Demônio de Neon
Sinopse: Em mundo em que a beleza é a coisa mais
importante e também viciante, uma jovem (Elle Fanning) cresce com o sonho de
ser uma modelo badalada. Mas nesse universo em que a aparência é tudo, o sonho
pode ganhar contornos sombrios.
Qual é o custo da
beleza e do sucesso? Este é o tema central do filme Demônio de Neon, produção
dirigida pelo diretor Nicolas Winding Refn, um diretor que tenta demonstrar o
seu lado autoral (basta ver o filme Drive como exemplo), mas aqui talvez ele
tenha exagerado um pouco na dose.
O filme possui um
visual artístico curioso, onde cada cena fosse pensada para ser moldurada num
quadro, mas que, por vezes, ficamos nos perguntando qual o seu significado.
Assim como em Drive, o cineasta cria uma montagem elegante, do qual se casa
muito bem com a sua fotografia e edição de arte. Plasticamente é um filme
belamente para ser visto, mas que talvez muitos não venham a compreender num
primeiro momento o seu propósito de nascimento.
Elle Fanning
(Malévola) começa bem e mantém a qualidade da atuação em boa parte do filme,
salvo alguns poucos momentos em que exprime pouco esforço em ser convincente,
momentos esses cruciais para mostrar o desenvolvimento da personagem de forma
competente. A atriz conta ainda com o reforço de Keanu Reeves (Constantine),
que embora surja em pouco tempo em cena, acaba nos convencendo como um
personagem peculiar. Atriz Jena Malone (Sucker Punch: Mundo Surreal e Jogos
Vorazes: Em Chamas), mostrando, mais uma vez, seu grande potencial artístico,
mas que ainda não chegou a sua definitiva consagração.
É um filme que prende a
atenção mais pelos truques de fotografia e iluminação do que pelo enredo.
Contudo, pode ser interpretado como uma grande propaganda contra o universo da
moda, que cada vez mais exige das modelos a perfeição e gerando então um embate
entre elas pelo sucesso.
Florence –
Quem é Essa Mulher?
Sinopse: Florence Foster
Jenkins (Meryl Streep) é uma herdeira milionária que tem uma vida fabulosa na
companhia do marido, St Clair Bayfield (Hugh Grant). Mas ela sente que falta
algo na sua vida. Ela sonha em ser cantora de ópera, mas o problema é que ela
não tem o mínimo de talento para isso.
A trama tem o roteiro bem humorado e com belas atuações e faz questão
de deixar percebível nos primeiros minutos de produção. Mesmo nos fazendo
acreditar que seria apenas uma comedia romântica, desfrutou bem de cenas e
diálogos dramáticos. A fotografia é bem clara, vemos um pouco do tom sépia em
algumas cenas para dá ainda mais realismo ao passado e somando com o figurino e
a direção de design que cumpriu bem com o trabalho. As trilhas sonoras não
aparecem muito, mas são bem reproduzidas e, em momentos especiais.
O filme
cumpriu bem o papel de entreter, é aceitável e leve. Faltou um pouco de
aproveitamento e desenvolvimento do personagem Cosmé e sua personalidade
durante o longa-metragem, de outro lado, sua atuação rendeu boas cenas e muito
humor.
Mate-me
Por Favor
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O
BOM GIGANTE AMIGO
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