E ai gente, andei meio ausente nas postagens por aqui devido a problemas pessoais como havia deixado em nota, mas mesmo com os problemas (familiares) jamais deixarei esse blog parado por muito tempo, pois o que mais quero é divulgar o que eu mais gosto.
Atualmente estou de férias do meu serviço e com isso tive mais tempo de assistir filmes em casa, portanto abaixo solto quatro lançamentos em DVD e Blu-Ray nas locadoras, confiram:
Nosso Lar
Sinopse: Ao abrir os olhos André Luiz (Renato Prieto) sabe que não está mais vivo, apesar de ainda sentir sede e fome. Ao seu redor ele apenas vê uma planície escura e desértica, marcada por gritos e seres que vivem na sombra. Após passar pelo sofrimento no purgatório, André é levado para a cidade de Nosso Lar. Lá ele tem acesso a novas lições e conhecimentos, enquanto aprende como é a vida em outra dimensão.
Grande sucesso do cinema brasileiro desse ano. Baseado no livro de André Luis que foi escrito através da ajuda de Chico Xavier ha vários anos. É um filme que se deve ser assistido com a mente aberta, pois o mais descrentes vão tratar com desdém, porem, os com mais fé com certeza irão adorar a trama onde mostra a vida dos seres humanos após a morte em um mundo reconfortante cheio de luz e esperança (que por vezes parece o planeta Krypton do Superman).
Visualmente o filme pode ser considerado uma das maiores super produções do cinema brasileiro, efeitos visuais que não devem em nada se comparado a uma produção estrangeira. Momentos de brilho quando é retratado o paraíso e ao mesmo tempo de angustia (como a parte do purgatório). Renato Preto cumpre bem seu papel como protagonista André Luis e a direção de Wagner Assis, apesar burocrática, cumpre o que promete pretendo a atenção do espectador.
Não é um filme para todos os gostos, mas trazer a mensagem de que a algo além dessa vida é sempre reconfortante, mesmo com uma certa presunção em demasia.
Curiosidade: O livro no qual Nosso Lar é baseado já vendeu 2 milhões de exemplares. Ele já foi traduzido para o inglês, alemão, francês, espanhol, esperanto, russo, japonês, tcheco, braile e grego.
As Múmias do Faraó
Sinopse: Adèle Blanc-Sec (Louise Bourgoin) é uma jovem repórter aventureira. Ela parte rumo ao Egito em busca da cura da doença de sua irmã, que pode estar na tumba secreta de um faraó. Ao retornar a Paris, percebe que a população local está em pânico. Um ovo de pterodáctilo, de milhões de anos, misteriosamente chocou no museu, o que faz com que a criatura alada ameace os habitantes da cidade. Além disto, outras situações misteriosas acontecem em torno do museu.
Divertida e envolvente aventura dirigida pelo diretor Luc Besson (O Quinto Elemento). Baseado numa HQ Francesa, o filme possui elementos de aventura e humor pastelão na medida certa que por vezes, lembra outros filmes de aventura como Indiana Jones, A Múmia e os antigos filmes das matines, mas com todo um estilo refinado a lá francês. Louise Bourgoin (A Garota de Mônaco) se sai muito bem como aventureira Adèle Blanc-Sec que não mede esforços para tentar salvar a irmã em estado vegetativo (cuja a origem do motivo é a parte mais sombria do longa) mas em meio a isso, precisara passar por vários obstáculos e é neste momentos que o filme guarda os momentos de pura diversão, principalmente na seqüência da cadeia em que a personagem tenta resgatar um determinado personagem.
As múmias em si existem na trama, mas elas ficam relegadas ao segundo plano e somente tem destaque no ato final da trama, mas quando elas aparecem é mais uma prova que o cinema francês não deve em nada para Hollywood em termos de efeitos visuais.
Para aqueles que se decepcionaram (e com razão) com os filmes de aventura de 2010 de Hollywood, As Múmias do Faraó é uma agradável surpresa vindo de um país que faz filmes voltados para temas mais sérios.
Curiosidade: 'As Múmias do Faraó' foi exibido no festival de Cannes deste ano e visto por mais de 1,5 milhão de pessoas na França.
Curiosidade: 'As Múmias do Faraó' foi exibido no festival de Cannes deste ano e visto por mais de 1,5 milhão de pessoas na França.
Resident Evil 4: Recomeço
Sinopse: Em um mundo devastado por um vírus mortal, Alice continua sua jornada para encontrar e proteger os poucos sobreviventes que restaram. Lutando contra a Umbrella, a guerra se torna mais violenta e ela recebe ajuda inesperada de uma velha amiga.
O único lugar que ainda permanece aparentemente seguro é Los Angeles, até que a cidade é invadida por milhares de zumbis que trarão terror aos poucos vivos que ainda restam, Alice está prestes a entrar em uma armadilha mortal.
O que dizer de um filme que não era necessário existir? Mas existe e isso se deve pelo fato da cine serie Resident Evil nunca teve a pretensão de mudar a vida de ninguém mas sim somente entreter, mesmo que por muitas vezes exija a paciência do espectador em assistir momentos sem pé nem cabeça. O grande atrativo dessa quarta parte continua sendo Milla Jovovich como Alice, com sua beleza estonteante e boa de braço, ela sempre foi uma das melhores coisas de toda a serie e isso os fãs não tem o que reclamar. Mas fora ela, o filme ganha pontos por usar e abusar das cenas de ação e efeitos visuais principalmente no inicio do filme que por uns momentos lembra uma quarta parte de Matrix e fora isso, o filme possui um 3D de qualidade que ajuda a disfarçar o roteiro com inúmeros furos para distrair o espectador.
Com um gancho para uma eventual quinta parte, é muito provável que veremos mais filmes da cine serie futuramente, resta saber até quando o publico em geral ira se interessar por isso.
O Ultimo Exorcismo
sinopse: Quando o reverendo Cotton Marcus chega à fazenda de Louis Sweetzer na Louisiana ele espera realizar mais um exorcismo de rotina. Fundamentalista Sweetzer entrou em contato com o pregador como um último recurso certo de que sua filha adolescente Nell está possuída por um demônio que deve ser exorcizado antes que uma tragédia inimaginável aconteça. Cotton permite que seu último exorcismo seja filmado para a realização de um documentário. Mas ao chegar à fazenda da família ele se surpreende ao perceber que nada se compara ao verdadeiro mal que encontra lá. Agora tarde demais para voltar as crenças do reverendo Marcus ficam abaladas até o âmago quando ele e a equipe de filmagem precisam encontrar uma maneira de salvar Nell e salvarem-se também antes que seja tarde demais.
Talvez nem os próprios criadores de A Bruxa de Blair imaginariam que a sua idéia de criar um falso documentário sobre uma possível bruxa na floresta gerasse tanto filme que se beneficiaria com a idéia, mas foi isso que aconteceu. Tivemos Rec., Diário Dos Mortos, Cloverfield e Atividade Paranormal, todos ótimos filmes que, apesar de todos terem algo em comum um com outro, falavam por si, mas nem tudo é unânime.
Aproveitando o baixo orçamento, o diretor Daniel Stamm aproveita ao maximo a insinuação do que o terror explicito, portanto o que vemos é mais um terror psicológico sobre a possível possessão da menina do interior, algo que até eu admiro muito, pois não é preciso se ver nada para sentirmos medo, contudo se a intenção era fazer um falso documentário que passasse certas limitações ao publico, o diretor se descuidou e feio, pelo fato de ter inserido uma trilha sonora de suspense nos momentos de tensão. Mas como? Se a intenção era fazer um filme que parecesse ser um vídeo caseiro barato, não era para surgir aquela trilha em nossos ouvidos o que eu achei desnecessário.
Entretanto o filme ganha pontos pela tensão crescente que vai aumentando e põem cada vez mais duvida no publico se estamos vendo realmente uma possibilidade de possessão ou somente um caso de problemas mentais devido a abuso ou algo pior. Não importa, o suspense aumenta ainda mais, principalmente em momentos inusitados quando a própria possuída pega a câmera e mata um gato, momentos como esse que o filme se torna imprevisível. Mas se há imprevisibilidade em alguns momentos, o filme também esta cheio de imitação e em certos pontos lembra outros filmes do gênero como O Exorcismo de Emily Rose, O Bebê de Rosemary, O Chamado e até mesmo a Bruxa de Blair onde em seu ato final, o filme termina com um verdadeiro déja vu, o que o torna algo previsível e sem brilho, isso sem contar que antes do filme acabar, nos já sabemos como irá terminar.
Gosto desse gênero de filme falso caseiro, mas se continuar assim, talvez seja melhor dar um tempo para esperar algo novo e que de novo sopro ao gênero.
Curiosidade: A atriz Ashley Bell fez todos os contorcionismos de sua personagem, sem o uso de efeitos especiais;