Boa Noite.
Segue a programação do Clube de Cinema no próximo final de semana. Exibiremos um longa-metragem que faz parte da mostra TARKOVSKY 90 ANOS em cartaz na Cinemateca Paulo Amorim de 28 de julho a 3 de agosto. A sessão começará mais cedo em virtude da longa duração do filme.
SESSÃO CLUBE DE CINEMA
Local: Sala Eduardo Hirtz, Cinemateca Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana. Data: 30/07/2022, sábado, às 10:00 da manhã
"Solaris" (Solyaris)
União Soviética, 1972, 167 min, 14 anos
Direção: Andrei Tarkovsky
Elenco: Natalya Bondarchuk, Donatas Banionis, Jüri Järvet, Vladislav Dvorzhetskiy, Nikolay Grinko, Anatoliy Solonitsyn
Sinopse: Cientista enviado para investigar estranhos fenômenos ocorridos na estação espacial que orbita Solaris, reencontra ali a esposa que se matara há 10 anos. Depois de ser bombardeado com raios-x, o enigmático oceano que cobre o planeta parece dotado de alguma forma de razão com poderes para penetrar no íntimo dos seres humanos e materializar suas memórias, tornando-as reais através da criação dos "visitantes". O filme recebeu o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes em 1972. Matriz restaurada pelo Estúdio Mosfilm. O filme faz parte da mostra TARKOVSKY 90 ANOS em cartaz na Cinemateca Paulo Amorim de 28 de julho a 3 de agosto.
Sobre o Filme:
Refilmado em 2002 por Steven Soderbergh, "Solaris" é um clássico filme russo dirigido por Andrey Tarkovskiy baseado na obra do autor polonês Stanislaw Lem. Há quem considere Solaris uma resposta soviética ao americano "2001 – Uma Odisséia no Espaço". Mas Tarkovsky afirmava não ter assistido o filme dirigido por Stanley Kubrick antes de produzir sua aclamada ficção científica. Stanisław Lem quase não permitiu a adaptação de Tarkovski, pois o diretor russo inicialmente insistia em retirar do roteiro toda referência à ficção científica, o que desagradou o escritor.
"Solaris" apresenta uma das histórias mais complexas, belas e trágicas. Muitos reclamam do início lento da obra, e realmente sua primeira meia hora é lentíssima, às vezes com cenas muito desconexas em relação à trama principal. Mas o filme cresce assustadoramente quando o protagonista Kelvin chega à Estação Solaris e o que se segue é quase um filme de terror com vultos passando, silêncio inquietante, um clima realmente assustador.
Atenciosamente,
Marcelo Castro Moraes
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do CCPA.
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