O curso é amanhã e,
portanto gostaria de encerrar essas postagens especiais destacando esse filme abaixo que,
para mim, pode ser considerado como obra prima do gênero de horror britânico.
Estejam todos comigo nessa atividade amanhã e boas sessões de cinema para
todos.
O Homem de Palha (1973)
Sinopse:O policial
Neil Howie (Edward Woodward) chega à ilha de Summerisle, na Escócia, para
investigar o desaparecimento de uma jovem. Logo ele descobre que os habitantes
não estão nem um pouco dispostos a colaborar. A tensão e o mistério aumentam
ainda mais quando ele conhece o Lord Summerisle (Christopher Lee), um poderoso
fazendeiro que lidera uma estranha seita pagã.
Este é um filme incomum, mas
bastante interessante, um misto de policial e terror. Após um começo relativamente
lento, O Homem de Palha fica cada vez mais intrincado e culmina num final que,
hoje talvez soe previsível, mas corajoso para o seu tempo. O filme toca em
pontos nem sempre fáceis de serem discutidos: religião, moralismo como ponto principal o roteiro do dramaturgo
Anthony Shaffer, que teve a idéia de escrever um longa diferente dos filmes de
terror feitos na época pela produtora inglesa Hammer, que usava artifícios
clássicos com sombras, portas fechando sozinhas e barulhos estranhos para
assustar.
Ao invés disso, acertou em cheio no roteiro,
criando uma história bem diferente. Um documentário (The Wicker Man Enigma)
realizado em 2001 fala da produção, e das dificuldades sofridas pela mesma.
Christopher Lee celebra O Homem de Palha como o ponto alto de sua carreira,
queixando-se da pouca divulgação - e subseqüente repercussão baixa - do
longa-metragem. Este provocativo filme de Robin Hardy, porém, segue cultuada
por uma legião de fãs e críticos que o consideram uma obra prima do moderno
cinema de horror. Uma coisa é certa, é muito difícil ficar indiferente ao
filme.
Falar mais sobre a obra
seria estragar as inúmeras surpresas das quais elas contem e de seu final
surpreendente.
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