Sinopse: Harriet Vanger desapareceu 36 anos atrás sem deixar pistas na ilha de Hedeby, um local que é quase propriedade exclusiva da poderosa família Vanger. Apesar da longa investigação policial a jovem de 16 anos nunca foi encontrada. Mesmo depois de tanto tempo seu tio decide continuar as buscas, contratando o jornalista investigativo da revista Millennium, Mikael Blomkvist, que não está em um bom momento de sua vida, enfrenta um processo por calúnia e difamação. Mas, quando o jornalista se junta a Lisbeth Salander, uma investigadora particular nada usual, incontrolável e anti social, a investigação avança muito além do que todos poderiam imaginar.
Adaptação cinematográfica da primeira parte da trilogia Millennium, considerado sucesso literário deste início de século. Escrita pelo jornalista sueco Stieg Larsson (1954-2004) e lançada em 2005, tornou-se rapidamente um dos livros mais vendidos da atualidade, com mais de 21 milhões de cópias e lançado em 40 países.
O primeiro filme desembarcou no Brasil após exibições de sucesso por toda a Europa. Foram mais de 7 milhões de espectadores no continente, destaque para a região nórdica (2,8 milhões), França (1,2 milhões) e Espanha (1,5 milhões). Para se ter uma idéia do tamanho do sucesso, Os Homens Que Não Amavam as Mulheres é o terceiro mais bem sucedido filme, de língua não-inglesa, no mundo em 2009.
Completam os demais capítulos da trilogia A Menina que Brincava com Fogo (Flickan som lekte med elden) e A Rainha do Castelo do Ar (Luftslottet som sprängdes), ambos também realizados em 2009.
Os direitos desta primeira parte de Millennium foram adquiridos pela Columbia Pictures e, em 2012, a versão americana também chegará às telas. Sob o título de The Girl with the Dragon Tattoo, o projeto esta em mãos de David Fincher (Clube da Luta, Sevem).
Conheço muito bem o trabalho de Fincher, filmes como Seven são bons exemplos de como ele é um ótimo diretor em termos de filmes de suspense, mas ele terá que caprichar para não fazer uma versão americana desastrada desse filme, já que é comum as refilmagens americanas serem criadas de uma forma para melhor compreensão e aceitação para o publico americano. Mas caso a versão americana fracasse pelo menos continuara existindo essa versão Sueca que não deve em nada em termos de suspense aliado com um visual gótico, principalmente em momentos em que aparece a personagem Lisbeth Salander interpretada com total e energia pela atriz Noomi Rapace que se entregou de corpo e alma numa personagem tão complexo e difícil de se fazer, principalmente em momentos de tensão e terror psicológico e físico.
O diretor Niels Arden Oplev soube muito bem apresentar as duas historias interligadas e uni-las no momento certo e fazê-las para que uma ajudasse a outra para que então chegassem ao ato final que se por um momento parece longo demais, pelo menos não compromete o resultado de final.
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