Sinopse: Em 'Fúria de Titãs', a disputa pelo poder lança os homens contra os reis, e os reis contra os deuses. Mas a guerra em curso entre os deuses já é suficiente para destruir o mundo. Nascido de um deus, porém criado como homem, Perseu (SAM WORTHINGTON) se vê indefeso para salvar a família da aniquilação por Hades (RALPH FIENNES), o vingativo deus do reino dos mortos. Sem nada a perder, Perseu se oferece como voluntário para comandar a perigosa missão de derrotar Hades, antes que este consiga obter poder de Zeus (LIAM NEESON) e instalar o inferno na Terra. Liderando um grupo de guerreiros, Perseus parte numa arriscada jornada nas profundezas dos mundos proibidos. Combatendo demônios cruéis e monstros terríveis, ele somente irá conseguir sobreviver se aceitar seu poder como um deus, desafiar a sorte e criar seu próprio destino.
Louis Leterrier fez, para mim, uma boa adaptação na aventura O Incrível Hulk e com isso poderia chegar a fazer superproduções maiores como esse. A primeira versão de Fúria de Titãs todo mundo se lembra pelas reprises da Sessão da Tarde ou Cinema em Casa e com isso se tornou um verdadeiro clássico para aqueles com já 30 anos de idade. Criando uma nova roupagem para a nova geração, o filme não só é uma refilmagem eficaz como o diretor tem um tempinho para homenagear a serie de desenho dos Cavaleiros dos Zodíaco, uma prova disso é a armadura que Zeus (Lian Neeson) usa. Contudo nem tudo é perfeito na adaptação e o diretor falha ao criar coadjuvantes desinteressantes que nem sequer nos importamos com os seus destinos e tanto Lian Neeson como Ralph Fiennes pouco fazem em cena o que é uma pena, já que sabemos o que esses dois atores fazem em termos de interpretação. Por fim o filme se salva graças a boas cenas de ação com incríveis efeitos visuais (a parte dos escorpiões gigantes é minha preferida) e SAM WORTHINGTON carrega bem em filme solo como um herói de ação, resta saber se irá mais longe. Quem detestar o filme, no mínimo ira se interessar em ver o clássico que já era incrível.