de pós-produção do filme.
Sobre o novo trabalho, ele diz que “o filme não é sobre a morte, mas sobre a vida. Viver não pode ser um dever, mas um direito, um desejo”. O tema da vida e morte é constante no trabalho de Cristiano Burlan, que encerra esse ano a sua “Trilogia do luto” – três documentários sobre a morte de seu pai, irmão e mãe. O filme Elegia de um crime, sobre o assassinato de sua mãe, tem previsão de estreia para 2018.

“Antes do fim”, gravado em 2016, participou do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Festival de Aruanda (angariou os prêmios de Melhor Direção e Melhor Filme), Mostra de Cinema de Tiradentes, entre outros.

O elenco também conta com os atores Ana Carolina Marinho, Henrique Zanoni, Rodrigo Sanches, André Gatti e Edson Ferreira.
Link do trailer: https://vimeo.com/244898527

Ficha técnica
2017 / Ficção / Janela: 1,85 / Som: Stereo / Preto e Branco / Formato de Captação: HD / Formato de Exibição: DCP / Frame rate: 24 fps / Duração: 86 min

Equipe Técnica
Direção: Cristiano Burlan
Roteiro: Ana Carolina Marinho / Cristiano Burlan
Produtora Executiva: Priscila Portella
Som Direto: Gustavo Canovas (técnico) / Valney Damacena
Direção de Fotografia: Helder Martins
Assistência de Direção: Emily Hozokawa
Assistente de Produção Executiva: Etrus Pedrosa
Still: Marina de Almeida Prado
Fotografia Adicional: Renato Maia
Produção de SET: Amanda Bortolo
Direção de Arte: Tiago Marchesano
Figurino: Lucas Navarro / Paula Navarro
Montagem: Renato Maia / Cristiano Burlan
Desenho de som e Mixagem de Som: Edson Secco
Trilha Sonora original: Edson Secco

Elenco: Helena Ignez / Jean-Claude Bernardet / Ana Carolina Marinho / Henrique Zanoni / Rodrigo Sanches / André Gatti / Edson Ferreira
Biografia Cristiano Burlan
Cristiano Burlan nasceu em Porto Alegre. É diretor de cinema e teatro e professor. Sua filmografia contém mais de 15 filmes, entre documentários e ficções. Seu documentário“Mataram meu irmão” foi o vencedor do É Tudo Verdade 2013, angariando os prêmios de Melhor Filme do Júri Oficial e da Crítica, do 40o Festival SESC de Melhores Filmes como Melhor Documentário do Ano e do Prêmio do Governador do Estado de São Paulo como Melhor Filme. Atualmente está em pós-produção do documentário “Elegia de um Crime”, sobre o assassinato de sua mãe, que encerra a sua Trilogia do Luto, junto com os documentários“Mataram meu irmão” e “Construção”. Realizou também os docs “Estopô Balaio”, “Sermão dos Peixes” e “O homem da Cabine”. Dirigiu a Tetralogia em Preto e Branco composta por quatro longas de ficção sobre a cidade de São Paulo, “Sinfonia De Um Homem Só”, “Amador”,“Hamlet” e “Fome” (premiado no 48o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro). Em 2016, escreveu o roteiro do longa-metragem “A mãe”, que foi selecionado para o 7o Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting e ganhou o prêmio de coprodução internacional para participar do Cinélatino, Rencontres de Toulouse – FRANCE. Está em finalização do seu último longa-metragem “O projecionista”.

GRADE DE HORÁRIOS:
15 de fevereiro (quinta-feira)
15h – Antes do fim
17h – Pela Janela
19h – Antes do fim

16 de fevereiro (sexta-feira)
15h – Antes do fim
17h – Pela Janela
 19h – Antes do fim
  
17 de fevereiro (sábado)
 15h – Antes do fim
17h – Pela Janela
19h – Antes do fim

18 de fevereiro (domingo)
15h – Antes do fim
17h – Pela Janela
19h – Antes do fim

19 de fevereiro (segunda-feira)
Sala fechada

20 de fevereiro (terça-feira)
15h – Antes do fim
17h – Pela Janela
19h – Antes do fim

21 de fevereiro (quarta-feira)
15h – Antes do fim
17h – Pela Janela
19h – Antes do fim

C i n e B a n c á r i o s 
Rua General Câmara, 424, Centro 
Porto Alegre – RS – CEP 90010-230 
Fone: (51) 34331204