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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sábado, 20 de janeiro de 2024

Cine Especial: De Ray Harryhausen - 'Simbad e a princesa'

Simbad é um dos heróis mais conhecidos da literatura vinda dos contos das "Mil e Uma Noite Noite" e era questão de lógica que o personagem seria levado para o cinema diversas vezes. Talvez a adaptação mais bem lembrada seja "Simbad e a Princesa" (1958) que revisto hoje é uma bela aventura de capa e espada inocente e que hoje, infelizmente, não se faz mais hoje em dia. Talvez uma das fórmulas do sucesso se deve ao espetacular trabalho de  Ray Harryhausen na área de efeitos visuais.

O artista já havia participado na realização de diversos filmes que necessitavam da técnica de stop motion e coube o realizador criar criaturas fantásticas para esse épico. O resultado impressiona ainda hoje, principalmente nas cenas em que surge o grande Ciclope e um dragão faminto e sendo que ambos duelam de igual para igual em uma cena espetacular. E o que dizer da maravilhosa cena em que o herói lutaria contra um esqueleto e cuja ideia seria posteriormente ampliada em "Jasão e os Argonautas" (1963).

Já o cineasta Nathan Juran não era um comandante especialmente engenhoso em termos de direção, mas era extremamente competente como diretor de arte (com destaque para “Winchester ‘73” e seu trabalho premiado em “Como Era Verde o Meu Vale”), além de conseguir manter um clima agradável nas filmagens, algo que transparece no produto final. Kerwin Mathews, que vive Simbad, é um ator muito limitado, mas não prejudica como um todo, ainda mais quando temos algo melhor para focar a atenção nas cenas, como a belíssima Kathryn Grant, a adorável princesa que, mesmo miniaturizada por encanto do mágico, transborda carisma e sensualidade.

Curiosamente, o compositor Bernard Herrmann é outra peça central que se destaca neste clássico. Conhecido por realizar trilhas sonoras pesadas, porém, inesquecíveis como "Psicose" (1960), aqui ele realiza uma trilha que remete toda a grandiosidade dos tempos de aventura antiga e fazendo até mesmo cantarolar após o término da sessão.  Harryhausen, por sua vez, evoluiria nos próximos projetos, alcançando o apogeu com “As Novas Viagens de Simbad” (1974) mas “Simbad e a Princesa” é uma obra fundamental. para aqueles que buscam aventuras mais inocentes e de um tempo que o CGI nem ainda era pensado.

"Simbad e a Princesa" é um delicioso filme de aventura a moda antiga e que tanto faz falta hoje em dia. 

Onde Assistir: Amazon Prime Vídeo. 

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