Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: 'Amazônia Groove' - Luz, Cor e Estilos

Sinopse: Um mergulho na música regional da Amazônia. Um retrato aprofundado, um mergulho apaixonado na música regional da Amazônia, especialmente a música característica do Pará. 

O documentário Amazônia Groove, de Bruno Murtinho, tem uma proposta, no mínimo, curiosa e original, que é explorar a ligação da natureza da Amazônia paraense e a farta música da região. Isso resulta em um documentário com belíssimas imagens e ótimo som que traz um ponto do Brasil pouco explorado em nosso cinema.
A fotografia de Jacques Cheuiche é muito bela, diga-se de passagem, aproveita como um todo o belo mosaico da Floresta, com suas cores quentes, céu e rio, criando assim inúmeros detalhes e que somente valoriza o nosso patrimônio.  Mas é na música que o filme possui coração, trazendo figuras conhecidas do local, com ritmos distintos, como no caso de Carimbó, Búfalo Bumbá, Guitarrada, violão clássico amazônico e tecnobrega.
“Quanta fé e ancestralidade transporta esse rio? Quantas músicas cabem nesse rio”? pergunta uma voz, no início da obra. E é a essa pergunta que "Amazônia Groove" tenta nos passar e responder.  O mosaico musical visto na tela impressiona, e acompanhamos de cabo a rabo o que se cria lá, desde o já clássico-local, como o instrumentista Sebastião Tapajós e Dona Onete, até Gina Lobrista, jovem que vende seus CDs num mercado popular e que rouba a cena quando surge na tela.
Murtinho, diretor de videoclipes, cria um ritmo autoral apresentado em seu documentário, é como se a montagem, elaborada por Pablo Ribeiro, segue o movimento do rio e dos ritmos dando tempo para contar suas histórias, apresentar a sua música. Há uma qualidade na forma como o longa é construindo, despistando do perigo de se transformar em uma dispensável colagem de pessoas e sons extravagantes. O respeito que o diretor tem pelos artistas em cena é grande, e isso fica mais do que claro.
"Amazônia Groove" é uma homenagem ao que há de melhor da cultura e da música vinda da Amazônia.  


Me sigam no Facebook,  twitter, Linkedlin e Instagram.  

Nenhum comentário: