Na minha 30ª
participação no Cena Um, essa atividade ministrada pelo escritor e editor César
Almeida, que irá ocorrer nos dias 07 e 08 de setembro no Santander Cultural,
irá desvendar um pouco mais sobre o universo das artes marciais no cinema e que
conquistou o ocidente durante as décadas de 70 e 80. Enquanto os dois dias da
atividade não chegam, irei postar aqui um pouco mais desse gênero, cuja a sua
influencia é sentida até hoje.
Arrebentando em Nova
York
Sinopse: Keung
(Jackie Chan) é um perito em artes marciais de Hong Kong que viaja para o
casamento do seu tio em Nova York. Durante sua estada no Bronx, ele compra
briga com motoqueiros e mafiosos, causando um verdadeiro terremoto de
pancadaria na cidade. Para piorar, os policiais não conseguem controlar a
situação e o lutador vai ter que resolver a situação pelas próprias mãos.
Quando Jackie Chan
estrelou esse filme, ele já era veterano em filmes de artes marciais na China, mas
essa produção onde a trama se passa em Nova York é especial por dois motivos: uma
porque foi o filme no qual eu o conheci e fez me interessar em conhecer os
outros filmes que ele estrelou na China como o divertidíssimo Dragões em dose Dupla. O outro motivo é que
essa foi à primeira produção de Hong Kong ao estrear em primeiro lugar nas
bilheterias dos EUA. Com isso, as portas se abriram para Jackie Chan no cinema americano
e fez com que ele estrelasse franquias de sucesso como á Hora do Rush, Bater ou
Correr e Karatê Kid.
O filme é divertidíssimo,
pois coloca Jackie Chan como um cara comum (embora talentoso nas artes
marciais), mas que acaba se metendo com gangues barra pesada e criminosos sem escrúpulo.
Isso tudo é mera desculpa para colocar Chan em fazer o que faz de melhor: lutar
kung fu ao máximo, mas ao mesmo tempo auxiliado com tudo que está ao redor,
desde as cadeiras, mesas, garrafas, varas etc.
Claro que embora seja
um mestre nisso tudo, Chan não é infalível e muitas vezes ele já se machucou
seriamente em seus filmes e aqui não foi diferente. Durante as filmagens ele
quebrou seriamente o tornozelo e se você assistir os créditos verá não só os
erros de gravação, como também as inúmeras cenas em que o ator se ralou feio
durante as cenas. Com um final divertidíssimo, lutas e perseguições adoidado, Arrebentando
em Nova York pode ser resumido como uma espécie de melhor representante do que
já rolou em toda a carreira de Jackie Chan.
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