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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cine Especial: Steven Spielberg: Parte 7

Nos dias 22 e 23 de outubro, estarei participando do curso O FANTASTICO CINEMA DE STEVEN SPIELBERG, na Rua General da Câmera 424 – Porto Alegre/RS. Enquanto os dois dias não vem, por aqui, estarei postando um pouco sobre cada filme que esse fantástico diretor criou e que foi um dos primeiros que fez nascer o conceito “blockbuster”.

AI - Inteligência Artificial
Sinopse: Na metade do século XXI, o efeito estufa derreteu uma grande parte das colatas polares da Terra, fazendo com que boa parte das cidades litorâneas do planeta fiquem parcialmente submersas. Para controlar este desastre ambiental a humanidade conta com o auxílio de uma nova forma de computador independente, com inteligência artificial, conhecido como A.I. É neste contexto que vive o garoto David Swinton (Haley Joel Osment), que irá passar por uma jornada emocional inesquecível.
Lançado nos últimos meses de 2001, o filme se tornou um dos mais polêmicos da carreira do diretor, dividindo tanto o publico como a critica. Um trabalho ambicioso e pessoal de Spielberg, ao mesmo tempo, uma espécie de realização de um sonho, de seu amigo Stanley Kubrick (Laranja Mecânica) que a principio, seria ele que iria dirigir e que chegou até mesmo anunciar como o seu próximo projeto antes de morrer. Mas ao mesmo tempo, caso não conseguisse tirar essa historia do papel, o projeto ficaria então para Spielberg, segundo as próprias palavras de Kubrick, que ele mesmo reconhecia, que devido ao seu perfeccionismo e demora da realização dos seus filmes, achava que talvez nunca dirigisse essa obra. Baseado no conto de Brian Aldiss, o filme toca em temas como a busca do amor maternal, a unidade familiar, o medo da solidão e a segregação. Mas a historia é mais complexa e sombria, dividindo-se em três atos. Nos três, o jovem Osment (na época, vindo do sucesso do Sexto Sentido) da um verdadeiro show de interpretação com uma caracterização impecável de um humanóide que acredita em seus sentimentos, mas não pisca os olhos e não é real, embora convença do contrario. O filme nos brinda ainda com ótimos coadjuvante, como no caso do personagem robô interpretado por Jud Law, como companheiro de exílio do protagonista no segundo ato. E o terceiro ato e ultimo que talvez seja por causa dele, que o filme acabou dividindo a opinião, pois da à sensação, que o diretor quis fazer uma espécie de final pessimista e aberto. Contudo, o diretor tira do nada, um novo final mirabolante, que por pouco, não estraga sua obra prima.

Curiosidade: O termo inteligência artificial foi cunhado em 1956 pelo pesquisador americano John McCarthy durante o primeiro evento dedicado ao assunto, a Conferência de Dartmouth, nos EUA. Em 1985, o americano Marvin Minsky publicou o livro "The Society of Mind", que relaciona a inteligência artificial ao desenvolvimento de uma criança. Mas os avanços se revelaram mais lentos que o teorizado nos livros.


Minority Report - A Nova Lei

Sinopse: É 2054 e um sistema permite que crimes sejam previstos com precisão, o que fez com que a taxa de homicídios caia a zero. Mas o detetive John Anderton, um dos principais agentes no combate ao crime, descobre que foi previsto um assassinato que ele mesmo irá cometer, colocando em dúvida sua reputação ou a confiabilidade do sistema.
O controle da mente e a corrupção em uma trama policial e futurista que mescla com original habilidade as emoções afetivas do passado com avançada tecnologia. Dinâmico, emocionante e com extraordinários recursos de cenografia, o filme de Spielberg é também um primor em seu visual. Baseado na obra de Philip K. Dick, autor do clássico Blade Runner.

Curiosidade: O personagem de Tom Cruise dirige no filme um carro da Lexus de 2054. O diretor Steven Spielberg pediu a Lexus algumas idéias para o design de um carro do futuro, mas a estrutura do design dos carros vistos no filme foram desenhados por Harald Becker, que já havia feito um trabalho semelhante em Armageddon e Batman e Robin.



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Um comentário:

Felipe Rocha disse...

Ótimo post relembrando Spielberg, que é um dos ícones do cinema de todos os tempos!!!

Ao lado dele, está um grande amigo, Scorsese... Figura presente em meu novo post.. não deixe de conferir...

Um abraço!!