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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Cine Dica: Festival do Júri Popular

CineBancários recebe a 4º edição

O CineBancários recebe, de 31 de janeiro a 5 de fevereiro, o 4º Festival do Júri Popular 2012, exibindo curtas metragens e animações de todo o país finalizados recentemente, muitos deles premiados e inéditos. O Festival será exibido simultaneamente em 21 cidades do Brasil e tem entrada franca. Sessões às 15h, 17h e 19h.
Neste ano, três filmes merecem destaque. Eles foram selecionados para o Clermont-Ferrand na França, o maior e mais importante festival de curtas do mundo: A fábrica de Aly Muritiba, O céu no andar debaixo, de Leonardo Cata Preta e Dona Sônia pediu uma arma para seu vizinho Alcides de Gabriel Martins.
Outro filme que deve ser visto, selecionado para o Festival de Rotterdam, na Holanda, juntamente com Dona Sônia pediu uma arma para seu vizinho Alcides, é o paranaense Ovos de dinossauro na sala de estar, de Rafael Urban.
Em sua 4ª edição, o Festival o Júri Popular segue integrando a opinião de públicos de diferentes lugares e levando o curta-metragem a cada vez mais plateias. É um festival sem júri oficial, sendo que cada espectador recebe uma cédula antes das sessões e vota em todas as categorias como Melhor Fotografia, Melhor Roteiro e Melhor Ator entre outras.
A avaliação do público resultará na premiação nas seguintes categorias: Grande Prêmio, Ficção, Documentário, Direção, Roteiro, Fotografia, Montagem, Direção de Arte, Ator, Atriz e trilha Sonora. O filme que receber o Grande Prêmio terá inúmeras gratificações, dentre eles: cópia 35mm do CTAv, prêmio aquisição Petrobras Porta Curtas, distribuição em festivais pelo Curta o Curta, e disponibilização de diversos vídeos do site Pond5.
Mais informações dos dias e horários das sessões, vocês  confiram  na pagina da sala clicando aqui

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Cine Curiosidade: Selo Liebster

Recebi, agora de manhã, o selo Liebster do meu colega de blogs Marcelo Bonavides.
O selo homenageia os blogs que possuem menos de 200 seguidores.
Marcelo dirige o blog Estrelas Que Nunca se Apagam (veja a lista ao lado), voltada para ao resgate de artistas e de inumeras áreas culturais do Brasil.    

Obrigado, Marcelo!!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cine Clássico: GODZILLA (1954)

UMA OBRA PRIMA DO CINEMA JAPONES! 
Sinopse: Um gigantesco réptil mutante surge em virtude de testes nucleares. A monstruosa criatura cria um rastro de destruição no seu caminho até Tóquio, que corre o risco de ser totalmente destruída se o dinossauro não for detido.

Ganhando merecido destaque, no ultimo curso que eu participei (Historia do cinema de horror) comandado por Carlos Primati, o clássico do cinema japonês criado por Ishirô Honda merece ser redescoberto por essa nova geração cinéfila. Quando eu conheci Godzilla, foi somente quando eu vi as suas continuações que reprisava alguns anos atrás no SBT, mas eu não tinha nenhum contato com o primeiro filme e nem ao menos interesse em ir atrás. Talvez isso se deva de eu ter me acostumado á continuações tão medíocres e uma versão americana de 1998 mais medíocre ainda, e com isso, esperava algo parecido no primeiro fime, que foi um grande engano da minha parte. Redescobrindo o clássico de 1954, percebemos como a idéia da criação da criatura foi de um momento mais que propicio, que infelizmente, acabou sendo que banalizada nas continuações. Na época que a produção foi lançada, a recém se fazia dez anos que o Japão sofreu um golpe duro pelas costas, que foi a bomba de Hiroshima, e ao mesmo tempo, o mundo vivia com medo com relação às bombas atômicas.
O monstro em si, é uma metáfora desse medo em que os japoneses estavam vivendo, como também, representava a força da natureza incontrolável e que nada pode ser feita contra ela. Algo parecido no que se vê até hoje, para quem mora no Japão, depois de desastres como terremotos e tsunamis. Em contrapartida, a trama representa muito bem a força e a união do povo japonês perante as dificuldades, em cenas em que mostra a dor, mas a perseverança e coragem desse povo. Não é a toa que o filme fez um tremendo sucesso de publico e critica, gerou varias continuações (tendo sido criado uma versão americana dois anos depois) e ter gerado a mania de monstros de seriados japoneses.
Do elenco, destaque para o veterano Takashi Shimura, figura bastante conhecida nos clássicos filmes de Akira Kurosawa (Viver). Embora o filme tenha envelhecido em alguns aspectos, deve-se notar que é uma produção muito bem cuidada e bem pensada, tanto na fotografia, como em efeitos especiais que se tinha há oferecer na época, mas é na trilha sonora em que a parte técnica realmente se destaca. Criada pelo compositor Akira Ifukube, a trilha possui seis temas, sendo que, “Main Title’’ é a melodia que personificaria a lembrança do Godzilla ao público em geral. Basta ouvir os primeiros acordes do tema inicial, que associação ao mostro é imediata, sendo que ela voltaria em todas as continuações do personagem.
Revendo esse clássico, não é a toa que até hoje Godzilla é considerado o rei dos monstros e que serviu de fonte para a criação de outros filmes (como o medo pós "11 de setembro" usado como metáfora no filme Cloverfield).


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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: MISSÃO MADRINHA DE CASAMENTO

HUMOR FEMININO É A BOLA DA VEZ!
Sinopse: Lillian (Maya Rudolph) vai se casar e convida a amiga Annie (Kristen Wiig) para ser sua madrinha. Ela, que enfrenta problemas profissionais e amorosos, resolve se dedicar à função de corpo e alma. Só que, logo no primeiro evento organizado, Annie conhece Helen (Rose Byrne), uma bela e rica mulher que quer ser a nova melhor amiga de Lillian. As duas logo passam a disputar a proximidade da amiga, assim como o posto de organizadora do casamento e demais eventos pré-nupciais.
Rotulado de uma forma equivocada como "Se Beber Não case com saia", o filme produzido por Judd Apatow (Ligeiramente Grávidos) vai muito além desse rotulo, pois tem sua personalidade própria. De uma forma bem divertida, acompanhamos os altos e baixos de Annie (Kristen Wlig ,genial) em sua busca por um sentido na vida, e ao mesmo tempo, se ver envolvida como madrinha de casamento de sua melhor amiga, mas em contrapartida, percebendo que esta ficando pra traz, tanto com relação as suas amizades, como também na vida amorosa e profissional. Assim como Amor Sem Escalas, a crise Global serve como ponta pé inicial a trama e ao mesmo tempo como uma metáfora sobre o estado de espírito da personagem que se sente derrotada, mas em busca de um meio de se levantar, mesmo em meio a tanta correria as vésperas do casamento da amiga.
Apesar dos percalços da protagonista, o filme é bem descontraído, gostoso de assistir e momentos de puro humor pastelão, sendo que a atriz Kristen Wlig, mesmo bonita e com um olhar cheio de vida, é desengonçada e atrapalhada nos momentos certos (destaque para a cena do avião, hilária). Embora o filme não fuja de momentos escatológicos (como a cena do banheiro) e de piadas infames (restaurante brasileiro com musica mexicana??) pelo menos quando rola essas piadas, elas são protagonizadas pela redondinha atriz Melissa McCarthy, onde faz uma madrinha de casamento debochada e paranóica a todo o momento. Surpreendentemente a atriz foi lembrada no próximo Oscar, ao ser indicada ao premio de atriz Coadjuvante.
Apesar de o filme escorregar (mas escapar) no típico momento de historia de amor em crise, em que tudo se resolve nos últimos minutos, Missão Madrinha de Casamento foi uma agradável surpresa do ano que passou e que prova que uma nova geração de atrizes está cada vez mais se destacando no gênero do humor pastelão!



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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: Millennium - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres

David Fischer dribla os excessos da obra literária (e comparações com a versão Sueca) e cria um filme agiu forte e elegante!
‎Sinopse: Homens que Não Amavam as Mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na vizinhança de Hedestad Suécia. Em 1966 Harriet Vanger jovem herdeira de um império industrial some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então a cada ano Henrik Vanger o velho patriarca do clã recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava até desaparecer. Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.
Nem vou me estender em fazer comparações com as duas versões, tanto essa americana como a Sueca, porque diferente de outras refilmagens descartáveis (como o sofrível Psicose de 1998) essa versão americana de David Fischer não é uma mera copia, e sim um filme com alma em que o diretor jamais esquece sua visão própria em criar cinema. A historia é a mesma, mas de ângulos diferentes e com muito mais ousadia. Se muitos consideraram a versão sueca sombria e violenta, prepare-se, porque Fischer ousa mais nas cenas em que exige fôlego de quem assiste, nunca de uma forma explicita, mas que incomoda e faz contorcer o espectador na cadeira. Como sempre, Fischer jamais deixa suas raízes para traz (ele começou como diretor de vídeo clipe) e já nos créditos de abertura, ele injeta musica pesada e com cenas bem ao estilo ciberpunk, combinando muito bem com o resto da trama e com sua protagonista.
Como todos sabem, eu havia elogiado bastante sobre o belo casamento de montagem (de Kirk Baxter) e trilha sonora que Fischer fez em A Rede Social, e a fórmula novamente se repete, embora a trilha seja um pouco mais tímida, mas jamais deixa de ser empolgante junto às inúmeras cenas de informações que passam para o espectador, fazendo das seqüências se tornarem muito mais fluidas e interessantes. Com relação ao elenco, novamente Fischer foi feliz em suas escolhas, e se por um momento, a escolha de Daniel Craig gere duvida, imediatamente percebemos o quanto estamos errados. Visto sempre como o novo 007, Craig prova que não vivera apenas com um personagem, e aqui, ele entrega um personagem humano e com defeitos, mas determinado em terminar com o que começou. Fora a franquia do espião Inglês, não via um desempenho de Craig tão bom desde Munique, sendo que naquele, ele era coadjuvante, mas se destacava quando entrava em cena. Mas a alma do filme é realmente Rooney Mara e à sua Lisbeth. A primeira vista, parece que ela esta mais como um peixe fora d’água, pois percebemos que em meio aquele visual forte, onde se destaca as suas roupas pretas, tatuagens e piercing, ela não esconde certa inocência no ar, mesmo com aquele visual anti-social. Mas essa primeira observação, logo vai se deteriorando, no decorrer do primeiro ao segundo ato, pois Lisbeth logo percebe que devera fazer o que melhor sabe, e quando acontece isso (num dos momentos mais fortes do longa) ela prova que não se deve brincar com ela, e Rooney Mara transmite muito bem isso. Vista pela primeira vez no espetacular inicio de A Rede Social, Mara tem todas as chances de voar mais longe após esse grande desempenho.
Voltando a historia, uma coisa que muitos concordam, é que a versão literária se estende demais em seu ato final, principalmente levando-se em conta que o foco principal já havia por encerrado. Tanto na versão sueca, como essa agora, acabam por sofrer do mesmo mal, ao tentar não fugir muito de sua fonte de origem. Porém, Fischer contorna esse mal, graças a soluções certeiras, aliado (como eu disse acima) a ótima montagem que torna tudo mais fluido. Fora o fato que ao chegarmos a esse ato problemático, o espectador já está mais que conquistado pelos personagens e tem aquela sensação de não querer se desvencilhar tão cedo deles.
Por fim, assim como a versão americana de Deixa ela Entrar, Millennium - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres é uma prova que, se é para Hollywood ter a cara de pau de fazer versões americanas de sucessos do exterior, então que coloquem no colo de pessoas entendedoras. Americano tem preguiça de ler legendas, mas não quer dizer que sejam todos burros também!

Leia também:  Millennium - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres (versão Sueca) 


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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Cine Especial: Historia do Cinema de Horror: FINAL

Se encerrou ontem o curso Historia do cinema de Horror, criado pelo Cena Um e ministrado pelo especialista no assunto Carlos Primati. Durante quatro dias, outros amantes do cinema e eu, fomos levados ao conhecimento mais aprofundado sobre as raízes do horror do cinema. Da literatura, para as primeiras experimentações do cinematografo, do expressionismo alemão, para a era de ouro do cinema de horror da Universal e etc. Carlos Primati abriu a maquina do tempo e fomos ao passado, onde até muitos filmes desconhecidos, foram citados para enfim serem descobertos para uma nova geração cinéfila.
Boa parte do que Carlos nos falou eu já tinha uma base de conhecimento, pois ano passado, foi o ano em que mais assisti filmes de terror e me aprofundei mais ainda sobre os tempos do estúdio Hammer e Amicus, assim como o período do expressionismo, talvez o mais rico em termos de conteúdo. Mas sempre tem algo a mais para se aprender, como por exemplo, o farto cinema de horror de outros países como a Itália e França. E claro, não poderia ser deixado de lado o assunto sobre os limites éticos do horror, representado por um dos filmes mais polêmicos de todos os tempos, Holocausto Canibal, onde o assunto dominou meia hora final do curso e fechou com chave de Ouro.
Abaixo, acessem todos os links dos especiais com relação ao curso que eu fiz durante esse mês. E aguardem, pois especiais com relação às atividades do CENA UM irão vir mais por ai!


Partes: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14


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Cine Dica: Estréias no final de semana (27/01/12)

E ai gente, chega a esse final de semana com um desejo máximo de descansar, pois fora o serviço direto que eu tive, participei do curso do cinema de horror, criado pelo Cena Um. O caso de ter os dias cheios durante quase toda a semana não é o problema, mas o grande mau mesmo foi esse calor que assolou o nosso estado e deixou muita gente como eu abatido, portanto, amanha irei dormir até as 10 da manhã.
Mas nem de descanso irei curtir esse final de semana, pois a maioria das estréias são os indicados ao Oscar 2012, e sendo assim, não posso ficar de braços cruzados, preciso conferir eles. Aguardem para breve a minha critica de cada filme. Confiram as estréias:


Millennium - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres (Cinco indicações ao Oscar)
Sinopse: Homens que Não Amavam as Mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na vizinhança de Hedestad Suécia. Em 1966 Harriet Vanger jovem herdeira de um império industrial some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então a cada ano Henrik Vanger o velho patriarca do clã recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava até desaparecer. Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.


J. Edgar
Sinopse: Cinebiografia sobre o ex-diretor do FBI J. Edgar Hoover (Leonardo DiCaprio) que mostra tanto sua escandalosa carreira marcada por uma administração dura do FBI e casos de chantagem quanto seu duradouro romance com Clyde Tolson (Armie Hammer).


Os Descendentes (cinco indicações ao Oscar)
Sinopse: Os Descendentes apresenta a história de uma família imersa em um momento de intensa crise. A mãe Elizabeth (Patricia Hastie) está em coma depois de um acidente de barco e cabe ao pai Matt King lidar com as filhas e tudo mais que diz respeito à família.brInterpretado por George Clooney Matt enfrenta dificuldades para se aproximar das garotas: Scottie de 10 anos e Alexandra de 17. Conflitos pessoais e a falta de diálogo antes do triste episódio fazem com que todos pareçam se apoiar na ideia de que a mãe recupere a consciência embora essa realidade se afaste cada vez mais.



Precisamos falar sobre o Kevin
Sinopse: Eva (Tilda Swinton) é mãe de Kevin (Ezra Miller) adolescente que cometeu assassinato em massa em sua escola. Sem conseguir entender as ações do filho ela tenta lidar com sua dor e o sentimento de culpa por se sentir responsável pelo fato.



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