Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cine Especial: Clássicos Disney: BAMBI

Dia oito de dezembro chega as lojas a versão em DVD e Blu-Ray da edição especial de Fantasia a obra máxima de Al Disney. E enquanto o filme não vem, publico curte aqui, matérias de cada um dos clássicos que surgiram ao longo dos anos no estúdio.
Sinopse: Bambi é um filhote de veado que perde a mãe, morta por caçadores. Obrigado a sobreviver sozinho, o órfão se relaciona com os outros animais da floresta onde vive, fazendo amigos e aprendendo a sobreviver. Quando outro caçador coloca em risco a vida de outro veado, Bambi deve mostrar que, mais do que sobreviver, aprendeu a se defender.
Existe muitos motivos para dizer que Disney era um homem a frente do seu tempo, motivos é o que não faltaram e se alguns ainda tinham duvidas, tudo é dissipado quando a pessoa assiste a esse filme sobre um filhote de veado que desde cedo se torna órfão, algo ousado para as crianças na época que se deram conta que seus pais um dia poderiam morrer.
Muitos acusaram Disney de ter sido cruel com as crianças que assistiram Bambi, pois segundo alguns psicólogos da época, crianças deviam ser poupadas de certas coisas sobre a vida e a morte, contudo, Disney pouco deu ouvidos para tais criticas.
O que talvez ele quisesse passar neste filme era questão da sobrevivência perante ao mundo hostil, mesmo que o jovem personagem começasse a aprender isso desde cedo. Baseado no romance de Felix Salten, o filme foi um relativo fracasso na época, mas se recuperou ao longo dos anos, hoje é um grande clássico e um exemplo da mente a frente do tempo de Disney,

Curiosidades: Apesar da produção ter-se iniciado em 1936 tendo como objetivo lançar Bambi como o 2º longa-metragem de animação lançado pela Walt Disney Pictures, logo após Branca de Neve e os Sete Anões, o preciocismo de Walt Disney e a busca por um maior realismo na animação fizeram com que Bambi levasse muito mais tempo do que o planejado até ser concluído. Antes disto a Walt Disney Pictures lançou outros 4 filmes de animação: Pinóquio (1940), Fantasia (1940), O Dragão Relutante (curta-metragem de 1941) e Dumbo (1941).
Algumas cenas de animais e do fogo na floresta foram inicialmente idealizadas para Pinóquio, mas que não foram incluídas no filme.
A intenção inicial era que o caçador que mata a mãe de Bambi aparecesse como um personagem no filme. Entretanto, segundo Walt Disney, caso isto acontecesse ele teria que ser claramente um vilão cruel para que as crianças o aceitassem e, como Disney não queria que os caçadores fossem vistos como pessoas cruéis, o personagem foi cortado e não é visto no decorrer do filme.

Cine Dica: Lançamento em DVD e Blu-Ray: A Epidemia

Sinopse: A primavera acaba de chegar numa tranquila cidade do interior, onde a simplicidade toma conta das pessoas e suas rotinas. Mas neste ano, a estação trouxe algo além de flores. Misteriosamente, os moradores tornam-se pessoas silenciosas e… extremamente agressivas! O casal David (Timothy Olyphant) e Judy (Radha Mitchell) se vêem cercados por aqueles que um dia já foram seus vizinhos e amigos, mas agora vagam pela cidade com um único objetivo em mente: matar, destruir, aniquilar.

Que os filmes de Zumbi estão na moda ninguém duvida. Talvez um dos ingredientes para o fortalecimento desse gênero seja o fato de que cada filme lançado, sempre renovam em determinado aspecto da historia e A Epidemia é o mais novo patamar.
Mas diferente do que se possa imaginar, as pessoas aqui não se tornam mortas vivas e sim se tornam pessoas irracionais devido a um misterioso vírus. Mas isso é o de menos do "porque" isso está acontecendo, o importante é acompanhar a trajetória do casal central, David Dutten (Timothy Olyphant) e a sua mulher grávida, a médica Judy (Radha Mitchell) perante a uma espécie de juízo final na sua cidade.
O filme ganha pontos em que cada momento se torna mais angustiante e claustrofóbico (como a cena do lava rápido) ou em momentos em que tudo parece perdido para somente dar uma grande angustia no espectador.
Ao lado de Rec e O Nevoeiro, A Epidemia figura entre os bons filmes de terror recente em que se mostra a luta pela sobrevivência perante ao inexplicável, seja um ataque de zumbis ou a loucura desperta do ser humano

Curiosidades: A Epidemia (The Crazies) é a refilmagem de O Exército do Extermínio, de 1973. Este foi o quarto filme do mestre do horror, George A. Romero (Madrugada dos Mortos).
Inicialmente foi intitulado 'O Exército do Extermínio'.

sábado, 13 de novembro de 2010

Cine Dicas: Estréias no final de semana (13-11-10)

E ai cinéfilos, chegamos a mais um final de semana e dessa vez alongado, pois segunda feira é feriado, portanto temos que aproveitar para curtir cinema.
E opções são de montes, desde a documentários como filmes de ação, isso fora as sessões especiais que o Cine bancários e o Cine Santander estão fazendo, o primeiro por exemplo está fazendo um grande sucesso atraindo mais de mil pessoas em poucos dias.

Vamos as estréias:

As Cartas Psicografadas de Chico Xavier
sinopse: Através de conversas com pessoas que receberam cartas psicografadas por Chico Xavier, trazendo notícias de entes queridos já falecidos, busca-se compreender qual é o sentimento envolvido neste ato. É possível identificar o parente? Como lidar com a perda e seguir adiante com a vida?




CONTOS DA ERA DOURADA
Sinopse: A partir dos contos urbanos e mitos dos últimos 15 anos do regime de Nicolae Ceausescu, diversos episódios refletem sobre o comunismo na Romênia. Sem perder o que mantém no país: o humor.



Jackass 3D
Sinopse: Johnny Knoxville e seu grupo de malucos estão de volta para se jogar em brincadeiras e acrobacias arriscadas. Entre as façanhas estão uma língua de sogra soprada pelo ânus e uma câmera amarrada a um pênis que urina em colegas. Há ainda a pior forma de acordar do mundo com desfibriladores banho de xixi e morcegos vampiros e o heli-cockter um helicóptero guiado por controle remoto por um pênis.




José e Pilar
Sinopse: A partir do registro do dia-a-dia da relação entre José Saramago e a jornalista espanhola Pilar Del Río acompanhamos de forma intimista o casal em sua casa nas ilhas Canárias e em suas viagens pelo mundo. O ponto de partida é o processo de criação produção e promoção do romance A Viagem do Elefante desde o momento da construção da história em 2006 até o lançamento do livro no Brasil em 2008. A ficção do romance reflete o percurso do próprio autor sendo a dura e custosa viagem do elefante um espelho de seus desafios pessoais entre a doença o trabalho e o amor por sua esposa.




MET3: DON PASQUALE
sinopse: Don Pasquale é uma ópera cômica em três atos de Gaetano Donizetti, com libreto de Giovanni Ruffini. Foi escrita quando Donizetti fora nomeado doretor musical da corte do imperador Fernando I de Austria, e foi a antepenúltima das 66 óperas que escreveu.




Minhas mães e meu pai
Sinopse: Nic e Jules vivem juntas há muito tempo. Nic é ginecologista e sofre com a pressão do trabalho enquanto Jules tenta abrir uma empresa de paisagismo. Elas têm dois filhos: Joni de 18 anos e Laser de 15. Com a iminência da partida da irmã para a faculdade Laser lhe pede um favor: descobrir quem é seu pai biológico. Mesmo hesitante Joni contacta o banco de esperma e dias depois Paul entra em contato. Os dois adolescentes vão ao seu encontro e buscam esconder o fato das mães sem sucesso. Nic e Jules decidem então enfrentar o problema de frente e convidam Paul para jantar. Prêmio Teddy do Festival de Berlim.




Muita calma nessa hora‎
Sinopse: Três jovens amigas Tita (Andréia Horta) Mari (Gianni Albertoni) e Aninha (Fernanda Souza) encontram-se diante de situações desafiadores . Em busca de novos caminhos decidem passar um fim de semana na praia. Na estrada conhecem Estrella (Debora Lamm) uma hippie que lhes pede carona para tentar achar o pai desconhecido. As quatro garotas vivem situações hilárias absurdas e emocionantes. Mais que mudar de ares mudam a si mesmas.



RED - Aposentados e Perigosos
Sinopse: Frank Moses (Bruce Willis) é um ex-agente de operações secretas da CIA que está vivendo uma aposentadoria tranquila. Isto é até que um assassino high tech aparece querendo matá-lo. Com sua vida e de sua esposa Sarah (Mary-Louise Parker) em risco Frank tenta reunir a sua antiga equipe (Morgan Freeman John Malkovich e Helen Mirren) para tentar sobreviver.




Senna
sinopse: A notável história de Senna pontuando suas realizações físicas e espirituais nas pistas e fora delas sua busca por perfeição e o status de mito que ele alcançou são os temas de SENNA um documentário que abrange os anos da lenda do automobilismo como piloto de F1 desde sua temporada de estreia em 1984 a sua morte precoce uma década depois. Muito mais que um filme para fãs da F1 a produção expõe uma história extraordinária de maneira igualmente incrível evitando o uso de muitas técnicas padrões de documentários e favorecendo uma abordagem mais cinematográfica que faz uso total de filmagens estarrecedoras boa parte inédita tirada dos arquivos da F1.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cine Especial: Clássicos Disney: PINÓQUIO

Dia oito de dezembro chega as lojas a versão em DVD e Blu-Ray da edição especial de Fantasia a obra máxima de Al Disney. E enquanto o filme não vem, publico curte aqui, matérias de cada um dos clássicos que surgiram ao longo dos anos no estúdio.
SINOPSE: A eterna história do boneco de madeira e seu gentil criador, o marceneiro Gepetto. Durante uma mágica noite estrelada, uma fada azul dá vida a Pinóquio, começando uma fantástica aventura que vai testar a coragem, a lealdade e a honestidade do boneco, virtudes que ele tem que aprender para se tornar um menino de verdade.

Inspirado no livro do italiano Carlo Collodi, essa é o segundo longa metragem de Disney na época, ou seja, o filme que foi lançado após o mega sucesso de Branca de Neve. Mas por sorte, Pinóquio não ficou atrás, pois é um fascinante conto de fadas que não deveu em nada ao filme anterior, muito pelo contrario, a trama faz uma referencia a inocência perante a maldade do mundo, inocência essa retratada em Pinóquio, mas que mesmo com toda a sua inocência não esconde o defeito de mentir e com isso seu nariz cresce.
Sua consciência é retratada na forma do Grilo falante que o guia sempre para o caminho certo, mas em meio a isso enfrentara vilões ambiciosos e a monstruosidade de uma baleia, além de claro sua busca em tentar ser um menino de verdade.

Curiosidades: Walt Disney participou de todos os aspectos da produção, especialmente a história. Um problema enfrentado durante a produção foi que os personagens de Pinóquio não tinham o mesmo charme e carisma dos personagens de Branca de Neve e os sete anões, e que o protagonista não era forte o bastante para carregar a história. Depois de seis meses, Disney resolveu parar a produção para resolver o problema, pois ele percebeu que novos elementos tinham que ser adicionados. Como resultado, surgiu o Grilo Falante, a consciência de Pinóquio que ajudaria a guiar o filme ao lado do boneco de madeira.
Pinóquio teve um orçamento tão alto que o filme perdeu dinheiro em sua estréia original. Parte do fracasso em sua bilheteria inicial foi o estouro da Segunda Guerra na Europa, pois cerca de 45% da renda de Disney vinha do exterior. O filme conseguiu se recuperar com os relançamentos ao longo dos anos, e hoje é um dos filmes animados de maior sucesso do estúdio.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Cine Dica: Lançamento em DVD e Blu-Ray: TOY STORY 3

A DESPEDIDA É SEMPRE DIFICIEL MAS A BRINCADEIRA CONTINUA

sinopse: Woody (Tom Hanks) Buzz (Tim Allen) e o resto da turma de brinquedos são despejados de sua casa quando o garoto Andy vai para a faculdade. Os brinquedos vão morar em uma creche onde conhecerão novos amigos e viverão novas aventuras.


Assistir Toy Story 1 e 2 sempre foi para mim rever meu passado, quando as coisas eram mais inocentes, quando eu vivia despreocupado com a vida e só passava o tempo brincando com os meus comandos em ação ou com os soldadinhos de plástico. Vendo Andy brincar despreocupado com a vida nos primeiros filmes é rever uma época mais nítida e cheia de luz, mas todo o começo tem um fim, e tanto para mim como para o personagem Andy, as brincadeiras cheias de imaginação chegam ao fim e precisamos seguir adiante, mas ao mesmo tempo jamais deixar de esquecer aquele lado inocente que tanto nos encheu de alegria. E é essa a mensagem final do filme Toy Story 3, uma continuação que não só fecha a trilogia como chave de ouro como também nos passa uma nostalgia em abundância capaz de agente querer, mesmo por alguns instantes, voltar no tempo e brincar com os velhos amigos do chão da sala.
O filme toca principalmente nas questões de despedida e amadurecimento e aceitar novos rumos, no caso de Wood, Buzz e os brinquedos restantes, eles terão que enfrentar vários problemas até se darem conta que a brincadeira precisa continuar, mesmo que para isso tenha que dizer Adeus a Andy, mas até lá os personagens sofrem maus bocados quando caem numa creche, nas mãos de crianças que não são de idades recomendadas a elas, isso graças a um vilão que visualmente parece meio difícil acreditar que venha tanta maldade nele, mas não se engane com as aparências.
A trama mistura momentos de pura tensão e momentos de humor, mas feitos na medida certa para chorar e rir ao mesmo tempo. De momentos emocionantes quando os protagonistas dão as mãos e olham uns aos outros e encarar o possível fim é de fazer escorrer lagrimas e se apertar na poltrona do cinema, para dai então nos imediatamente nos fazer criar um largo sorriso no rosto, mesmo com as lagrimas nos olhos. Os momentos engraçados ficam mais para a aparição de Ken fazendo (adivinhem!!) par com a boneca barb mas não escondendo que é um verdadeiro metrossexual, isso sem contar os momentos que Buzz volta ser um boneco que acredita ser realmente um super herói mas surpreendentemente de forma original e muito engraçada.
O ato final, aqui já digo, é um dos momentos mais emocionantes que o cinema proporcionou neste ano por enquanto e nos ensina a jamais desvalorizar uma época que passou. Podemos amadurecer e seguir novos rumos na vida mas jamais devemos esquecer de quem fomos um dia quando crianças e isso Andy nos passa e nos ensina com seus brinquedos que a vida continua, mas a brincadeira precisa continuar, Pixar não erra jamais.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cine Especial: Clássicos Disney: Branca de Neve e os Sete Anões

Dia oito de dezembro chega as lojas a versão em DVD e Blu-Ray da edição especial de Fantasia a obra máxima de Al Disney. E enquanto o filme não vem, publico curte aqui, matérias de cada um dos clássicos que surgiram ao longo dos anos no estúdio.
sinopse: Uma rainha má e bela (que também é bruxa) resolve, por inveja e vaidade, mandar matar sua enteada, Branca de Neve, a mais linda de todas. Mas o carrasco que deveria assassiná-la a deixa partir e, durante sua fuga pela floresta, encontra a cabana dos sete anões, que trabalham em uma mina e passam a protegê-la. Algum tempo depois, quando descobre que Branca de Neve continua viva, a Bruxa Má disfarça-se e vai atrás da moça com uma maçã envenenada, que faz com que Branca de Neve caia em um sono profundo por toda a eternidade.
Louco, é como os críticos chamavam Al Disney na época, pelo fato da intenção dele de levar para o cinema, o primeiro longa metragem de animação nas telas em 1937. Até aquele tempo, as animações eram somente curtas metragens exibidos no cinema, por vezes, exibidos antes do filme principal (algo que a Pixar faz sempre) mas Disney queria levar a coisa mais longe, então decidiu pegar o conto clássico dos irmãos Green para o cinema de uma forma jamais vista. Mas não foi fácil, ao começar pelo orçamento, de R$ 150 mil dólares, o filme passou de R$ 1 Milão de dólares, para época, foi algo bombástico e os chefões do estúdio na época queriam era a cabeça de Disney caso a produção fracassasse.
Mas tudo deu certo, o filme é de uma beleza espetacular, para época deve ter sido algo assustador ver uma animação de mais de uma nora de duração com cores tão vivas e impressionantes. Uma animação bem cuidada onde soube aproveitar a profundidade dos cenários e cada detalhe explorado. Mas o filme nada seria sem os personagens magistrais, ao começar pela Rainha má, talvez a personagem mais assustadora do estúdio onde não da um passo a traz em desejar a morte imediata de Branca de Neve por ser mais bonita do que ela e sua transformação de rainha para uma velha bruxa malvada ainda impressiona, tanto que os momentos mais sombrios são todos protagonizados por ela. Quanto Branca de Neve é de uma doçura única mas apenas isso e o príncipe encantado esta ali apenas para cumprir seu papel no final clímax da trama. Talvez os maiores astros do filme sejam realmente os sete anões que cada um ganhou uma personalidade própria e cativante, principalmente o zangado que (quase) nunca da braço a torcer para Branca de neve e desde já meu personagem preferido.
Um filme histórico do estúdio e que sempre figura, não só entre os melhores filmes de animação de todos os tempos como também entre os demais clássicos da sétima arte.
 
Curiosidades: O Oscar honorário ganho por Walt Disney pelo seu trabalho como produtor de
Branca de Neve e os Sete Anões na verdade consistiu em uma estatueta em tamanho normal e outras sete miniaturas, representando os personagens principais do filme.
Foi relançado nos cinemas norte-americanos em 1993, desta vez sob distribuição da Buena Vista Pictures.






Cine Dica: Lançamento em DVD e Blu-Ray: Ilha dos Mortos

George A. Romero quer reinventar ou banalizar o gênero?
Sinopse: A Ilha dos mortos de George A. Romero é uma ácida crítica social banhada à sangue. Em um mundo devastado por mortos-vivos, um grupo de soldados mescenários descobre a existência de uma ilha que promete segurança para aqueles que ainda estão vivos. Neste cenário isolado e sombrio, duas famílias rivais há gerações, lutam pelo domínio total da ilha. Um lado é favorável ao extermínio total dos zumbis, enquanto outra prefere preservar os mortos-vivos, numa espécie de quarentena, a espera de uma possível cura. Com a chegada dos forasteiros, a tensão entre as duas famílias e os zumbis torna-se ainda mais intensa e incontrolável.

Os mortos vivos (ou zumbis) estão por toda parte, seja cinema, TV, games ou HQ. A onda (ou retomada) começou apartir do filme Inglês Extermínio 2001 e de lá pra cá surgiram mais filmes onde cada um deles soube subir um te grau a mais em termos de reinventar o gênero para que ele jamais caísse, como no caso de Madrugada dos Mortos e REC. Mas isso tudo começou pra valer mesmo em 1968 com A Noite dos Mortos Vivos de George Romero que fazia uma acida critica a sociedade consumista e que com isso virou um clássico e gerou inúmeras continuações e imitações.
Com essa retomada do cinema zumbi, o diretor decidiu ele mesmo voltar a dirigir esse gênero apartir de Terra dos Mortos, depois veio Diário dos Mortos que curiosamente se destaca mais pelo humor acido, só que aqui neste Ilha dos Mortos e humor involuntário domina geral só que em muitos momentos de forma errada e o diretor não inova em nada e sim retrocede, tanto que os zumbis nem correm como nos últimos filmes do gênero e sim andam devagar como antigamente.
Assistindo Ilha dos Mortos da a sensação que o diretor quer banalizar o gênero de vez e enterrá-lo ele mesmo em vez de dar um novo sopro de vida. Seria pretensão dele próprio? Ou ele perdeu a mão?
De qualquer forma as resposta irão vir no seu próximo filme, mas seria preciso muito mais de um ou dois filmes para exterminar essa onda de zumbis de vez.