Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Sinopse: Adultos,
adolescentes e crianças amam, sofrem, se relacionam e compartilham tudo, sempre
conectados. A internet é onipresente e, nesta grande rede em que o mundo se
transformou, as ideias de sociedade e interação social ganham um novo
significado. Algumas situações como um casal que não tem intimidade; uma garota
que quer ser uma anoréxica melhor; um adolescente que vive em num mundo de
pornografia virtual, fazem o expectador repensar a relações humanas.
Quero Matar Meu Chefe
2
Sinopse: Após o
trauma vivido no filme anterior, os amigos Nick (Jason Bateman), Dale (Charlie
Day) e Kurt (Jason Sudeikis) resolvem abrir seu próprio negócio, de forma que
eles mesmos sejam seus chefes. O problema é que, quando a companhia começa a
deslanchar, eles sofrem um golpe do investidor (Christoph Waltz) que bancou o
negócio. Sem ter como recorrer através dos meios legais, o trio decide partir
para um ato desesperado: sequestrar o filho do investidor (Chris Pine) e, com o
dinheiro do resgate, pagar a dívida contraída e manter a empresa.
À Procura
Sinopse:
Canadá. Matthew (Ryan Reynolds) estava dirigindo seu carro e parou para fazer
uma rápida compra, deixando a filha de nove anos, Cass (Peyton Kennedy/Alexia
Fast), no banco de trás. Ao retornar, ela havia desaparecido sem deixar pistas.
Os policiais Nicole (Rosario Dawson) e Jeffrey (Scott Speedman) assumiram o
caso, mas nada descobriram. A primeira pista sobre a garota apenas surge seis
anos depois, quando os policiais estão investigando uma grande rede de
pedofilia. Para a surpresa de todos, Cass tem um importante papel na
organização, já que é ela quem entra em contato com as crianças pela internet
para atraí-las. Apesar disto, ela segue sendo mantida em cativeiro por seu raptor,
Mika (Kevin Durand).
As
Aventuras de Paddington
Sinopse:Paddington
(voz de Ben Whishaw) foi criado na floresta do Peru pelos tios Pastuzo (voz de
Michael Gambon) e Luzy (voz de Imelda Staunton), mas um terremoto acaba
separando o trio. Diante disto, o pequeno urso é enviado pela tio para Londres,
local onde mora um explorador que visitou o Peru décadas atrás. Paddington faz
a viagem clandestinamente e, ao chegar, acaba indo para uma estação de trem. Lá
ele conhece a família Brown, que decide ajudá-lo a encontrar o tal explorador.
Só que a vida na civilização e entre humanos não é tão simples assim.
Caçada
Mortal
Sinopse: Nova York. Matt
Scudder (Liam Neeson) é um ex-policial que agora trabalha como investigador
privado, muitas vezes agindo fora da lei. Com uma certa relutância, ele aceita
ajudar um traficante de drogas (Dan Stevens) que está atrás do homem que
sequestrou e matou sua esposa. Não demora muito para que Matt descubra que o
procurado já havia cometido este tipo de crime.
Sinopse: Ahistória universal de um garoto que sonha ser
jogador de futebol. No caso de Beto (Lucas Alexandre), goleiro. O pano de fundo
da trama tem um colorido especial ao retratar com fidelidade os costumes nas pequenas
cidades brasileiras dos anos 70: o machismo, as relações familiares, a infância
que brinca na rua, bate figurinha, assiste aulas de Educação Moral e Cívica e
canta o Hino na escola estadual.
Ontem (02/12/14) no
Cinebancários de Porto Alegre, assisti Meninos Kichute que, embora eu não tenha
vivido no período do qual a trama se passa (1975), é um filme que facilmente a
pessoa se identifica, já que a trama protagonizada por crianças acaba por
fazendo com que muitas pessoas se lembrem de algo parecido visto na tela. O
filme se passa no interior de São Paulo. Somos apresentados a Beto, o filho do
meio de uma família simples de um bairro operário, que sonha em ser goleiro de
futebol e superar os obstáculos – o principal deles, a resistência do pai,
autoritário e religioso, para o qual competição é pecado. Porém, o próprio pai
pratica um pecado muito maior, o que torna então uma pessoa hipócrita perante
as outras pessoas com quem vive.
Enquanto isso
acompanhamos os jovens criando o Meninos de Kichute Futebol Clube,( kichute era
o tênis conhecido entre os garotos que cresceram entre o fim dos anos 1960 e o
início dos 1980). Embora seja um filme protagonizado por crianças, a trama
possui alguns momentos de drama que, mesmo não sendo o foco principal, ele
engloba também o papel político brasileiro da época, sob o regime da ditadura
militar. Produzido em 2008 e exibido em alguns festivais em 2010, o filme
infelizmente chegou tardiamente por aqui, mas antes tarde do que nunca.
A trilha sonora ajuda
também a direcionar a pessoa cada vez mais ao filme e fazê-la se identificar,
pois ela possui inúmeras canções de sucesso e criando-se então uma sensação de
pura nostalgia que são elas: "Que Fim Levaram todas as Flores" de
Secos e Molhados, "Filho Maravilha" de Jorge Ben e "Eu Quero
Botar meu Bloco na Rua" de Sergio Sampaio. Mesmo com poucos recursos na
mão, a direção de arte também faz um trabalho primoroso, especialmente
mostrando os carros, a moda de se vestir da época e os cortes dos cabelos dos
garotos que, aliás, eram os mesmos que eu usava nos meus primeiros anos de vida
nos anos 80.
Independente de qual
geração a pessoa nasceu, a força principal mesmo do filme é a identificação que ele nos provoca. Vemos
disputa nos campinhos de futebol, as curiosidades do mundo adulto através de
revistas para maiores de 18 anos, brigas durante uma pelada, o bullying na
escola (que na época nem tinha esse nome), e é impossível não reviver com
nostalgia registros de uma infância que a cada dia se torna mais distante e
dourada para nós.
O filme é uma
adaptação do livro homônimo de Márcio Américo, comediante e escritor. No filme,
o autor dividiu o roteiro com o diretor Lucas Amberg. Acreditasse que foram
mais de 600 crianças que passaram pelo processo de seleção de atores e foram
escolhidas 20 para a criação do elenco mirim.
Elas se destacam nas
cenas da escola, no ferro velho e no campinho. Por ser um filme agradável e
nostálgico em assisti-lo, o filme ganhou o Prêmio do Público na categoria
Melhor Filme Brasileiro da Mostra Internacional de Cinema der São Paulo.
O CineBancários irá exibir, a partir do dia 4 de dezembro (quinta-feira), o longa metragem "Os Amigos", de Lina Chamie. O filme irá dividir o espaço de cinema com "Meninos de Kichute", de Luca Amberg, ficando nas sessões das 15h e 19h. Na história de "Os Amigos", Téo (Marco Ricca) é um arquiteto solitário que passa por uma fase difícil na vida, devido ao falecimento de seu melhor amigo na infância. Sua melhor amiga na atualidade é Majú (Dira Paes), mãe de duas crianças que vive tentando arranjar uma namorada para ele. Ao longo do dia Téo se perde em meio às lembranças do passado, o que faz com que visite a viúva Lígia (Sandra Corveloni), e as atribuições do trabalho.
GRADE DE HORÁRIOS 2 de dezembro (terça-feira) 15h – Castanha, de Davi Pretto 17h – Meninos de Kichute, de Luca Amberg 19h – Meninos de Kichute, de Luca Amberg
3 de dezembro (quarta-feira) 15h – Castanha, de Davi Pretto 17h – Meninos de Kichute, de Luca Amberg 19h – Meninos de Kichute, de Luca Amberg
4 de dezembro (quinta-feira) 15h - Os Amigos, de Lina Chimie 17h - Meninos de Kichute, de Luca Amberg 19h - Os Amigos, de Lina Chimie
5 de dezembro (sexta-feira) 15h - Os Amigos, de Lina Chimie 17h - Meninos de Kichute, de Luca Amberg 19h - Os Amigos, de Lina Chimie
6 de dezembro (sábado) 15h - Os Amigos, de Lina Chimie 17h - Meninos de Kichute, de Luca Amberg 19h - Os Amigos, de Lina Chimie
7 de dezembro (domingo) 15h - Os Amigos, de Lina Chimie 17h - Meninos de Kichute, de Luca Amberg 19h - Os Amigos, de Lina Chimie
9 de dezembro (terça-feira) 15h - Os Amigos, de Lina Chimie 17h - Meninos de Kichute, de Luca Amberg 19h - Os Amigos, de Lina Chimie
10 de dezembro (quarta-feira) 15h - Os Amigos, de Lina Chimie 17h - Meninos de Kichute, de Luca Amberg 19h - Os Amigos, de Lina Chimie
Os ingressos podem ser adquiridos no local a R$6,00. Estudantes, idosos, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados pagam R$3,00.
Sinopse: John Wick (Keanu Reeves) já foi um dos assassinos mais temidos da cidade de Nova York, trabalhando em parceria com a máfia russa. Um dia, ele decide se aposentar, e neste período tem que lidar com a triste morte de sua esposa. Vítima de uma doença grave, ela já previa a sua própria morte, e deu de presente ao marido um cachorro para cuidar em seu período de luto. No entanto, poucos dias após o funeral, o cachorro é morto por ladrões que roubam o seu carro. John Wick parte em busca de vingança contra estes homens que ele já conhecia muito bem, e que roubaram o último símbolo da mulher que ele amava.
Sinceramente Keanu
Reeves não atuava num filme bom desde o cultuado Constantine de 2005, mas
também não se pode esperar muito desse, que é um regresso do astro aos filmes
de ação. Porém, o filme não é dele, mas sim dos dublês e agora diretores Chad
Stahelski e David Leitch. São as coreografias e cenas de ação, cheio de clichês
batidos, mas com certo estilo é que roubam a cena do filme.
Ex-assassino de
aluguel extremamente eficiente, sendo que todos o temem, mas quando ainda tenta
se recuperar da perda da mulher, que morre por causas naturais, John Wick
(Reeves) é obrigado a voltar à ativa depois que um playboy sem noção rouba seu
carro e mata seu pequeno cachorro de estimação. Acontece que o incauto Iosef
(Alfie Allen) é filho do chefão da máfia russa Viggo (Michael Nyqvist), antigo
patrão de Wick. E o conhecendo mais do que ninguém, o patriarca sabe que vem
uma grande tempestade.
O nome do personagem
dá uma pista do registro que se pretende: John Wick, João Pavio (curto) ou ainda,
por uma pronúncia aproximada, João Fraco. Só a partir da chave da ironia é que
se pode entender que De Volta ao Jogo é uma paródia de filmes de ação com vingança, em que seu perpetrador tem direito
de eliminar quem não respeita o código de ética da classe.Wick é uma máquina
adormecida, despertada pelo roubo de um automóvel antigo e pela morte do
pequeno cão.
Por isso também o velho
hotel no centro da cidade, que funciona como uma espécie de clube, em que o
staff sabe que está lidando com uma classe especial de profissionais, sem
deixar de mencionar a eficientíssima equipe de limpeza, faz seu complicado
trabalho sem nada perguntar. Esse humor sutil e as muitas referências, além do
elenco, que inclui Willem Dafoe, John Leguizamo e Adrianne Palicki, é que faz o
filme um despretensioso passatempo, desde que desligue o seu cérebro.
De 09 a 14 de dezembro a Sala P.F.Gastal volta a hospedar A Vingança dos Filmes B, que neste ano chega a sua quarta edição com requintes de crueldade, ação, demência, niilismo e muito humor negro. "Concebida em 2011 para servir de vitrine para produções que flertam com o cinema de gênero, a mostra se consolidou como um território destinado a divulgação e ao resgate de filmes independentes, produções de baixo orçamento e outros delírios fílmicos, buscando incentivar o público a dialogar com obras que dificilmente encontram espaço nas telas dos cinemas comerciais. Filmes repletos de horror, ação, anarquia, humor e demência, ocupando um mesmo espaço sem restrições quanto ao seu orçamento ou suporte de realização".
Mais informações sobre a programação vocês conferem clicandoaqui.
Sinopse: Acompanhamos a vida de Mason da infância até o fim da adolescência vivendo no Texas com sua irmã e os pais divorciados. O pai parece mais infantil que o próprio menino enquanto a mãe luta para terminar seus estudos e vive se apaixonando pelos homens errados. Entre 2002 e 2013 o diretor Richard Linklater (Antes do amanhecer e Antes da meia-noite) filmou a evolução da história acompanhando assim o crescimento do jovem ator Ellar Coltrane. Essa experiência inédita resultou num panorama íntimo dos desejos e ansiedades do amadurecimento humano. Melhor direção no Festival de Berlim 2014.
Eu ouvi muito falar a
respeito sobre o mais novo filme do diretor Richard Linklater (Antes do Amanhecer)
e, portanto fazia questão de ir assisti-lo. Não me resta dúvida nenhuma que Boyhood:
Da Infância à Juventude, não é somente um ótimo filme, como também um feito notável
e raro do cinema recente. Acompanhando doze anos da vida do pequeno Mason
(Ellar Coltrane) e a trama é basicamente isso, mas que nos enlaça de tal forma
que não vemos o tempo passar durante a projeção.
Embora o projeto seja
corajoso (rodado durante quatro dias por ano, num total de doze)basicamente é uma trama simples, onde assistimos
o seu protagonista envelhecendo (dos seis aos dezoito anos), acompanhando os
seus dramas do dia a dia com os seus familiares, seus conflitos internos da adolescência
e seus relacionamentos amorosos, que vão da curtição a frustração. Nesse sentido, Boyhood é uma entrada ou um retrato do
nosso mundo real, em vez de uma mera trama mirabolante juvenil. As conversas soam
familiares, a maneira de se vestir e a forma de como ele age com os seus familiares.
Tudo pelo que nós mesmos já passamos, talvez até com as mesmas reações de
Mason.
Embora comece de uma
forma devagar, o filme nos prende e nos cativa rapidamente. Talvez por
transmitir um olhar real do jovem interprete, sendo que o próprio já havia
afirmado em uma entrevista que ele mesmo não conseguia às vezes separar o seu
mundo real com a trama fictícia que participava. Isso se deve muito pelo fato
do filme não apresentar nenhum personagem fora do comum, mas isso torna mais um
ponto a favor para produção, já que o cinema contemporâneo de hoje vive escasso
com personagens que deveriam ser algumas vezes gente como a gente.
Em outra entrevista,
Ellar disse que ao assistir as imagens do filme pela primeira vez se maravilhou.
As lembranças em sua mente se misturavam e, após se dedicar doze anos participando
das filmagens, ele não se lembrava mais que tinha participado de determinadas
cenas. O jovem protagonista Mason realmente se confunde com seu interprete.
Existe muito do ator no personagem fictício,
sendo que ambos não comem carne e amam de paixão o mundo da fotografia. O ator
falou que quando tomava uma decisão de fazer algo com relação ao corpo, logo em
seguida ligava para o cineasta, para ver se dava para colocar um brinco ou
pintar o cabelo. Linklater por sua vez dava liberdade total para que Coltrane
fosse natural, para que o jovem de ontem e hoje se identificasse facilmente com
ele.
Alguns dos diálogos filosóficos
que Mason dispara na tela foram na realidade algumas sugestões do próprio ator.
Antes de começar as filmagens de cada ano, Linklater fazia uma rodada de conversas
descontraídas com o elenco principal, de onde se tirava inúmeras ideias para
serem aproveitadas durante as filmagens. Embora cineasta afirmasse que
realmente havia um roteiro escrito, as conversas dessas rodadas serviam unicamente
para que equipe e elenco se atualizassem e que pudessem passar durante as
filmagens uma forma de naturalismo ao máximo possível. Quem acompanha a obra do
diretor sabe que ele já usava esse artifício, principalmente na sua trilogia que
se iniciou em Antes do Amanhecer.
Embora a trama seja
toda concentrada em Mason, o filme não seria nada sem a presença de sua mãe.
Interpretada por Patrícia Arquette (Amor a Queima Roupa) ela passa uma imagem
real de uma mãe de ontem e hoje: tentando batalhar para realizar os sonhos dos
seus filhos e os seus, mas que infelizmente acaba se perdendo algumas vezes no
trajeto, alternando em escolhas erradas
(com relação a escolhas de maridos ) como também em certas, ao se dedicar a carreira
que queria. A irmã mais velha de Mason e o pai, interpretado por Ethan Hawke
(parceiro habitual do cineasta), são também personagens essências na vida do
jovem protagonista, mesmo eles não influenciando muito as suas escolhas.
Mason nunca tenta ser
uma imagem espelhada dos seus pais, mas isso não significa que ele não aceite
da maneira como eles são. Unicamente ele vive como um adolescente como os
outros, sem ser revoltado, mas também não muito conformado com a realidade em
que vive e com isso vive se perguntando para si mesmo inúmeras coisas, que por
vezes não obtém uma resposta. Embora nunca aja um letreiro nos dizendo quando
acontece um pulo no tempo, nós sabemos quando isso acontece: as mudanças do
rosto e o físico dos personagens, assim como a cultura, desde musicas, objetos,
cortes de cabelo e de um momento divertido com relação ao Harry Potter.
E é assim durante as
quase 3horas de projeção, acompanhamos o crescimento do protagonista, que desde
sua primeira cena, como um sonhador deitado na grama, para uma jornada de doze
anos aonde acompanhamos de tudo um pouco de sua vida. Vemos sua mudança física e
mental, suas desavenças na escola, sua chegada em uma faculdade, seu primeiro serviço
e as diversas mudanças com a mãe que vive também em busca de um lugar nesse
mundo. Infelizmente o filme termina de uma forma abrupta e fazendo com que nós quiséssemos
continuar ao lado do personagem e vê-lo até aonde ele vai durante o seu
percurso na vida. O protagonista se vai, para continuar a sua jornada, nos deixando
sem a sua presença, mas fazendo a gente pensar em suas atitudes e escolhas.
Boyhood: Da Infância a
Juventude pode não ser uma grande obra prima
como muitos dizem, mas está muito longe
de ser um mero filme como os outros que existe aos montes por ai. Acima de tudo,
é uma realização incomum sobre a vida comum e um feito de realização dos mais fascinantes
e que ficará sendo lembrado por todo cinéfilo que se preze.