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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cine Clássico: BRAVURA INDÔMITA

Com aproximação da estréia da nova versão feita pelos irmãos Coen, vamos nos relembrar desse pequeno clássico

Sinopse: Uma garota, Mattie Ross (Kim Darby), contrata por 100 dólares um xerife caolho e beberrão, "Rooster" Cogburn (John Wayne), para que capture o assassino de seu pai. Ela exige que vá junto na jornada, para ter certeza que a meta foi cumprida. Na perseguição eles acabam entrando em território índio, na intenção de alcançar o criminoso.
John Wayne é um daqueles atores que se tornaram um dos grandes símbolos do cinema. Dono de uma imagem icônica, o ator ficou marcado por sempre por ter feito ele mesmo nos filmes de faroeste. Não que ele fosse mau ator, muito pelo contrario, mas o publico da época gostava dele sempre dessa forma, como o herói caubói que não levava desaforo para casa. Mesmo que preso na maioria das vezes somente por um gênero (faroeste) Wayne mostrava seus dotes de interpretação e com eles provava que ia mais longe do que se imaginava e bons exemplos não faltaram como Rastros do Ódio e Homem que Matou o Facínora, mas foi num pequeno filme que Wayne ganhou seu único Oscar na vida.
Bravura Indômita foi lançado numa época que o gênero faroeste já demonstrava seu desgaste, mesmo assim, a trama é uma pequena boa aventura de um homem já sentindo a idade nas costas mas que continua fazendo o melhor no que faz, mesmo ficando bêbado na maioria das vezes. O charme do filme esta na amizade do personagem de Wayne com a jovem Mattie (Kim Darby) e não é preciso ser gênio para descobrir que ambos ficaram ligados como pai e filha. Porque Wayne ganhou o Oscar? O personagem não foi o melhor de sua carreira mas também não fez feio, portanto vendo atualmente, acredito que foi uma espécie de prêmio de consolação para esse grande ator que já começava aos poucos dando Adeus a sétima arte e que se encerrou  dez anos depois, mas não antes de deixar sua marca para sempre e se tornando um dos maiores símbolos desse gênero.

Curiosidade: Por insistência de John Wayne foi ele mesmo, e não um dublê, quem realizou a cena a cavalo em que este pula uma cerca;

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