Sinopse: Tommy Tilden (Brian Cox) e Austin Tilden (Emile Hirsch), seu filho, são os responsáveis por comandar o necrotério de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos. Os trabalhos que recebem costumam ser muito tranquilos por causa da natureza pacata da cidade, mas, certo dia, o xerife local (Michael McElhatton) traz um caso complicado: uma mulher desconhecida foi encontrada morta nos arredores da cidade - "Jane Doe", no jargão americano. Conforme pai e filho tentam descobrir a identidade da mulher morta, coisas estranhas e perigosas começam a ocorrer, colocando a vida dos dois em perigo.
Existem filmes que
levam séculos para chegar aos nossos cinemas, independente de suas qualidades ou
defeitos. Portanto, é um milagre que A Autópsia não tenha chegado ao país
direto para vídeo, pois num primeiro momento, o filme pode ser enquadrado como
um terror qualquer, mas está longe disso. Na verdade, A Autópsia se torna uma
prova que ainda há vida inteligente dentro desse gênero.
Embora eu tenha ouvido muito bem a respeito desse filme, sempre vou assistir a qualquer obra com um pé atrás para não me decepcionar, mas não é o que acontece aqui. A Autópsia chega ao Brasil quase seis meses depois de seu lançamento nos EUA. Exibido pela primeira vez em Setembro do ano passado no Festival Internacional de Cinema de Toronto, o filme foi bem repercutido e acabou se espalhando pelo mundo. Para um filme independente parar nos cinemas, significa algo de muito valor hoje em dia, principalmente num período que as salas são dominadas por superproduções inchadas e que, por vezes, se tornam com o tempo dispensáveis.
Dirigido por pelo desconhecido André Øvredal, o filme conta a história de Tommy (Brian Cox) e Austin Tilden (Emile Hirsch), legistas de uma pequena cidade e que são responsáveis por comandar um necrotério e crematório. Em certo fim de expediente o xerife traz uma emergência: o corpo de uma desconhecida, encontrado no porão de uma casa, sendo que o local onde a encontraram houve um múltiplo homicídio sem nenhuma pista. Nada parece estranho demais para quem lida com corpos sem vida todos os dias, certo? Bem, na medida em que eles fazem a autópsia, coisas estranhas e assustadoras começam a acontecer, e eles começam a descobrir quem foi essa desconhecida.
Embora eu tenha ouvido muito bem a respeito desse filme, sempre vou assistir a qualquer obra com um pé atrás para não me decepcionar, mas não é o que acontece aqui. A Autópsia chega ao Brasil quase seis meses depois de seu lançamento nos EUA. Exibido pela primeira vez em Setembro do ano passado no Festival Internacional de Cinema de Toronto, o filme foi bem repercutido e acabou se espalhando pelo mundo. Para um filme independente parar nos cinemas, significa algo de muito valor hoje em dia, principalmente num período que as salas são dominadas por superproduções inchadas e que, por vezes, se tornam com o tempo dispensáveis.
Dirigido por pelo desconhecido André Øvredal, o filme conta a história de Tommy (Brian Cox) e Austin Tilden (Emile Hirsch), legistas de uma pequena cidade e que são responsáveis por comandar um necrotério e crematório. Em certo fim de expediente o xerife traz uma emergência: o corpo de uma desconhecida, encontrado no porão de uma casa, sendo que o local onde a encontraram houve um múltiplo homicídio sem nenhuma pista. Nada parece estranho demais para quem lida com corpos sem vida todos os dias, certo? Bem, na medida em que eles fazem a autópsia, coisas estranhas e assustadoras começam a acontecer, e eles começam a descobrir quem foi essa desconhecida.
Como quase todo
projeto pequeno como esse, o orçamento curto faz parte da obra, mas em nenhum
momento sentimos isso na tela. O elenco não é formado por astros, mas por bons
interpretes, os cenários são limitados, mas de uma forma proposital, já que o
roteiro foi elaborado para causar uma sensação de limitação e até mesmo claustrofobia.
A direção é bem conduzida, os efeitos visuais também são engenhosos e
resultando tudo de uma forma positiva.
O susto é a palavra
chave do sucesso dessa obra. Além de uma trama criativa, o filme possui uma
mitologia bem formada, mesmo quando ela soe extremamente familiar. Não é aquele
terror que provoque ânsia, (mesmo com boas doses de sangue), mas o medo que ele
nos provoca vem da mais pura tensão criada pelos inúmeros elementos inseridos dentro
da trama. Assim como o filme A Bruxa, ficamos mais do que satisfeitos ao vermos
um filme como A Autópsia se sobressair no cenário do cinema independente e ao
mesmo tempo dando novo gás ao gênero de horror.
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