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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cine Dica: Lançamento em DVD e Blu-Ray: Ilha dos Mortos

George A. Romero quer reinventar ou banalizar o gênero?
Sinopse: A Ilha dos mortos de George A. Romero é uma ácida crítica social banhada à sangue. Em um mundo devastado por mortos-vivos, um grupo de soldados mescenários descobre a existência de uma ilha que promete segurança para aqueles que ainda estão vivos. Neste cenário isolado e sombrio, duas famílias rivais há gerações, lutam pelo domínio total da ilha. Um lado é favorável ao extermínio total dos zumbis, enquanto outra prefere preservar os mortos-vivos, numa espécie de quarentena, a espera de uma possível cura. Com a chegada dos forasteiros, a tensão entre as duas famílias e os zumbis torna-se ainda mais intensa e incontrolável.

Os mortos vivos (ou zumbis) estão por toda parte, seja cinema, TV, games ou HQ. A onda (ou retomada) começou apartir do filme Inglês Extermínio 2001 e de lá pra cá surgiram mais filmes onde cada um deles soube subir um te grau a mais em termos de reinventar o gênero para que ele jamais caísse, como no caso de Madrugada dos Mortos e REC. Mas isso tudo começou pra valer mesmo em 1968 com A Noite dos Mortos Vivos de George Romero que fazia uma acida critica a sociedade consumista e que com isso virou um clássico e gerou inúmeras continuações e imitações.
Com essa retomada do cinema zumbi, o diretor decidiu ele mesmo voltar a dirigir esse gênero apartir de Terra dos Mortos, depois veio Diário dos Mortos que curiosamente se destaca mais pelo humor acido, só que aqui neste Ilha dos Mortos e humor involuntário domina geral só que em muitos momentos de forma errada e o diretor não inova em nada e sim retrocede, tanto que os zumbis nem correm como nos últimos filmes do gênero e sim andam devagar como antigamente.
Assistindo Ilha dos Mortos da a sensação que o diretor quer banalizar o gênero de vez e enterrá-lo ele mesmo em vez de dar um novo sopro de vida. Seria pretensão dele próprio? Ou ele perdeu a mão?
De qualquer forma as resposta irão vir no seu próximo filme, mas seria preciso muito mais de um ou dois filmes para exterminar essa onda de zumbis de vez.

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