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Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
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segunda-feira, 8 de julho de 2013
Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: O VOO
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: César Deve Morrer
Sinopse: A peça teatral
"Júlio César", de William Shakespeare, é encenada por um grupo de
prisioneiros da prisão de segurança máxima Rebibbia, localizada em Roma. Ao
mesmo tempo que funciona como registro documental, trabalha a ficção por trás
da trama original. Dirigido pelos irmãos Paolo e Vittorio Taviani e vencedor do
Urso de Ouro no Festival de Berlim 2012.
Parece que não é pela idade
avançada (mais de 80 anos) que os diretores irmãos cineastas Taviani irão
deixar de surpreender. Pois quem iria imaginar que eles iriam tão longe ao
fazer uma versão corajosa e incomum de Júlio César de Shakespeare?
Ambos foram corajosos ao
adentrar numa segurança máxima e transformar os detentos em atores talentosos e
que acabaram encarnando com perfeição os personagens tão conhecidos da Roma
antiga. Além do ótimo empenho de cada um dos detentos, os cineastas empregam um
tom quase documental, cujo formato se fortalece cada vez mais ao longo do
filme, graças à bela fotografia em preto e branco. Filmado digitalmente, sendo
o primeiro desse formato criado pelos cineastas, Cesar Deve Morrer é uma agradável
surpresa vindo da Itália, onde possui cenas inesquecíveis e uma prova que se podem
conseguir interpretações fascinantes de pessoas que antes nem se imaginavam no
teatro ou tão pouco no cinema.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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sexta-feira, 5 de julho de 2013
Cine Dica: PROFESSOR DÉCIO ANDRIOTTI PARTICIPA DE SESSÃO COMENTADA DE CÉU AMARELO
A sessão de Céu Amarelo deste sábado, 6 de julho, às 17h, na Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro, será comentada pelo professor de filosofia e especialista em western Décio Andriotti. O faroeste de William A. Wellman é um dos mais sombrios e instigantes do período clássico de Hollywood, tendo como cenário as cidades-fantasmas. Cineasta prolífico, Wellman passeou entre os mais diversos gêneros, assinando obras emblemáticas como Inimigo Público, de 1931, um dos pilares dos filmes de gângsteres, e a primeira versão de Nasce uma Estrela, de 1937. No terreno do western, aproveitou as narrativas no velho oeste para lançar um olhar crítico sobre a relação da sociedade norte-americana com a violência. Céu Amarelo será exibido em Blu-ray.
Décio Andriotti é formado em Humanidades (Letras) pela antiga Formação de Humanidades dos jesuítas, bacharel em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei, hoje Unisinos, e licenciado em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Fez pós-graduação em História da Arte pela antiga Faculdade Palestrina, em Porto Alegre.
SESSÃO COMENTADA COM PROFESSOR DÉCIO ANDRIOTTI
Após exibição do Filme Céu Amarelo
Dia 6 de julho, às 17 hs
Sala P. F. Gastal (3º andar da Usina do Gasômetro)
Fone 3289 8135 / 8137
www.salapfgastal.blogspot.com
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Cine Dica: Em Cartaz: O Grande Gatsby
Sinopse: Jay Gatsby é um jovem milionário que organizava festas luxuosas cheias de bebidas e gente da alta sociedade de Nova York. O grande objetivo de Gatsby é atrair um antigo amor Daisy Buchanan. O único que sabe disso é Nick Carraway narrador da história e primo de Daisy.
Os filmes de Baz Luhrmann são sempre envoltos de uma tragedia grega com pitadas de humor acalorados, capas de por muitas vezes a gente não saber ao certo em que gênero a produção quer ficar. Mas um dos grandes trunfo de suas obras, é não só pegar um publico mais exigente, como também o publico jovem que vai ao cinema mais para se entreter e sabendo disso, o cineasta nos brinda com uma primeira meia hora de O Grande Gatsby cheia de ritmo, a lá vídeo clipe e com uma trilha sonora contemporânea em plena década de 20. Montagem, fotografia, edição de arte, figurino, tudo jogado aos trancos e barrancos, enchendo os nossos olhos em profusão acelerada raras vezes vistas no cinema e tudo embalado com um 3D competente.
Infelizmente O Grande Gatsby sobre de um pequeno mal visto também nos outros filmes do cineasta, que é o fato da produção ser tão requintada e cheia de energia, que acaba sobrando pouco para os atores demonstrarem um desempenho melhor na tela grande. Não que eles estejam ruins, muito pelo contrario, mas eles jamais superam o apuro técnico envolta deles e o que acaba tornando-os apenas peças de um jogo maior. Tobey Maguire é o único que se sai melhor, ao interpretar o cupido do casal da trama, mas em muitos momentos temos a ligeira sensação de que ele estará balançando em certas teias conhecidas nossas, fazendo a gente sentir saudade do seu melhor período da carreira. O mesmo não pode se dizer do casal central, pois Leonardo Dicaprio não passa química nenhuma quando está contracenando com Carey Mulligan, sendo que ele se sai muito melhor nas cenas que atua ao lado de Maguire.
Embora com esses pesares, as interpretações melhoram na meia hora final, principalmente que surgem momentos cruciais na trama e que exige o melhor de cada um do elenco. De quebra, Baz Luhrmann nos brinda com uma bela homenagem ao Crepúsculo dos Deuses com relação ao destino de um dos personagens. No saldo geral, é um filme que enche os seus olhos, diverti, mas que não foi exatamente dessa vez que Baz Luhrmann conseguiu o equilíbrio perfeito entre a pirotecnia e interpretações inspiradoras.
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quinta-feira, 4 de julho de 2013
Cine Dica: Revolução Industrial é o tema do próximo História no Cinema para Vestibulandos
O História no Cinema
para Vestibulandos deste sábado, 6 de julho, exibe o filme Oliver Twist de
Roman Polanski, no CineBancários. A sessão, que tem entrada franca, tem inicio
às 9h30, seguida de palestra sobre a Revolução Industrial, com ênfase nas
questões da prova de história do vestibular. Os palestrantes são os professores
de história Guilherme Lauterbach (voluntário no Projeto Iniciativa Cidadã,
PEAC) e Aécio Severo (Centro de Educação e Cultura Pré-Vestibular Resgate).
Adaptado do romance
de Charles Dickens, Oliver Twist (Barney Clark) é um garoto órfão na Londres do
século XIX. Depois de fugir de um cruel orfanato, acaba sendo atraído para o
crime e torna-se batedor de carteiras, mas sempre com grandes esperanças de ter
uma vida melhor.
Com os acontecimentos
vividos por Oliver, que passa por diferentes segmentos da sociedade moderna da
época, podemos evidenciar o impacto do processo produtivo e econômico na vida
da população.
História no Cinema
para Vestibulandos - 10 anos | dia 6 de julho, sábado, às 9h30, no
CineBancários (General Câmara, 424 – Centro - POA)
- Exibição do filme
Oliver Twist, de Roman Polanski (Reino Unido / República Checa / França /
Itália, 2005, 130 minutos)
- Palestra sobre a
Revolução Industrial, com enfase nas questões da prova de história do
vestibular, com os professores de história Guilherme Lauterbach e Aécio Severo.
Entrada Franca
CineBancários
(51) 34331204 /
34331205
Rua General Câmara,
424, Centro - POA
blog:
cinebancarios.blogspot.com.br
site:
cinebancarios.sindbancarios.org.br
facebook.com/cinebancariose_bancarios
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Cine Dica: Em Cartaz: Antes da meia-noite
Sinopse: Último filme
de uma trilogia Antes da Meia-Noite conta a história do norte-americano Jesse e
da francesa Céline que se conheceram em um trem para Viena em Antes do
Amanhecer (1995) e Antes do Pôr do Sol (2004).
Todo o começo tem um
fim: essa frase poderia resumir como um todo a terceira parte da trilogia iniciada com “Antes do amanhecer” (“Before
Sunrise”), de 1995. A história dos dois jovens (o americano Jesse e a francesa
Celine) que se conhecem num trem de Budapeste para Viena, optando em saltar na
capital austríaca e conversar durante toda a noite, com a promessa de terem a
companhia um do outro até o amanhecer, se tornando então um grande sucesso dos
anos 90. Vencedor do Urso de Prata para a direção de Richard Linklater e um
desempenho estupendo de Ethan Hawke e Julie Delpy, que acabaram ganhando inúmeros
admiradores e que torciam para que eles retornassem novamente num novo
capitulo.
Eis que em 2004, os
protagonistas voltam a se encontrar em Paris em “Antes do por do sol”. Celine virou
uma ecologista, mas meio que sofria em silencio por ter um namorado ausente.
Jesse se casou, teve um filho e estava na capital francesa para lançamento do
seu livro de grande sucesso na América, que era justamente baseado na noite em
que ele passou com Celine. Neste novo
encontro, eles conversam em uma longa caminhada, onde aos poucos é revelado inúmeras
surpresas um do outro e que acabam aos poucos abrindo os seus corações em diálogos afiados e muito espertos. Facilmente
o filme superou o original e acabou surpreendentemente entrando na lista dos
melhores filmes da primeira década do século 21.
Agora, nove anos
depois de “Antes do Pôr do Sol”, Linklater, Hawke e Delpy, se encontram
novamente em “Antes da Meia-Noite”. O casal de protagonistas finalmente estão
casados, possuem gêmeas para criar e estão numa bela parte da Grécia passando
férias em família. Só que aqui há uma grande diferença se compararmos com os
filmes anteriores. Para inicio de conversa o filme não possui tantos planos fechados
do casal, optando assim em mostrar mais a bela ambientação onde se passa a
historia. A trama começa pra valer, no momento que Jesse começa se questionar
se deveria ou não ter passado mais tempo com o seu filho do seu primeiro casamento.
Isso acaba se tornando o ponta pé inicial para que o casal comece a fazer uma
revisão de sua relação, onde acabara saindo do armário um certo desgaste não
assumido por ambos, mas que está ali escancarado.
Para os mais românticos
e fãs da série cinematográfica isso pode soar até decepcionante, pois o casal
encara o fato que o conto de fadas deles não era exatamente perfeito e quando a
realidade bate no mundo perfeito dos sonhos, sempre acaba com alguém se
machucando. Como o casal está na casa dos 40 anos, eles começam ambos se avaliarem
e reverem o que acertaram e o que erraram ao longo dos anos em que viveram
juntos e acabam se perguntando, se pelo que sentiam um pelo outro antes,
continua firme e forte atualmente?
Por mais duro que
seja para os fãs, é o amadurecimento da trilogia romântica, queiram ou não. No final das
contas é um retrato de todos nos, sobre os nossos relacionamentos, sofrimentos
e questionamentos, pois ao longo da vida, sempre a gente fica se perguntando: se
tivéssemos uma chance de mudar o nosso passado o que você mudaria?
Mas se você realmente
tivesse a chance de mudar, você mudaria e arriscaria perder tanto as situações ruins
como boas que passou ao longo da vida?
Querendo ou não, os
momentos ruins de uma relação sempre estarão lá, para fazer a gente amadurecer, deixar os nossos corações cada vez mais fortes e prontos quando
nos precisarmos deles. Jesse e Celine chegaram num momento que precisam que os
seus corações estejam fortes para ambos e os minutos finais da trama, dão a entender
que eles deram conta (ou não) do recado.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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quarta-feira, 3 de julho de 2013
Cine Dica: Em Cartaz: Minha Mãe é uma Peça - O Filme
Sinopse: A trama conta a
história das loucuras da mãe e dona de casa Hermínia uma mulher de meia idade
aposentada e sozinha que tem como preocupação maior procurar o que fazer.
O cinema brasileiro atualmente
vive de duas formas: entreter e refletir, sendo que o primeiro é o que acaba
rendendo para os bolsos dos produtores, que cada vez mais investem em filmes de
comedia para atrair as massas interessadas em ir ao cinema do shopping
unicamente para se descontrair. É claro que conforme o tempo passa boa parte
dessa safra humorística irá se perder com o tempo, pois quem vai se lembrar do
filme E ai Comeu? daqui a dez anos? Nem toda piada que se preze sobrevive ao
tempo é claro. Eis que então cheguemos a Minha Mãe é Uma Peça, baseado numa peça
de teatro de grande sucesso (um milhão de espectadores), cuja essa versão cinematográfica
possui um grande acerto: Paulo Gustavo.
Assim como na versão teatral,
Gustavo interpreta aqui Hermínia com uma intensidade absurda, onde simplesmente
incorpora a personagem de tal forma, que chegamos até esquecer que é um ator e
não atriz que está diante de nossos olhos. Com trejeitos amalucados, piadas
certeiras e sem papa na língua, a personagem Hermínia e seu interprete é o típico
exemplo cada vez mais raro atualmente no cinema de um casamento perfeito e que dificilmente
da para imaginar de outra forma na pele de outro ator. Praticamente com o filme
no bolso, todo o foco da trama se concentra nela, sendo que seus filhos (Mariana
Xavier e Rodrigo Pandolfo) ex marido (Herson
Capri) e amante (Ingrid Guimarães) pouco podem fazer perante a essa entidade cheia
de energia e que nos faz rir em boa parte da historia.
A trama em si não traz muita
novidade, sendo que o atrito e magoa que a protagonista tem com os seus filhos
no inicio do filme, serve unicamente para a trama se adentrar aos flashbacks e
é aonde possui os melhores momentos: a seqüência da reunião dos moradores do prédio
com a sindica é digna de nota. Curiosamente, o filme escapa de uma enrascada,
quando por uns momentos o roteiro é invadido pelo lado melodramático, mas
quando isso acontece, serve unicamente mais para compreendermos melhor a obsessão
pelo cuidado e carinho em abundancia que a protagonista tem pelos seus filhos.
Nunca é demais também refletirmos dentro do universo do humor.
Com cores quentes, que
remetem as melhores fases das comedias espanholas, Italianas e do nosso próprio
cinema, Minha Mãe é uma Peça entra e sai sem ambições, sendo que a produção
veio unicamente para entreter publico,
mas que felizmente nos rimos e continuamos com o sorriso no rosto depois que saímos
da sala de cinema.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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