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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 29 de maio de 2023

Cine Dica: CINEMATECA CAPITÓLIO 01 a 09 de junho de 2023

 A Fúria das Feras Atômicas 


 PLUFT, O FANTASMINHA NA SESSÃO VAGALUME

O filme Pluft, O Fantasminha, de Rosane Svartman, adaptação para as telas da famosa peça teatral de Maria Clara Machado, encerra a atual temporada da Sessão Vagalume na Cinemateca Capitólio nos dias 3 e 4 de junho. O valor do ingresso é R$ 4,00.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/eventos/6313/sessao-vagalume-pluft-o-fantasminha/


SCI-FI EM DOSE DUPLA NO PROJETO RAROS

No mês de junho, o Projeto Raros apresenta duas sessões de filmes de ficção-científica na Cinemateca Capitólio. Em 02 de junho, às 19h30, será exibida A Curva do Sonho (The Lathe of Heaven, 1980), produção televisiva dirigida por David Loxton e Fred Barzyk, adaptada do cultuado romance homônimo de Ursula K. Le Guin. Em 09 de junho, às 19h30, a atração é A Fúria das Feras Atômicas (The Food of the Gods, 1976), dirigido pelo lendário Bert I. Gordon, grande especialista em histórias com seres gigantes, inspirado em obra de H. G. Wells. As duas sessões têm entrada franca.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/novidades/6300/sci-fi-em-dose-dupla-no-projeto-raros/


JAIME LERNER DEBATE MONUMENTAL!

Neste sábado, 03 de junho, às 18h, o diretor Jaime Lerner participa de um debate após a exibição de seu mais novo filme, o documentário Monumental! O Restauro de um Símbolo. O valor do ingresso é R$ 16,00.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/eventos/6316/monumental-o-restauro-de-um-simbolo-debate/


SEGUNDA SEMANA DA MOSTRA A ROTEIRISTA DURAS

A mostra A Roteirista Duras, com foco em obras roteirizadas pela escritora e cineasta francesa Marguerite Duras, segue em exibição até o dia 08 de junho. A programação tem o apoio da Cinemateca da Embaixada da França, do Institut Français e da Aliança Francesa Porto Alegre. O valor do ingresso é R$ 10,00.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/novidades/6274/a-roteirista-duras/


GRADE DE HORÁRIOS

01 a 09 de junho de 2023


01 de junho (quinta-feira)

15h – Monumental! O Restauro de um Símbolo

17h – Uma Tão Longa Ausência 

19h – Corações Desesperados


02 de junho (sexta-feira)

15h – A Primeira Morte de Joana

17h – Hiroshima, Meu Amor

19h30 – Projeto Raros: A Curva do Sonho


03 de junho (sábado)

15h – Sessão Vagalume: Pluft, o Fantasminha

17h – A Morte do Jovem Aviador Inglês

18h – Monumental! O Restauro de um Símbolo + debate


04 de junho (domingo)

15h – Sessão Vagalume: Pluft, o Fantasminha

17h – A Primeira Morte de Joana

19h – Eu Quero Falar Sobre Duras


06 de junho (terça-feira)

15h – Monumental! O Restauro de um Símbolo

17h – Duas Almas em Suplício

19h – Hiroshima, Meu Amor


07 de junho (quarta-feira)

15h – A Primeira Morte de Joana

17h – Corações Desesperados

19h – Uma Tão Longa Ausência


08 de junho (quinta-feira)

15h – Monumental! O Restauro de um Símbolo

17h – Chamas de Verão

19h – Duas Almas em Suplício


09 de junho (sexta-feira)

15h – A Primeira Morte de Joana

17h – Monumental! O Restauro de um Símbolo

19h30 – Projeto Raros: A Fúria das Feras Atômicas

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Cine Especial: 'Era Uma Vez no Oeste - A desconstrução de um gênero'

Na cena final do clássico “Rastros do Ódio” (1956) de John Ford, o protagonista (John Wayne) está levando de volta a sua sobrinha para sua família, sendo que essa, por muitos anos, estava sendo criada por uma tribo de índios. No minuto final da obra, cada um entra pela porta da frente, sendo que o protagonista fica por último, mas optando em dar meia volta e partindo sem rumo. A cena é simbólica, já que o típico caubói racista contra o povo indígena daqueles tempos, talvez, não poderia mais ter o seu lugar naquele mundo.

John Ford havia, então, dado o seu recado, pois as fórmulas manjadas dos faroestes, que por décadas haviam sido usadas para gerar lucro para os estúdios, não poderiam continuar mais nesse mesmo formato. A previsão se confirmou quando a década de 60 chegou e o gênero estava dando os seus primeiros sinais de esgotamento. Coube um grupo de jovens diretores italianos do outro lado do mundo ressuscitar o faroeste do seu modo. O resultado, por sinal, foi o nascimento de um subgênero intitulado western spaghetti, onde o velho oeste era retratado de uma forma mais nua e crua, onde o glamour hollywoodiano, para não dizer plástico, não teria espaço para esse novo produto cinematográfico.

Dentre os cineastas italianos dessa nova leva o que mais se destacou foi Sergio Leone, já que o primeiro filme que ele viria a dirigir dentro desse subgênero, "Por Um Punhado de Dólares" (1964), que viria a se tornar um enorme sucesso na Itália. Isso fez com que ele criasse a “trilogia dos Dólares”, da qual se encerraria com "Três Homens e um Conflito"(1966), filme que, aliás, fez com que Leone se tornasse muito conhecido nos EUA. Vendo o potencial do cineasta, o estúdio Paramount convidou Leone para dirigir mais um novo faroeste, mas nem tudo começou com flores.

Após o encerramento da “trilogia dos Dólares”, o cineasta acreditava que não havia mais nada para se fazer a respeito com relação ao gênero e tinha a ambição naqueles tempos de fazer um épico com relação à construção da América. Após muita insistência vinda do estúdio o cineasta veio aceitar o convite, mas tendo a idéia de fazer com que "Era uma Vez no Oeste" (1968) se tornasse o primeiro capítulo de uma nova trilogia, que daria continuidade com "Quando Explode a Vingança" (1971) e se encerrando, então, com o projeto dos seus sonhos que viria a ser "Era Uma Vez na América" (1984).

Com locações na Itália, Espanha e EUA (com o direito ao rico cenário natural de Monument Valley), Leone, não só quis fazer da produção uma homenagem de tudo o que já havia sido feito dentro do gênero western, como também desconstruí-lo. O resultado é um filme que foi contra as expectativas daqueles que foram assisti-lo, onde cada fórmula manjada apresentada na película, logo em seguida era fraturada e levando o filme a um novo rumo. Os dez minutos iniciais, aliás, não só prestam uma homenagem ao clássico "Matar ou Morrer" (1952) de Fred Zinnemann, como também pega o espectador desprevenido, pois começamos a simpatizar com os três misteriosos pistoleiros, mas que são logo eliminados pelo personagem harmônica (Charles Bronson) quando surge ele em cena.

Mal tendo se recuperado desses minutos iniciais, o espectador logo é apresentado a novos personagens. Uma família que, aparentemente, se prepara para uma festa para uma ocasião especial, mas que são logo massacrados por tiros vindos da mata. Com uma trilha poderosa de Ennio Morricone disparando contra os nossos ouvidos, uma criança sobrevivente do massacre testemunha o cenário de horror e dando de cara com os seus algozes que se aproximam da casa onde a família vivia.

Perfeccionista como ninguém, Leone filma de uma forma bem pensada para surpreender o espectador que assiste. A câmera se encontra atrás do assassino, para que quando ela se movimentasse e focasse o seu rosto isso provocaria, então, um efeito devastador para os olhos do público. A cena teve fortíssimo impacto no ano de 1968 para os americanos, já que o assassino não era ninguém menos que próprio Henry Fonda.

Queridinho da América naqueles tempos, Fonda havia ganhado prestigio em produções que o tornaram um astro respeitável nos filmes americanos como, por exemplo, "12 Homens e uma Sentença"(1957). Embora reticente num primeiro momento, Fonda aceitou o desafio de fazer o seu primeiro vilão de sua carreira e criando um personagem do qual ele extraiu do mais fundo de sua alma. O resultado foi tão impactante que alguns espectadores não aceitaram o astro matando uma criança indefesa, ao ponto da cena ter sido cortada quando o filme era exibido nos canais de televisão da época.

Cortes, aliás, é o que o filme mais sofreu em território americano, já que o estúdio achava a obra extensa e, por vezes, monótona. Isso criou problemas para melhor compreensão da história na época do seu lançamento, pois dentre as cenas cortadas, por exemplo, estava à primeira aparição do anti-herói Cheyenne (Jason Robards). Embora tenha ficado mais curto para os padrões que o estúdio, o filme não escapou de um relativo fracasso nos EUA, mas nem tudo estava perdido.

Em alguns países da Europa, por exemplo, o filme foi exibido com o seu corte final (2h55min) e fazendo um grande sucesso. Em Paris, o berço da 7ª arte, o filme foi exibido durante 48 meses numa sala de cinema, ao ponto dos rolos ficarem arranhados de tantas e tantas vezes o filme ter sido exibido para o público. Num país onde se nasceu o movimento cinematográfico Nouvelle vague, era mais do que natural que os franceses acolhessem o lado autoral de Sergio Leone.

Com o passar do tempo o filme foi, enfim, sendo reconhecido pelo público americano que antes o havia ignorado. Em sua total plenitude, o filme não é somente uma homenagem ao gênero, como também uma forma de dizer Adeus aos símbolos que o moldaram ao longo do seu tempo. Se John Ford foi sugestivo com relação a isso no seu clássico "Rastros do Ódio", Sergio Leone optou em sua obra em ser mais explicito.

Nos minutos finais do longa, quando vemos harmônica (Bronson) testemunhar a morte de Cheyenne (Robards), a câmera logo foca a chegada do trem no cenário principal da obra. É a onda do progresso invadindo aquele território, onde a imagem do cavaleiro solitário, enfim, não teria mais lugar ao sol naquele mundo. Com a trilha sonora poderosa de Ennio Morricone, da qual simboliza o fim e o começo de uma nova era, testemunhamos Jill (Claudia Cardinali) aceitar o seu destino em ser dona daquela terra e dar água aos homens que ajudarão a erguer um novo mundo.

Mais de cinqüenta anos já se passaram, mas "Era Uma Vez no Oeste" continua poderoso ao conseguir desconstruir um gênero jaz moribundo e revigorando para novos tempos.

Onde Assistir: Amazon Prime Vídeo

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quinta-feira, 25 de maio de 2023

Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (25/05/2023)

 A PEQUENA SEREIA

Sinopse: A Pequena Sereia é a adorada história de Ariel, uma bela e espirituosa jovem sereia com sede de aventura. A mais nova (e rebelde) das filhas do Rei Tritão, Ariel anseia por descobrir mais sobre o mundo além do mar e, ao visitar a superfície, se apaixona pelo elegante Príncipe Eric. 


CAMPEÕES

Sinopse: A trama segue a divertida história de um ex-técnico de basquete da liga secundária que, após uma série de erros, é ordenado pelo tribunal a gerenciar um time de jogadores com deficiência intelectual. Ele logo percebe que, apesar de suas dúvidas, juntos, esse time pode ir mais longe do que jamais imaginou.


MEU PAI É UM PERIGO

Sinopse: A trama acompanha a relação entre Sebastian e o seu pai Salvo Maniscalco. Quando o filho anuncia que irá pedir a mão de sua namorada em casamento, o pai insiste em passar um final de semana na casa dos pais da futura nora. O encontro faz com que a famílias percebam que elas não têm nada em comum.



SWORD ART ONLINE MOVIE PROGRESSIVE – SCHERZO DO CREPÚSCULO SOMBRIO

Sinopse: Dois meses se passaram desde que o jogo mortal começou, e Kirito e Asuna continuam progredindo. Eles param para pegar um tesouro, mas então devem enfrentar o monstro menos favorito de Asuna.


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Cine Dica: CINEMATECA PAULO AMORIM - PROGRAMAÇÃO DE 25 A 31 DE MAIO DE 2023

 SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES

Close

Nossa estreia desta semana é a comédia dramática polonesa MEU VIZINHO ADOLF, que tem no elenco o ator Udo Kier (de “Bacurau”). Também seguimos com o elogiado drama iraniano SEM URSOS, que o diretor Jafar Panahi fez na clandestinidade.

Para quem ainda não viu, esta é a última semana de exibições de dois “campeões de bilheteria” aqui das nossas salas: o belga CLOSE e o brasileiríssimo BELCHIOR – APENAS UM CORAÇÃO SELVAGEM. Quer filme de diretoras? Temos, sim. A PRIMEIRA MORTE DE JOANA, de Cristiane Oliveira, e OLHA PRA ELAS, de Tatiana Sager, estão entre os destaques da nossa programação. 

E pra encerrar bem a semana, nesta sexta, dia 26, finalmente entra no ar o nosso site, com as programações completas e muitas informações sobre as salas. No endereço www.cinematecapauloamorim.com.br, o público ainda vai encontrar o Portal do Cinema Gaúcho, um banco de dados incrível sobre toda a produção de longas feitos no RS. 

APRESENTAÇÃO NO DIA 26 DE MAIO, A PARTIR DAS 19h.


SALA PAULO AMORIM


 15h – MEU VIZINHO ADOLF - ESTREIA Assista o trailer aqui.

(Colômbia/Israel/Polônia, 2022, 96min). Direção de Leon Prudovsky, com David Hayman, Udo Kier, Danharry Colorado. A2 Filmes, 14 anos. Comédia dramática.

Sinopse: Depois de perder sua família para o regime nazista, o sobrevivente polonês Marek Polsky vai viver em um vilarejo no interior da Colômbia. Em plena década de 1960, já acostumado com a solidão dos dias, o velho Polsky entra em disputa com um novo vizinho por causa de um pedaço do terreno. A situação piora quando Polsky começa a desconfiar que o alemão da casa ao lado pode ser Adolf Hitler – o que até faz algum sentido, pois a América do Sul se tornou um destino de fuga para muitos líderes do ditador.


 17h – SEM URSOS Assista o trailer aqui.

(No Bears - Irã, 2022, 105min). Direção de Jafar Panahi, com Jafar Panahi, Naser Hashemi, Vahid Mobaseri. Imovision, 14 anos. Drama.

Sinopse: Este é mais um longa que o diretor iraniano conduziu na clandestinidade, driblando a ordem que o impedia de trabalhar e circular pelo seu país depois que afrontou os líderes políticos e religiosos. Interpretando a si mesmo, o cineasta aparece isolado em um vilarejo do interior e, mesmo com uma internet precária, dirige a história de um casal que tenta imigrar ilegalmente para a Europa. Ao mesmo tempo, ele se vê em meio a uma discussão da comunidade sobre um casamento arranjado entre dois jovens. Com este filme, Panahi conquistou o prêmio especial do júri no Festival de Veneza de 2022.


19h15 – MEU VIZINHO ADOLF - ESTREIA

(Colômbia/Israel/Polônia, 2022, 96min). Direção de Leon Prudovsky, com David Hayman, Udo Kier, Danharry Colorado. A2 Filmes, 14 anos. Comédia dramática.

Sinopse: Depois de perder sua família para o regime nazista, o sobrevivente polonês Marek Polsky vai viver em um vilarejo no interior da Colômbia. Em plena década de 1960, já acostumado com a solidão dos dias, o velho Polsky entra em disputa com um novo vizinho por causa de um pedaço do terreno. A situação piora quando Polsky começa a desconfiar que o alemão da casa ao lado pode ser Adolf Hitler – o que até faz algum sentido, pois a América do Sul se tornou um destino de fuga para muitos líderes do ditador.

(NÃO HAVERÁ SESSÃO NOS DIAS 26 E 31)


QUARTA, DIA 31, ÀS 19h.


MONUMENTAL! O RESTAURO DE UM SÍMBOLO – ENTRADA FRANCA

(Brasil, 2023, 80min). Documentário de Jaime Lerner. Spectra Filmes.

Sinopse: Com narração do próprio Laçador, o filme mostra a construção da obra, a trajetória do escultor Antônio Caringi e a contextualização histórica dos fatos que envolvem o monumento.


SALA EDUARDO HIRTZ


14h45 – A PRIMEIRA MORTE DE JOANA Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2020, 91min). Direção de Cristiane Oliveira, com Letícia Kacperski, Isabela Bressane, Joana Vieira, Lisa Gertum Becker. Lança Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Joana, de 13 anos, quer descobrir por que sua tia-avó morreu sem nunca ter namorado ninguém. Os questionamentos e descobertas da adolescente mexem com a comunidade tradicional onde ela vive, no sul do Brasil, ao mesmo tempo em que o lugarejo acompanha a construção de uma usina eólica nas proximidades. Com locações nas cidades de Osório e Santo Antônio da Patrulha, este é o segundo longa da diretora gaúcha e foi visto em mais de dez festivais internacionais.


16h30 – A ESPOSA DE TCHAIKOVSKY Assista o trailer aqui.

(Zhena Chaikovskogo – Rússia/ França/ Suíça, 2022, 143min). Direção de Kirill Serebrennikov, com Alyona Mikhailova, Odin Lund Biron e Miron Fedorov. Imovision, 16 anos. Drama.

Sinopse: Antonina Miliukova é uma jovem bonita e inteligente que pertence a uma família da aristocracia russa. Apesar de ter o mundo a seus pés, seu maior sonho é se casar com o compositor Pyotr Tchaikovsky (1840 – 1893). O músico aceita o casamento para acabar com os rumores sobre sua sexualidade, mas, à medida em que o tempo passa, a relação fica insustentável. O filme é baseado no livro “Antonina Tchaikovsky: História de uma Vida Esquecida”, de Valeri Sokolov, e destaca o trabalho de Serebrennikov - que também é diretor de ópera e teatro – à frente de um filme de época.


19h – BELCHIOR – APENAS UM CORAÇÃO SELVAGEM Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2022, 90min). Documentário de Natália Dias e Camilo Cavalcanti. Clariô Filmes. 14 anos.

Sinopse: Antonio Carlos Belchior Fontenelle Fernandes (1946 – 2017), mais conhecido como Belchior, ganha um autorretrato que mergulha no coração selvagem do poeta, cantor e compositor cearense. Com suas canções geniais e suas ideias cortantes, ele marcou e ainda marca a vida de muita gente.

(NÃO HAVERÁ SESSÃO NOS DIAS 26 E 30)


SALA NORBERTO LUBISCO


15h30 - BEM VINDA, VIOLETA Assista o trailer aqui.

(Brasil/Argentina, 2023, 110min). Direção de Fernando Fraiha, com Débora Falabella e Darío Grandinetti. Vitrine Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Para escrever seu próximo romance, que vai se chamar “Violeta”, a escritora Ana ingressa em um famoso laboratório literário na Cordilheira dos Andes. Lá ela conhece Holden, criador de um método no qual os escritores abandonam suas próprias vidas para viver como seus personagens. O roteiro foi inspirado na novela “Cordilheira", de Daniel Galera, e as locações foram em Ushuaia, na Patagônia argentina.


17h30 – CLOSE Assista o trailer aqui.

(Bélgica/França/Holanda, 2022, 105min). Direção de Lukas Dhont, com Eden Dambrine, Gustav De Waele, Émilie Dequenne. O2 Filmes, 12 anos. Drama.

Sinopse: Léo e Rémi, de 13 anos, são inseparáveis - melhores amigos e próximos como irmãos. Mas, quando começam um novo ano escolar, as pressões da adolescência desafiam este vínculo tão fraterno, gerando consequências inesperadas e de longo alcance. O filme é um dos cinco indicados ao Oscar de melhor longa internacional.


19h30 – OLHA PRA ELAS Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2023, 76min). Documentário de Tatiana Sager. Panda Filmes, 12 anos.

Sinopse: Adelaide, Tatiane, Catia, Naiane e Roselaine são mães e vivem longe dos seus filhos. Esse afastamento tem um mesmo motivo: elas estão presas. Suas histórias de vida representam uma questão de gênero e a realidade de mais de 40 mil mulheres brasileiras, trazendo à reflexão problemas como as prisões precárias e a desestruturação do lar.


(NÃO HAVERÁ SESSÃO NOS DIAS 25 E 26)


QUINTA, DIA 25, ÀS 19h30


BANDONEANDO – ENTRADA FRANCA

(Brasil, 2021, 105min). Documentário de Diego Müller. O filme integra o projeto Cinema Musical Gaúcho, que apresenta filmes sobre a música do RS.

Sinopse: O diretor Diego Müller viaja pela região da Campanha, no interior Rio Grande do Sul, em busca de bandeonistas negros. Estes músicos foram os responsáveis pela introdução do instrumento no estado e pela conservação de sua tradição.

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PREÇOS DOS INGRESSOS:

TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 14,00 (R$ 7,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 16,00 (R$ 8,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). CLIENTE BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES MEDIANTE PAGAMENTO COM O CARTÃO DO BANCO.


Estudantes devem apresentar Carteira de Identidade Estudantil.

Outros casos: conforme Lei Federal nº 12.933/2013.

A meia-entrada não é válida em festivais, mostras e projetos que tenham ingresso promocional. Os descontos não são cumulativos. Tenha vantagens nos preços dos ingressos ao se tornar sócio da Cinemateca Paulo Amorim. Entre em contato por este e-mail ou pelos telefones: (51) 3136-5233, (51) 3226-5787.


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Cine Dica: PROGRAMAÇÃO CINEBANCÁRIOS DE 25 A 31 DE MAIO

 ESTREIA

DIGA O QUE QUISER! EU VOU SER FELIZ A BEÇA!

Brasil/ Documentário/ 2023 /95min.

Direção: Renato Candido

Classificação Indicativa:

Sinopse:O documentário celebra a vida do Jovem poeta preto periférico Daniel Marques que, além de artista e ator, era ativista cultural. Em 2017, a sua morte trouxe à tona questionamentos sobre a saúde mental da juventude negra e a elaboração do luto que não só abarca a morte de Daniel, mas também todo um sistema de exclusão racial que tem resultado em adoecimento desta população.

Elenco: Elenco: Severina Marques, Jô Freitas, Rafael Araujo, Aloysio Letra, Yunei Rosa,

Juliana Jesus, Thaís Chocolate, Pedro Peu, Thayla Fernandes

EM CARTAZ:


O HOMEM CORDIAL

Brasil/ drama/ 2022/84min

Direção: Iberê Carvalho

Classificação indicativa: 14 anos

Sinopse: Aurélio é vocalista de uma famosa banda de rock que fez muito sucesso até o final dos anos 90. Na noite de retorno de sua banda aos palcos, viraliza na internet um vídeo que o envolve na morte de um policial militar. Ninguém sabe o que de fato aconteceu, mas o astro passa a ser alvo de grupos radicais. Aurélio, então, se vê inserido em uma tensa e violenta jornada pelas ruas de São Paulo. Durante uma única noite, encontrará figuras importantes de sua carreira e Helena, uma jovem jornalista determinada a descobrir o que realmente aconteceu.

Elenco: Paulo Miklos, Thaíde, Dandara de Morais, Thalles Cabral, Theo Werneck, Fernanda Rocha, Bruno Torres, Murilo Grossi, Mauro Shames, Felipe Kenji, Tamirys O’Hanna e André Deca  


O MESTRE DA FUMAÇA

Brasil/ Comédia/2022/105min

Direção: Andre Sigwalt, Augusto Soares

Classificação indicativa: 18 anos

Sinopse:Os irmãos Gabriel e Daniel se veem amaldiçoados pela máfia chinesa com a temida Vingança das 3 Gerações, que já ceifou a vida do avô e do pai de ambos. Para sobreviver, um dos irmãos precisa aprender os segredos do Estilo da Fumaça, uma arte marcial cannábica ancestral, pouco conhecida e controversa, ensinada por um mestre único.

Elenco: Daniel Rocha, Tony Lee, Luana Frez, Thiago Stechinni, Tristan Aronovich, Cleber Colombo


HORÁRIOS DE 25 a 31 DE MAIO(não há sessões nas segundas-feiras):

15h: O HOMEM CORDIAL

17h: O MESTRE DA FUMAÇA

19h: DIGA O QUE QUISER! EU VOU SER FELIZ A BEÇA!


Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, portadores de ID Jovem, 

trabalhadores associados em sindicatos filiados a CUT-RS e pessoas com deficiência pagam R$ 6,00.Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.

CINEBANCÁRIOS :Rua General Câmara, 424 – Centro – Porto Alegre -Fone: 30309405/Email:cinebancarios@sindbancarios.org.br


C i n e B a n c á r i o s 

Rua General Câmara, 424, Centro 

Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 

Fone: 51- 30309405

Cine Dicas: Próximas Sessões do Clube de Cinema de Porto Alegre

 Segue a programação do Clube de Cinema no próximo final de semana.

"A Primeira Morte de Joana"

SESSÃO DE SÁBADO CLUBE DE CINEMA

Local: Cinemateca Capitólio

Data: 27/05/2022, sábado, às 10:15 da manhã


"Cria Cuervos" (Cría Cuervos)

Espanha, 1976, 110 min, 16 anos

Direção: Carlos Saura

Elenco: Ana Torrent, Geraldine Chaplin, Héctor Alterio, Mónica Randall, Florinda Chico

Sinopse: Ana (Geraldine Chaplin) é uma mulher de tristes lembranças. Duas décadas antes, quando tinha nove anos, ela acreditava ter em suas mãos um misterioso poder sobre a vida e a morte de seus familiares. Assim teria causado a morte inesperada do pai, o militar franquista Anselmo (Héctor Alterio), logo após o doloroso martírio da mãe.

* * * * *

SESSÃO DE DOMINGO CLUBE DE CINEMA 

Evento com a presença da equipe do filme 

Local: Sala Eduardo Hirtz, Cinemateca Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana

Data: 28/05/2023, domingo, às 10:15 da manhã


"A Primeira Morte de Joana"

Brasil, 2020, 91 min, 14 anos

Direção: Cristiane Oliveira

Elenco: Letícia Kacperski, Isabela Bressane, Joana Vieira, Lisa Gertum Becker 

Sinopse: Joana, de 13 anos, quer descobrir por que sua tia-avó morreu sem nunca ter namorado ninguém. Os questionamentos e descobertas da adolescente mexem com a comunidade tradicional onde ela vive, no sul do Brasil, ao mesmo tempo em que o lugarejo acompanha a construção de uma usina eólica nas proximidades. Com locações nas cidades de Osório e Santo Antônio da Patrulha, este é o segundo longa da diretora gaúcha e foi visto em mais de dez festivais internacionais.

Sobre o Filme: A descoberta da sexualidade na pré-adolescência gera uma cruzada para que o jovem possa compreendê-la. No recente "Close" (2022), por exemplo, vemos dois jovens amigos sentindo sensações que antes não sentiam um pelo outro, mas cuja “não aceitação” pelo que realmente sente pode desencadear danos irreversíveis. "A primeira Morte de Joana" (2020), fala sobre a descoberta de sentimentos ainda inéditos para a protagonista central, mas de forma singela e em meio ao conservadorismo hipócrita.

Dirigido por Cristiane Oliveira, do filme "A Mulher do Pai" (2017), o filme conta a história sobre Joana (Letícia Kacperski), que experimenta o típico período transicional entre a infância e a adolescência, que faz com que ela viva os questionamentos e reflexões mais variadas possíveis. Uma grande questão que passa por sua cabeça é entender por que sua tia-avó faleceu aos 70 anos sem nunca ter namorado alguém. Mas ao encarar os valores da comunidade em que vive no Sul do Brasil, ela percebe que todas as mulheres da sua família guardam segredos, o que traz à tona algo escondido nela mesma. E enquanto sua jornada fica cada vez mais repleta de dúvidas, uma grande usina eólica começa a ser construída na pequena cidade em que vive.


Confira a minha crítica completa clicando aqui. 


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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Cine Dica: Em Cartaz - 'Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes'

Sinopse: Um ladrão e um bando de aventureiros embarcam em uma jornada épica para recuperar uma relíquia. 

Embora eu tenha crescido curtindo tudo de bom da cultura pop eu nunca havia parado para jogar um RPG, sendo que o primeiro vislumbre disso foram os meninos jogando esse jogo no primeiro ato do clássico "ET" (1982). Porém, esse universo mágico que é jogado em um tabuleiro foi adaptado em um desenho clássico chamado "Caverna do Dragão" e quem cresceu comigo nos anos oitenta dispensa apresentação. Pois bem, "Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes" (2023), não é somente fiel as suas raízes, como também nos faz relembrar de tempos muito mais simples em que curtíamos uma boa aventura em uma "Sessão da Tarde" longínqua.

Dirigido por Jonathan Goldstein (XII) e John Francis Daley, o filme conta a história de um mundo repleto de dragões, elfos, anões, orcs e outras criaturas fantásticas, sobreviver é sempre um grande desafio. O bardo Edgin (Chris Pine), embarca em uma missão para resgatar uma relíquia mágica, capaz de ressuscitar sua esposa e recuperar a confiança de sua filha Kira (Chloe Coleman). O homem se une a um improvável bando de aventureiros, e juntos eles se arriscam entre os lugares mais perigosos e misteriosos desse universo, dispostos a combater o mal e a derrotar as mais terríveis criaturas que surgem em seus caminhos. Mas as coisas podem sair perigosamente erradas.

Em tempos atuais em que o público cinéfilo parece estar sentindo certo esgotamento com relação a franquias infinitas, é sempre bom pararmos para assistir a uma boa aventura com começo, meio e fim e não nos preocuparmos se haverá ou não uma continuação a seguir. O filme é basicamente isso, do qual sintetiza tempos em que íamos assistir um filme de forma descompromissada e sem se preocupar em ter que assistir aos outros filmes para entendermos a história. Eu acho que chegamos a um ponto que precisamos deste tipo de refresco e o filme veio no momento certo.

A trama é aquela típica aventura em que improváveis protagonistas decidem se unirem para um bem maior em meio a uma ameaça na moda antiga em que o vilão somente quer conquistar o mundo. Portanto, pode esperar por atuações canastronas, porém, muito divertidas ao serem assistidas, principalmente vindas pelo intérprete Chris Pine, cujo seu personagem Edgin cai como uma luva para a sua galeria de heróis pilantras, porém, com coração enorme. E o que dizer de Michelle Rodriguez, que faz de sua personagem guerreira Holga um dos seus melhores desempenhos de sua carreira em anos e fazendo a gente até mesmo desejar revê-la novamente na pele da personagem.

Falando em atuações canastronas, como é bom rever Hugh Grant de volta ao jogo no cinemão norte americano, pois eu nunca o achei um ótimo ator, mas ele sempre passa aquele ar de boa praça e ao velo como um vilão cartunesco me animou muito. Porém, é preciso ficar de olho com relação aos novos talentos e Sophia Lillis, mais conhecida por "It - A Coisa" (2017), está cada vez mais chamando atenção e sua personagem Doric é outra peça da trama que nos conquista facilmente. Ou seja, todos do elenco estão ótimos, não sendo meras figuras para encher a tela, mas sim para serem parte de uma trama cheia de ação e magia.

Com relação em termos de ação, para a minha surpresa, os realizadores não se entregam facilmente ao CGI, sendo que há muito efeitos práticos como se fazia antigamente e transitando com harmonia aos efeitos visuais de ponta de hoje em dia. Neste último caso, quando eles acontecem, surgem em situações para colaborar com a trama e nunca a deixar confusa, sendo diferente de outras franquias que fazem a gente nem entender o que acontece na tela. Ou seja, é um refresco para os nossos olhos e mentes que andam cansados com tamanhas imagens e informações que, por vezes, nos cansa ao invés de nos entreter no escurinho do cinema.

Com relação a fidelidade, porém, sou suspeito ao analisar neste caso, pois como eu disse acima eu nunca joguei um RPG. Porém, principalmente com relação ao ato final, percebo que os protagonistas se metem em diversos desafios para saírem vivos e me lembrando até mesmo vídeo games como os do “Super Mario Bros”. A meu ver, o RPG não é muito diferente e, portanto, acredito eu que o filme cumpre com louvor para aqueles fãs que esperam se sentir recompensados ao longo do percurso.

Se haverá ou não uma continuação isso é o que menos importa, já que o filme termina de uma forma redonda, emocionante e sem pontas soltas. Talvez cheguemos a um ponto que o público esteja cansado de ver franquias intermináveis, mas sim em curtir um filme que vale para ser lembrado ao longo do tempo. Com uma curiosa homenagem ao clássico desenho “Caverna do Dragão”,  "Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes" é o resgate das velhas fórmulas dos filmes de aventura, da qual diverte, nos emociona e não nos cobra para ver outras sagas para entendermos a história.   


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