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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Cine Especial; Historia do Cinema Brasileiro: Parte 9


Nos dias 16 e 17 de Junho, estarei participando do curso HISTORIA DO CINEMA BRASILEIRO, criado pelo CENA UM  e ministrado pelo jornalista Franthiesco Ballerini. E enquanto os dois dias não vêm, por aqui, falarei um pouco desse universo verde amarelo do nosso cinema.

CENTRAL DO BRASIL

Sinopse: Dora (Fernanda Montenegro) é uma mulher que trabalha na estação Central do Brasil escrevendo cartas para pessoas analfabetas; uma de suas clientes, Ana (Soia Lira) aparece com o filho Josué (Vinícius de Oliveira) pedindo que escrevesse uma carta para o seu marido dizendo que Josué quer visitá-lo um dia. Saindo da estação, Ana morre atropelada por um ônibus e Josué, de apenas 9 anos e sem ter para onde ir, se vê forçado a morar na estação. Com pena do garoto, Dora decide ajudá-lo e levá-lo até seu pai que mora no sertão nordestino. No meio desta viagem pelo Brasil eles encontram obstáculos e descobertas enquanto o filme revela como é a vida de pessoas que migram pelo país na tentativa de conseguir melhor qualidade de vida ou poder reaver seus parentes deixados para trás.

Naquele ano (1998) fazia um tempo que uma produção nacional não desfrutava de tamanha visibilidade internacional. Um Road Movie sentimental de impressionante eficácia, apartir da amizade entre uma mulher que busca uma segunda chance e um garoto que quer procura suas raízes. Apesar de dramaticamente simples, o longa é cuidadoso, arcabouço de emoções calculadas e imagens poderosas, diálogos enxutos e grandes interpretações. Entre os mais de trinta prêmios arrebatados, destacam-se o Urso de Ouro de melhor filme e o Urso de Prata de melhor atriz para Fernanda Montenegro, conquistados no festival de Berlim  de 1998, e o globo de ouro de 1999 de melhor filme estrangeiro.
Além disso, recebeu duas indicações ao Oscar, de melhor filme estrangeiro e de melhor atriz. Montenegro, em uma incrível e sutil caracterização, foi à primeira atriz latina americana a ser indicada ao Oscar de melhor atriz. Um feito histórico.             
  
LAVOURA ARCAICA

Sinopse: André (Selton Mello) é um filho desgarrado, que saiu de casa devido à severa lei paterna e o sufocamento da ternura materna. Pedro, seu irmão mais velho, recebe de sua mãe a missão de trazê-lo de volta ao lar. Cedendo aos apelos da mãe e de Pedro, André resolve voltar para a casa dos seus pais, mas irá quebrar definitivamente os alicerces da família ao se apaixonar por sua bela irmã Ana.

Essa ambiciosa adaptação das telas do romance homônimo de Raduan Nassar marca a ousada estréia na direção de longas de Fernando Carvalho, que vindo da TV, assina aqui o roteiro e a montagem. É um exercício formal rigoroso e hermético, sendo uma parábola sobre o filho prodigo que retorna ao lar. Espetáculo para poucos, o filme avança em ritmo lento e contemplativo, com imagens de absurda beleza.
Seltom Mello da um verdadeiro show de interpretação, mas Raul Cortes não fica muito atrás como o patriarca da família. Sem duvida um dos projetos mais autorais desde a retomada do cinema brasileiro. Ganhou o premio de contribuição artística em Montreal em 2001 e premio de publico na 25ª Mostra internacional de São Paulo.

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Cine Especial: Quadrilogia ALIEN: Parte 2


ALIEN 3

Sinopse: A tenente Ripley (Sigourney Weaver) vai parar em um planeta que na verdade uma colônia penal de segurança máxima, onde todos os internos são assassinos e estupradores. Lá não existem armas e um lugar totalmente isolado do mundo civilizado. Dentro deste contexto, o alienígena volta a atacar, matando tudo que se move, mas com uma misteriosa diferença: ele não ataca a tenente Ripley.


Na época a terceira parte da série cinematográfica dividiu as opiniões. Seus detratores acusam o diretor estreante David Fincher, vindo do mundo dos clipes, ter diluído a seqüência da série. Mas mesmo sendo menos vibrante a muita ação e um clímax que poderia muito bem ter encerrado a cine série do cinema. Visto hoje, percebesse que o filme difere e muito dos anteriores e muitos elementos e modo de filmar que Fincher usaria posteriormente nos anos seguintes (como Seven e Clube da Luta) podem ser vistos aqui. Muito embora o diretor prefira riscar esse seu trabalho de sua filmografia, o que comprova que ele não teve total liberdade criativa na época.     

Curiosidades: Vários scripts para o terceiro filme da série Alien foram escritos e enviados para a 20th Century Fox, produtora da série. Em vários deles a ação se passava no planeta Terra e em um deles a Tenente Ripley passa a maior parte do filme em coma.

Alien - A Ressurreição

Sinopse: A tenente Ripley (Sigourney Weaver) se matou para não permitir que o governo levasse um monstruoso alienígena para o nosso planeta. Mas, após 200 anos, em uma nave espacial, ela acorda e descobre que cientistas a ressuscitaram através da clonagem, conseguiram com sucesso retirar a rainha dos alienígenas de seu corpo. A intenção é ter um exército de aliens que, acreditam eles, possam controlar. Durante este processo o DNA da tenente é misturado com o da rainha e ela desenvolve algumas características alienígenas. Os pesquisadores começam a criar os aliens, mas estes logo escapam, provocando terror e morte. Como a nave está rumando para a Terra, eles precisam ser detidos o quanto antes, principalmente pelo fato da rainha ter tido uma nova ninhada, que poderá significar o fim dos humanos. Neste contexto, apenas a tenente e alguns contrabandistas, que se encontram na nave naquele momento, podem impedir esta tragédia.

Foram necessários um cachê de US$11milhões na época, mais o cargo de produtora executiva e a palavra final sobre o nome do diretor para convencer a atriz Weaver a voltar a interpretar a personagem que a consagrou. O esforço de trazê-la de volta valeu a pena, pois o quarto (e ultimo estrelado com Weaver), recupera o estilo visual dos dois primeiros filmes e apóia-se num bom roteiro que possui inúmeras revelações, reviravoltas e um novo tipo de personalidade que Weaver injeta em sua personagem. Pois se tratando de ser uma clone da Ripley original, a atriz foi feliz em interpretar a personagem de uma forma bem diferente e o resultado solta a vista. O diretor francês Jean-Pierre Jeunet é o mesmo de Delicatessen e Ladrão de Sonhos, que assinou ao lado de Marc Caro.
Pode não ter encerrado por definitivo as historias dos Aliens no cinema (depois viria os fatídicos encontros com os Predadores), mas pelo menos cumpriu o que prometeu. Destaque para a presença de Winona Ryder, que aqui faz um andróide, cheia de sentimentos e entrando na galeria de andróides, que tanto aparecem nesta saga cinematográfica. 

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Cine Especial; Historia do Cinema Brasileiro: Parte 8


Nos dias 16 e 17 de Junho, estarei participando do curso HISTORIA DO CINEMA BRASILEIRO, criado pelo CENA UM  e ministrado pelo jornalista Franthiesco Ballerini. E enquanto os dois dias não vêm, por aqui, falarei um pouco desse universo verde amarelo do nosso cinema.

O PERÍODO SOMBRIO DO CINEMA BRASILEIRO E SUA RETOMADA

Era Collor: 1990-1992

Em 15 de março de 1990, Fernando Collor assume a presidência da República. Em seu governo, as reservas financeiras particulares da população brasileira, como contas-poupança, foram confiscadas e a Embrafilme, o Concine, a Fundação do Cinema Brasileiro, o Ministério da Cultura, as leis de incentivo à produção, a regulamentação do mercado e até mesmo os órgãos encarregados de produzir estatísticas sobre o cinema no Brasil foram extintos.
Em 1992, último ano do governo Collor, um único filme brasileiro chega às telas. Foi A Grande Arte, de Walter Salles, falado em inglês e ocupante de menos de 1% do mercado.

Retomada: 1992

Em dezembro de 1992, ainda no governo de Itamar Franco, o Ministro da Cultura Antonio Houaiss cria a Secretaria para o Desenvolvimento do Audiovisual, que libera recursos para produção de filmes através do Prêmio Resgate do Cinema Brasileiro e passa a trabalhar na elaboração do que viria ser a Lei do Audiovisual, que entraria em vigor no governo de Fernando Henrique Cardoso.
A partir de 1995, começa-se a falar numa "retomada" do cinema brasileiro. Novos mecanismos de apoio à produção, baseados em incentivos fiscais e numa visão neoliberal de "cultura de mercado", conseguem efetivamente aumentar o número de filmes realizados e levar o cinema brasileiro de volta à cena mundial.

Fonte: Wikipédia

Carlota Joaquina, Princesa do Brasil

Sinopse: Um painel da vida de Carlota Joaquina, a infanta espanhola que conheceu o príncipe de Portugal com apenas dez anos e se decepcionou com o futuro marido. Sempre mostrou disposição para seus amantes e pelo poder e se sentiu tremendamente contrariada quando a corte portuguesa veio para o Brasil, tendo uma grande sensação de alívio quando foi embora.

Primeiro filme dirigido pela atriz Carla Camurati, que apesar do pequeno orçamento, soube fazer uma comédia histórica que tem mais virtudes do que defeitos. Marieta Severo brilha como a irrequieta e insaciável espanhola Carlota Joaquina, num elenco recheado de estrelas, que tem á frente o excelente comediante Marco Manini.      


Terra Estrangeira

Sinopse: Paço (Fernando Alves Pinto) deseja conhecer Portugal, a terra de sua mãe, e o faz após sua morte. Ele aceita entregar um pacote misterioso em troca da viagem. É quando se encontra com Alex (Fernanda Torres), brasileira que trabalha como garçonete em Portugal e que vive com Miguel (Alexandre Borges), um músico contrabandista viciado em heroína.

Segundo filme de Walter Salles Jr, depois do razoável A Grande Arte. Aliando uma irresistível estética em preto e branco á polemica problemática dos imigrantes brasileiros em Portugal, ele realizou um trabalho que foi escolhido pelos críticos de São Paulo como a melhor produção nacional de 1995. Como em seu primeiro trabalho, a trama também se encaminha para o thriller policial. O filme começa no dia do confisco do Plano Collor. É um retrato maduro que mistura ficção e realidade em doses iguais.            

O QUATRILHO

Sinopse: Rio Grande do Sul, 1910. Em uma comunidade rural composta por imigrantes italianos, dois casais muito amigos se unem para poder sobreviver e decidem morar na mesma casa. Mas o tempo faz com que a esposa (Patricia Pillar) de um (Alexandre Paternost) se interesse pelo marido (Bruno Campos) da outra (Glória Pires), sendo correspondida. Após algum tempo, os dois amantes decidem fugir e recomeçar outra vida, deixando para trás seus parceiros, que viverão uma experiência dramática e constrangedora, mas nem por isto desprovida de romance.

Apesar de ser o primeiro filme brasileiro a concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro, após o Pagador de Promessas (1962), em minha opinião, tem graves problemas de roteiro, com passagens que soam um tanto que dispensáveis, sendo uma deficiência agravada pela direção não segura do diretor e pelo desempenho dos dois protagonistas, bastante fracos e sem sal. O interesse do filme se justifica somente pelo talento de Gloria Peres, Patrícia Pillar e das paisagens serranas, pela produção correta e pela trilha sonora de Jaques Morelenbaum, que contou com a canção tema interpreta por Caetano Veloso.     




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Cine Especial: Quadrilogia ALIEN: Parte 1



Ansioso para ver Prometheus? Muitos estão, pois esse é o primeiro filme de ficção que Ridley Scott dirige após vários anos (o ultimo foi Blade Runner). Muitos estão na duvida do que se trata realmente Prometheus, se é um filme que tem ligação direta com os filmes anteriores ou se é uma novíssima historia que se passa somente naquele universo iniciado pelo filme de 78. Essas duvidas serão respondidas neste final de semana, quando o filme definitivamente entrar em cartaz em nosso país, mas enquanto isso, relembremos aqui os filmes anteriores, começando pelos dois primeiros. 

    Alien: O 8º passageiro


Sinopse: Nave espacial, ao retornar à Terra, recebe estranhos sinais vindos de um asteróide. Ao investigarem o local, um dos tripulantes é atacado por um estranho ser. Mas o que parecia ser um ataque isolado se transforma em um terror constante, pois o tripulante atacado levou para dentro da nave o embrião de um alienígena, que não para de crescer e tem como meta matar toda a tripulação.

Mais do que um filme ficção, a trama vai mais para o lado do horror e suspense caprichados, no qual rende momentos angustiantes, em que não se sabe ao certo o que os personagens centrais enfrentam. Isso graças a direção engenhosa de Ridley Scott, que durante quase todo o filme, não mostrava por completo a criatura, rendendo sustos e momentos inesquecíveis, como a cena do jantar, que na época, ninguém imaginava que iria acontecer aquilo. Interpretações carismáticas, principalmente de Sigourney Weaver em seu primeiro grande momento de sua carreira. Gerou três sequências e mais dois filmes onde houve encontro com os Predadores. Vencedor do Oscar de efeitos visuais.

Curiosidades: A face frontal da cabeça do Alien foi feita inspirada em um crânio humano. O roteiro original previa uma cena de sexo entre Ripley e Dallas, mas esta cena não foi rodada durante as filmagens.  

ALIENS: O RESGATE

Sinopse: Depois de um sono de cinqüenta e sete anos, a única sobrevivente (Sigourney Weaver) de uma tragédia espacial descobre que o local onde tudo ocorreu com sua nave foi colonizado e, apesar das pressões, ela decide retornar para salvar as setenta famílias lá existentes.

Se hoje é comum, filmes sequencias serem melhores que os filmes originais, anos atrás não era bem assim, onde poucos filmes seqüências se destacavam e Aliens: O Resgate pertencia a essa minoria. Talvez o grande acerto tenha sido não se repetir na formula, mas sim aumentá-la a tal ponto, que o filme se  aventura tanto no gênero de horror, ficção como também da ação e isso James Cameron fazia muito bem. Vindo a recém do sucesso O Exterminador do Futuro, Cameron teve total liberdade para expandir esse universo iniciado antes por Scott, criando elementos surpresas, principalmente no ato final que é eletrizante e revela mais da natureza dos Aliens.
Novamente, Sigourney Weaver da um show de interpretação, ao ponto de receber uma indicação ao Oscar e de ter fortalecido a imagem da mulher forte e independente, que encara no mano a mano os Aliens, em cenas eletrizantes. Vencedor de 2 Oscar.            

Curiosidades: Um dos sets utilizados em Aliens, O Resgate permaneceu intacto após o término das filmagens, tendo sido utilizado também no filme Batman (1989), onde aparece como um dos cenários da Axis Chemicals. A filha de Ripley foi interpretada por Elizabeth Inglis, mãe de Sigourney Weaver. Entretanto esta cena não consta no filme, sendo retirada em sua edição final.

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terça-feira, 12 de junho de 2012

Cine Especial; Historia do Cinema Brasileiro: Parte 7


Nos dias 16 e 17 de Junho, estarei participando do curso HISTORIA DO CINEMA BRASILEIRO, criado pelo CENA UM  e ministrado pelo jornalista Franthiesco Ballerini. E enquanto os dois dias não vêm, por aqui, falarei um pouco desse universo verde amarelo do nosso cinema.

PIXOTE

Sinopse: Pixote (Fernando Ramos da Silva) foi abandonado por seus pais e rouba para viver nas ruas. Ele já esteve internado em reformatórios e isto só ajudou na sua "educação", pois conviveu com todo o tipo de criminoso e jovens delinqüentes que seguem o mesmo caminho. Ele sobrevive se tornando um pequeno traficante de drogas, cafetão e assassino, mesmo tendo apenas onze anos.

Retrato triste e cru da vida de menores abandonados em grandes cidades brasileiras, que para alguns críticos se parece com Os Esquecidos, de Luis Buñuel. Marília Pêra tem aqui um dos seus melhores desempenhos de sua carreira, tanto, que foi eleita melhor atriz do ano pela Associação dos Críticos de Nova York. Bem recebido nos EUA, abriu caminho para Erico Babenco no mercado americano.   


O beijo da Mulher Aranha

Sinopse: Em uma prisão na América do Sul, dois prisioneiros dividem a mesma cela. Um é homossexual e está preso por comportamento imoral e o outro é um prisioneiro político. O primeiro, para fugir da triste realidade que o cerca, inventa filmes cheios de mistério e romance, mas o outro tenta se manter o mais politizado possível em relação ao momento que vive. Mas esta convivência faz com que os dois homens se compreendam e se respeitem.

Baseado na versão teatral do livro do argentino Manuel Puig, é um filme sombrio e claustrofóbico, mas profundamente humano. Concorreu ao Oscar de melhor filme, diretor (para Erico Babenco) e ator, no qual Wiliam Hunt recebeu o prêmio. Também premiado no festival de Cannes.              

Eu se que vou te amar

Sinopse: Um casal jovem que se ama até o delírio resolver viver em duas horas um jogo da verdade sobre tudo o que já lhes aconteceu, numa psicanálise filmada com risos e lágrimas.

Apenas um longo dialogo entre os personagens, mas pode despertar emoções variadas. Fernanda Torres dividiu com Barbara Sukowa o prêmio de melhor atriz no festival de Cannes. 





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Cine Especial: A nova Hollywood: Parte 11

CAMINHOS PERIGOSOS
Leia mais sobre o filme clicando aqui 

TAXI DRIVE
Leia mais sobre o filme clicando aqui 

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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Cine Especial; Historia do Cinema Brasileiro: Parte 6

Nos dias 16 e 17 de Junho, estarei participando do curso HISTORIA DO CINEMA BRASILEIRO, criado pelo CENA UM  e ministrado pelo jornalista Franthiesco Ballerini. E enquanto os dois dias não vêm, por aqui, falarei um pouco desse universo verde amarelo do nosso cinema.

O Cangaceiro

Sinopse: O bando de cangaceiros do capitão Gaudino semeia o terror pela caatinga nordestina. A professora Maria Clódia, raptada durante um assalto do grupo, se apaixona pelo pacífico Teodoro. O forte amor entre os dois gera grande conflito.

Primeiro êxito internacional do cinema brasileiro. Visto hoje, parece ingênuo e um tanto superficial, mas que não diminui a sua importante para o nosso cinema. Ganhou prêmio em Cannes como melhor filme de aventura. 

   Vidas secas  

Sinopse: Pressionados pela seca, uma família de retirantes composta por Fabiano, Sinhá Vitória, o menino mais velho, o menino mais novo e a cachorra Baleia, atravessam o sertão em busca de meios para sobreviver.

Adaptado com surpreendente fidelidade, o livro de Graciliano Ramos, se transformou numa das mais marcantes obras do cinema novo. Do elenco irrepreensível á fotografia em preto e branco, tudo remete ao estilo seco e contundente do romance.    

Os fuzis

Sinopse: Um grupo de soldados é enviado ao nordeste do Brasil para impedir que cidadãos pobres saqueiem armazéns por causa da fome.

Dramática e contundente obra do cinema novo do diretor Ruy Guerra. Premiado no festival de Berlim,  alguns dos personagens, em uma espécie de continuação, reaparecem em A Queda (76), do próprio Ruy Guerra.   

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