Neste sábado, nosso encontro será às 10h15 na Cinemateca Paulo Amorim para assistirmos Flow, a premiada animação do cineasta letão Gints Zilbalodis. Seremos transportados para um mundo à beira do colapso, onde um gato solitário precisa aprender a conviver com outras espécies para encontrar refúgio. Juntos, esses personagens improváveis enfrentam desafios e perigos, navegando por paisagens místicas em busca de sobrevivência.
Mais do que nunca, assistir a essa belíssima animação em uma sala recuperada após a catastrófica enchente em Porto Alegre torna-se uma experiência simbólica e poderosa. Vencedor do Oscar de Melhor Filme de Animação de 2025, Flow é uma obra visualmente deslumbrante, inteiramente realizada no software de código aberto Blender, destacando-se por sua narrativa sem diálogos e atmosfera envolvente.
Confira os detalhes da sessão:
SESSÃO SÁBADO CLUBE DE CINEMA
📍 Local: Sala Eduardo Hirtz – Cinemateca Paulo Amorim (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre)
📅 Data: Sábado, 29/03/2025, às 10h15 da manhã
Flow
(Straume, 2024, 85 min, classificação livre)
Direção: Gints Zilbalodis
Roteiro: Gints Zilbalodis, Matīss Kaža, Ron Dyens
Sinopse: Após uma grande inundação, um gato solitário vê seu lar destruído e encontra abrigo em um barco habitado por diversas espécies. Apesar das diferenças, eles precisam aprender a conviver enquanto navegam por um mundo submerso e repleto de vestígios da civilização humana. Em uma jornada silenciosa e contemplativa, Flow reflete sobre adaptação, coletividade e sobrevivência.
Sobre o Filme: O cinema nasceu mudo, onde os movimentos e as expressões dos atores é o que faz a gente compreender a história. No cinema recente raramente alguém tentou se arriscar ao fazer um filme sem diálogo algum, sendo que o mais próximo que tivemos foi o ótimo "O Artista" (2011) que presta uma homenagem as raízes do cinema. É então que chega "Flow" (2024), uma animação da Letônia que se arrisca em apresentar uma trama protagonizada por animais e sem diálogo algum, mas é através de suas ações que o filme ganha o coração.
Dirigido por Gints Zilbalodis, a trama parece que se passa em um futuro distante, onde a terra que nós conhecemos está chegando ao fim e sem nenhum vestígio de vida da humanidade. É então que conhecemos o Gato, um animal que vive sozinho em uma casa, mas que começa a ser devastada pelas enchentes. O seu único refúgio acaba sendo um barco, mas do qual terá que dividir com outros animais em meio as adversidades que irão surgir nesta jornada.
Confira a minha crítica já publicada clicando aqui.
Nos vemos lá!
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