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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Cine Especial: Mestres & Dragões: Parte 6


Na minha 30ª participação no Cena Um, essa atividade ministrada pelo escritor e editor César Almeida, que irá ocorrer nos dias 07 e 08 de setembro no Santander Cultural, irá desvendar um pouco mais sobre o universo das artes marciais no cinema e que conquistou o ocidente durante as décadas de 70 e 80. Enquanto os dois dias da atividade não chegam, irei postar aqui um pouco mais desse gênero, cuja a sua influencia é sentida até hoje. 

OPERAÇÃO DRAGÃO GORDO


Sinopse: Ah Lung, rapaz gordo e caipira, vai trabalhar em Hong Kong e acaba tendo que enfrentar os três melhores lutadores do mundo. Fã de Bruce Lee, de tanto observar o seu ídolo, se tornou também um mestre do kung-fu.
  
Esse filme eu descobri através dos meus pais, quando eles assistiam adoidados nas reprises da Band nos anos 80. Operação Dragão Gordo, Sammo Hung, estrela e dirige esta inteligente paródia do clássico de Bruce Lee, Operação Dragão, como um Bruce inflado que nem um suíno. Este filme é uma homenagem fenomenal ao culto a Bruce Lee, de uma forma divertida e respeitosa.
Sammo Hung era praticamente um guri quando dirigiu essa paródia e qualquer semelhança com o Kung Fu Panda não deve ser mera coincidência. O cara é ingênuo, trabalha no restaurante fuleiro do tio, se mete em confusão e luta no melhor estilo kung fu. Até o sonho dele no início lembra o do panda.
O filme na verdade veio na época (1978), para fortalecer mais o gênero de kung fu, misturado com altas doses de comédia, o que distanciava bastante de outros filmes em que eram levados mais a sério como o Dragão Chinês. As cenas de lutas são geniais, mas ao mesmo tempo um verdadeiro pastelão e algo que se viria muito nos filmes seguintes estrelados por Jackie Chan, que alias é grande amigo de Sammo  Hung. O resultado é mais uma ótima diversão para os fãs do gênero.


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