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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 9 de abril de 2013

Cine Especial: "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA": Parte 8

Nos dias 13 e 14 de abril, estarei participando do curso  "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA" criado pelo Cena Um e ministrado pelo critico de cinema ROBERTO SADOVSKI. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando sobre as quinze melhores adaptações da Marvel para o cinema (em ordem cronológica) nestes últimos quinze anos.

QUARTETO FANTÁSTICO

Sinopse: Quatro astronautas ganham poderes especiais após sofrerem um grave acidente espacial. Juntos eles são... O Quarteto Fantástico! Só que há um homem com planos bastante duvidosos que irá confrontar nossos heróis, um tal de Doutor Destino.

Não faltaram pessoas que malharam contra essa adaptação, sobre um dos grupos de maior sucesso da editora Marvel, mas existe uma razão para tudo: para começar, o publico já estava mais do que acostumado a assistir super produções de qualidade baseado em HQ (na época, a ultima foi Homem Aranha 2), mas quando deram de cara com Quarteto Fantástico, viram uma produção pra lá de simples, que embora aja algumas cenas de ação e efeitos visuais, o filme vai mais para o lado do humor inocente. Se por um lado o estúdio frustrou as expectativas do publico, por outro respeitou um dos maiores charmes desses personagens, que era os conflitos familiares que eles passam nas HQ, com algumas pitadas de humor pastelão.
A quem acredite que o filme era para ser algo completamente diferente do que foi apresentado para o publico, pois houve um boato na época que após o sucesso de Os Incríveis da Pixar em 2004 (que por ventura existe vários pontos semelhantes da família Marvel) fez com que o estúdio Fox mandasse os produtores e diretor (Tim Story), fazer algo completamente diferente. Se a versão anterior seria melhor ou pior, nos nunca iremos saber, mas no final das contas, Quarteto Fantástico resgata um pouco do tempo que os super heróis não precisavam ser levados tão a sério. Quem assiste hoje, curte na boa numa sessão da tarde da vida e se diverti com as situações que os personagens se metem ao tentarem se acostumarem com os seus novos poderes que adquiriram.
Do elenco, se destaca Michael Chiklis, que ao interpretar Bem Grimm (o Coisa) consegue ser fiel as raízes do personagem, que sempre sofreu complexo devido a sua forma rochosa e que vira sempre alvo de gozação Johnny Storm (Chris Evans), o Tocha Humana. Em contra partida, Ioan Gruffudd e Jessica Alba (Sr e Sra. Fantástico) fazem apenas um trabalho mediano em seus respectivos papeis, sendo que Gruffudd alias, não faz nenhum esforço para passar para o publico, que o seu Sr Fantástico é um verdadeiro gênio da ciência. Para piorar, Julian McMahon, que embora seja um ótimo ator, seu desempenho ao interpretar Victor Von Doom, O Doutor Destino, não é nenhum pouco diferente do que foi visto no seu personagem narcisista e mulherengo Christian Troy em  Nip/Tuck (Estética).
Embora com esses altos e baixos, Quarteto Fantástico conseguiu-se pagar e rendeu uma seqüência, que infelizmente rendeu muito menos para o estúdio. Visto hoje, talvez ele seja o melhor do grupo de filmes medianos da Marvel, que se encontram obras bem piores como Demolidor, Electra, Justiceiro, Homem Coisa e Wolverine: Origens. 

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Cine Curiosidade: HERÓIS NA MÍDIA


ATIVIDADE PARA O PRÓXIMO FINAL DE SEMANA FOI DESTAQUE NO JORNAL DO COMÉRCIO DE HOJE. 

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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Cine Especial: "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA": Parte 7


Nos dias 13 e 14 de abril, estarei participando do curso  "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA" criado pelo Cena Um e ministrado pelo critico de cinema ROBERTO SADOVSKI. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando sobre as quinze melhores adaptações da Marvel para o cinema (em ordem cronológica) nestes últimos quinze anos.

Homem Aranha 2 

Sinopse:Após derrotar o Duende Verde a vida de Peter Parker (Tobey Maguire) muda por completo. Temendo que Mary Jane (Kirsten Dunst) sofra algum risco por ser ele o Homem-Aranha, Peter continua escondendo o amor que sente e se mantém longe dela. Ao mesmo tempo precisa lidar com Harry (James Franco), seu melhor amigo, cuja raiva pelo Homem-Aranha aumenta cada vez mais por considerá-lo como sendo o assassino de seu pai. Além disso sua tia May (Rosemary Harris) passa por uma fase difícil após a morte de seu tio Ben, estranhando também o comportamento do sobrinho. Enquanto precisa lidar com seus problemas particulares Peter recebe ainda uma má notícia: o surgimento do Dr. Octopus (Alfred Molina), um homem que possui tentáculos presos ao corpo.

Com o sucesso estrondoso do primeiro filme, Sam Raimi teve total liberdade criativa para a criação dessa seqüência. Com a origem já contada, o filme explora outros pontos da vida do personagem, como se dividir nos estudos, trabalho e na vida de super herói. Isso acaba gerando um estresse psicológico no personagem, rendendo momentos antológicos, em que ele perde os poderes e rendendo situações constrangedoras (a cena do elevador é hilária). Além do já habitual "chove e não molha" da relação de Peter e Mary Jane, temos o nascimento de um novo vilão, o Doutor Octopus, brilhantemente interpretado por Alfred Molina (Frida).
E se muitos sentiam falta da total liberdade criativa do diretor no filme anterior, aqui Raimi soltas as amarras, e trás a tona o que sabe fazer de melhor com a câmera, desde zooms rápidos há giros da câmera vertiginosos. Bom exemplo disso, é na seqüência em que Octopus está na mesa de cirurgia de um hospital, e que acaba matando todos os médicos, numa cena, que imediatamente nos faz agente se lembrar dos melhores momentos da trilogia Uma Noite Alucinante. Com cenas fantásticas de ação (a do trem está entre as melhores cenas de ação da historia), e um ato final que nos brinda com um verdadeiro gancho para derradeira terceira parte, Homem Aranha 2 até hoje é a melhor aventura do herói no cinema, por ser feita com coração e de uma forma bem pensada.   

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Cine Dica: CineBancários estreia o elogiado Rânia, drama que aborda adolescência e exploração sexual


CineBancários estreia o elogiado Rânia, drama que aborda adolescência e exploração sexual 

O CineBancários lança, com exclusividade, em 9 de abril, o longa nacional Rânia, de Roberta Marques, elogiado drama que aborda com sensibilidade as inquietações da adolescência, ao mesmo tempo que toca em um tema controverso, o turismo sexual na região Nordeste do Brasil.
O filme tem sessões de pré-estreia na sexta, dia 5, e no sábado, 6, às 21h. Permanece em cartaz de 9 a 14 nas sessões das 15h30, 17h30 e 19h30. Nos dias 16, 17 e 18 o filme será exibido somente às 17h30 e 19h30.
Ingressos a R$ 6,00 para o público em geral e R$ 3,00 para bancários e jornalistas sindicalizados, estudantes, idosos e clientes do Banrisul.
Assinado pela diretora cearense Roberta Marques, Rânia tem sua trama ambientada em Fortaleza, no Ceará. A protagonista do filme é a adolescente Rânia (Graziela Felix), que passa seus dias entre a escola municipal, os afazeres domésticos e o trabalho em uma barraca. Seu sonho, no entanto, é ser bailarina. Sua amiga inseparável, Zizi (Nataly Rocha), a introduz no Sereia da Noite, local de boemia, onde a dança, a orgia e o dinheiro se combinam, confundem e agitam a madrugada. Quando conhece a coreógrafa Estela (Mariana Lima), Rânia se vê dividida entre a farra e a disciplina da dança, entre a facilidade de ganhar dinh eiro na noite e o sonho de dançar e ser artista. Ela vai seguindo seus próprios passos dia após dia, vivenciando um acúmulo de interferências, misturas e possibilidades.
 Além de participar da competição oficial do festival de Roterdã em 2012, Rânia foi o vencedor da Première Brasil - "Novos Rumos" no Festival do Rio, em 2011, e vem colhendo boas críticas desde suas primeiras exibições. As boas atuações de seu elenco, em que se destacam as estreantes Graziela Felix e Nataly Rocha e a sempre excelente Mariana Lima, chama a atenção a sutileza com que a diretora Roberta Marques – em sua estreia no longa-metragem de ficção – conduz a narrativa, que guarda semelhanças com outra produção recente também vinda do Nordeste, Deserto Feliz, de Paulo Caldas.

Informações e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.

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domingo, 7 de abril de 2013

Cine Especial: "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA": Parte 6


Nos dias 13 e 14 de abril, estarei participando do curso  "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA"   criado pelo Cena Um e ministrado pelo critico de cinema ROBERTO SADOVSKI. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando sobre as quinze melhores adaptações da Marvel para o cinema (em ordem cronológica) nestes últimos quinze anos.

HULK

Sinopse: O Cientista  Bruce Banner (Eric Bana) tem dificuldades em lidar com a sua ira. Sua vida tranquila de brilhante ciêntista que trabalha com a ex-namorada Betty Ross (Jennifer Connely) esconde um passado doloroso. Um acidente de laboratório revela os heróicos impulsos de Bruce mas também liberta seus demônios. E ele se torna o mais poderoso ser na face da terra. Um super-herói e um monstro.

Tem certas sessões de filmes que nunca me esqueço e a sessão que eu assisti ao filme Hulk (2003) era uma delas. Fui assistir no saudoso cinema Imperial de Porto Alegre e na minha frente estava um pai e o seu filho, sendo que esse ultimo estava muito eufórico para ver o Hulk na tela grande. Mas depois de quase uma hora de filme (legendado) e sem o gigante esmeralda aparecer, a criança não agüentava mais e queria logo ir embora, mas quando ia fazer isso, o personagem surge finalmente na tela, muito embora o estrago já estivesse mais do que feito.
Esse pequeno exemplo que estava na minha frente na sessão, sintetizou o que foi para o publico ao assistir a primeira adaptação do cinema para o gigante esmeralda: muitos amaram, outros (como o pequeno na frente) odiaram, mas visto hoje, podemos ter absoluta certeza, que foi realmente uma adaptação de HQ a frente daquele tempo e muito se deve ao diretor que estava no comando, Ang Lee. O recém premiado com sua obra prima O Tigre e o Dragão, Lee optou em deixar as cenas de ação em segundo plano e decidindo então explorar o lado psicológico dos personagens, mais precisamente uma trama que escava os conflitos familiares e as conseqüências que isso gera. Por eu ser um colecionador de HQ, percebi imediatamente, que Ang Lee se baseou bastante na fase em que o roteirista Peter David injetou novas idéias e significados sobre a origem do monstro, como o fato de Bruce Banner quando pequeno ter visto o seu próprio pai matar a sua mãe quando a estava defendendo dele.
Essa passagem da historia do personagem nas HQ, serviu de ponta pé inicial para a criação da historia para o personagem no cinema, mas diferente da HQ, o pai do protagonista teria um papel essencial, não somente por ter causado um trauma na vida dele, como na sua própria criação. Nick Nolte é sem sombra de duvida o melhor interprete da produção, ao interpretar o pai e cientista louco responsável pela criação do monstro, que se escondia dentro do seu filho Bruce (Eric Bana).  Sempre quando surge, Nolte da um show de interpretação e seu desabafo sobre o dia fatídico que acabou provocando a morte da sua esposa, é sem sombra de duvida a melhor parte do filme. Já Eric Bana tem uma interpretação pra lá de competente, ao passar para o espectador que assiste, todo lado de conflito interior que o personagem tem, dando a sensação de que a qualquer momento ele irá explodir.
Mas não é só isso: o filme ainda nos brinda com a relação conflituosa entre Betty Ross (Jennifer Connelly) e Bruce, sendo que antes namorados do passado, ambos se separaram devido a medos desconhecidos. O motivo da não união dos dois, esta precisamente num sonho em que Betty era assombrada, no qual ela pequena, é abandonada pelo pai General Ross (Sam Eliott), para logo em seguida ser morta pelo próprio Bruce. Esse sonho não só representava a relação difícil de Betty com o seu pai, como também levantava duvidas sobre as origens do casal da trama, mas que acredito que seria mais explorado, caso houvesse uma seqüência dessa versão.    
Mas com tudo isso que eu já disse como fica o Hulk em si e as cenas de ação que ele protagoniza? Quando a criatura surge nas suas duas primeiras transformações, infelizmente é de noite, o que dificulta um pouco em ver o que estava acontecendo na tela (principalmente na sala Imperial que era muito escura). Contudo, Ang Lee foi sábio em jogar a criatura no decerto e na luz do dia, onde ele enfrenta o exercito de Ross e sintetiza o verdadeiro “Hulk esmaga” das HQ. Nesta parte, os fãs não têm o que reclamar, pois Hulk, ruge, salta (mais do que o normal) e trata os soldados como não se fosse nada. Tudo embalado com uma impressionante trilha sonora composta pelo compositor Danny Elfman (Batman) e com uma impressionante edição, que faz com que as tão lembradas montagens de câmera de Brian de Palma dos seus filmes, se parecerem nada.
Tai uma coisa que nunca irei entender como o fato dos membros da academia do Oscar não ter indicado o filme nesta parte técnica (montagem), pois Ang Lee cria uma verdadeira HQ em movimento na tela, jogando inúmeros quadros, onde cada um deles mostra um ângulo diferente de determinada situação que esta acontecendo na tela. Na época, eu ainda não era familiarizado com as famosas imagens de inúmeros ângulos diferentes que o diretor Brian de Palma criava, mas pelo visto, Ang Lee se sobressaiu, atingindo patamares nunca antes alcançados por De Palma neste quesito. Uma pena, portanto que muita porcaria havia sido escrita sobre o filme na época, pois além do fato de alguns não terem compreendido a proposta do diretor, essa edição quase nunca era lembrada, sendo reconhecida um tanto que tardiamente.
Tendo apenas obtido um relativo sucesso nos cinemas, a versão  Hulk de Ang Lee jamais teve seqüência, mas sempre foi defendida por aqueles que viam algo além do que uma mera adaptação de HQ. Hulk voltaria novamente em mais duas tentativas para o cinema, mas isso é uma outra historia.  

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sábado, 6 de abril de 2013

Cine Dica: Em Cartaz:: Jack - O Caçador de Gigantes



Sinopse: 'Jack - O Caçador de Gigantes' conta da história de uma guerra antiga que se reinicia quando um jovem trabalhador do campo abre inconscientemente um portal entre o nosso mundo e uma raça de gigantes apavorantes.

Assim como as adaptações de HQ, os filmes baseados em contos de fadas se tornaram a mais nova pipita de ouro que os estúdios americanos almejam sugar até á ultima gota, mas se é essa a intenção, tem que pelo menos ser bem executada. Existe bons exemplos de filmes bem sucedidos desse gênero atualmente: Alice no País das Maravilhas, Branca de Neve e o Caçador e recentemente OZ: O Mágico Poderoso são exemplos, que embora aja uma gordura lá e aqui, acabaram tendo um resultado mais do que satisfatório. Porém, sempre há um bastardo na família e João e Maria: Caçadores de Bruxas é o típico exemplo de filme muito mal executado, mas que curiosamente, está ganhando o titulo de “bom filme ruim”.
Com tudo isso que eu já disse, chegamos a Jack - O Caçador de Gigantes e onde ele se encaixa nisso tudo? Para começar, o filme não possui ambição nenhuma de mudar a vida de ninguém, tão pouco fazer reflexões ou algo do gênero, mas sim ele existe para entreter e nesse caso até que consegue, mesmo que em muitos momentos tenha sido mal executado e pecado nas suas sofríveis escolhas. O filme pode soar ainda mais decepcionante, principalmente se esperarmos demais dele, tudo porque é dirigido por Brian Singer, o cara que deu o ponta pé inicial na onda do sucesso das adaptações  das HQ, a partir do filme X-Men. Aqui, Singer não cria nada de novo, tão pouco inventa muita coisa no famoso conto do pé de feijão, sendo que somente há ali e aqui uma readaptação para o publico melhor se identificar.
No caso de readaptação, o filme cai na previsibilidade de formulas bem manjada, para o nosso herói Jack (Nicholas Hoult), por exemplo, se apaixonar pela princesa local (Eleanor Tomlinson), para então somente se separarem durante a aparição do pé de feijão gigante e fazer o mocinho subir até o desconhecido para salva-la.
Neste ponto, o mocinho ganha ajuda de um grupo de guerreiros da guarda real, para unicamente serem dispensados logo em seguida, sendo que somente o chefe da guarda que se destaca, mas que poderia facilmente ser interpretado por qualquer outro ator, mas coube ao ótimo interprete Ewan McGregor pagar o mico da vez. O que me vinha na cabeça era: como ele pode aceitar um papel desses? Talvez esse seja o típico exemplo de que o dinheiro e desespero por um sucesso falem mais alto. O mesmo vale para o vilão  Roderick, interpretado de uma das formas mais canastronas que eu já vi, pelo ator Stanley Tucci, cujo o seu personagem poderia ter sido facilmente limado do roteiro. E para completar a cereja do bolo, o talentoso ator Ian McShane (Branca de Neve e o Caçador), interpreta um verdadeiro rei amalfadinha, que não desperta interesse nenhum com o espectador.
Com todos esses deslizes na estrutura e do elenco, como ficam então os gigantes? Eles estão lá há todo o momento e quando eles surgem e atacam os humanos (principalmente no ato final da trama), até que impressiona, mas em alguns momentos nos incomodamos pelo fato que a computação gráfica que criaram para dar vida a eles deixa e muito a desejar, já que ficamos mal acostumados com universos de seres muito bem feitos como da trilogia do Senhor dos Anéis. Com todos esses pontos negativos, vale à pena assistir na tela grande? Por incrível que pareça sim, porque eu acredito que a proposta (se é que existe) que o filme queria passar, era de entreter dentro do possível e mesmo com todos esses pesares, consegue esse efeito no final da sessão. Assim como João e Maria: Caçadores de Bruxas, Jack - O Caçador de Gigantes, talvez venha a ser um “bom filme ruim”, para ser visto e revisto com o cérebro desligado.  

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Cine Dica: Em Cartaz: G.I. Joe : Retaliação



Sinopse: Em 'G.I. JOE: RETALIAÇÃO', a equipe não está lutando conta apenas seu inimigo mortal, COBRA, mas eles são forçados a enfrentar ameaças de dentro do governo, que põem em risco sua própria existência.

Normalmente para se criar uma franquia cinematográfica, é preciso obrigatoriamente o primeiro filme fazer sucesso para então ter continuações, o que não é o caso de G.I Joe: A Origem do Cobra: sendo apenas um relativo sucesso de publico e critica, o filme era bem bobinho, mas não era pelo fato de ser baseado numa famosa coleção de brinquedos dos anos 80, mas sim porque os produtores não souberam se dirigir a qual publico, se era essa nova geração ou aqueles que cresceram brincando com os bonecos no quintal.  Mas devido aos milhões que a franquia irmã havia ganhado (Transformes), a Paramount decidiu não desistir da saga e inventou  então um reinício, mas não começando do zero.
A trama em si pode ser muito bem compreendida, principalmente para aqueles que esnobaram o filme anterior e foca no que é essencial: os heróis sofrem um atentado do seu arquiinimigo e os poucos sobreviventes se unem para enfrentá-lo. Não há muito segredo e tão pouca invencionice, já que não se pode inventar muito nesse tipo de filme e tão pouco se levar a sério, já que é direcionado para todas as idades e que querem ir ao cinema somente para se divertir. Com isso, o filme acerta em focar personagens que o publico se amarra, como no caso dos ninjas Snake Eyes (Ray Park) e Storm Shadow (Lee Byung-hum) que nos brinda que belas e fantásticas cenas de luta e incríveis cenas de ação (a cena dos ninjas da montanha é espetacular).
Outro acerto foi trazer dois astros dos filmes de ação para fortalecer a franquia: Bruce Willis (Duro de Matar) vive o General Joe Colton, homem que deu origem ao codinome G.I. JoeThe Rock (A Múmia 2) vive o líder do grupo Roadblock. Se o primeiro está presente apenas para vender o seu peixe (e a do filme), o segundo se tornou o salvador da pátria das franquias recentes (como Velozes e Furiosos), graças ao seu visual típico de super herói de filmes de ação e por possuir um ar carismático que é pouco visto em outros astros desse gênero. Curiosamente, embora o filme tenha nascido somente para entreter, ainda assim consegue ter tempo para fazer uma acida e divertida critica aos lideres das nações, que usam seus poderes bélicos de uma forma tão fácil, mas que não pensam nas conseqüências que podem causar. Portanto não deixa de ser irônico existir essa cena, principalmente no momento que o ocidente vive em conflito com a Coréia do Sul no mundo real.   
Com começo, meio e fim bem amarradinhos, mas (logicamente) com uma pequena ponta solta para dar passagem para uma inevitável seqüência, G.I. Joe : Retaliação, nasceu somente para entreter e não se levar em nenhum momento a sério, mas se for levar por esse ultimo caminho, achará então que perdeu seu tempo.     

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