Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre - 'Stalker (1979)'

Sinopse: Três viajantes do futuro atravessam uma zona proibida e encontram um lugar onde as fantasias são realizadas e a verdade é revelada.

Em 1979, ao realizar Stalker, o cineasta Andrey Tarkovskiy confirmava-se independente dentro do cinema soviético, nem padronizado, nem cumpridor de cânones. E aqui, ia mais longe. Além da adequação de cada diálogo em prol da narrativa, cada gesto, cada pequena contração dos músculos faciais carregava uma representação.
Os personagens principais dessa trama são três: Stalker (uma espécie de andarilho de caminhar titubeante), o professor e o escritor. E são os três que partem numa jornada a uma terra abandonada e proibida, a Zona. Perigosa e nascida de uma catástrofe, essa área reclama visitas por possuir uma caverna que supostamente preenche os desejos mais escondidos.
O filme gira, então, em torno da busca da fé. Cada frase, principalmente as do personagem Stalker, e cada expressão facial vêm para requerer essa fé, seja ela dos outros personagens (o professor e o escritor), seja ela dos próprios espectadores. Mesmo que contemplativamente, o espectador parece precisar crer para o filme fazer sentido. Tarkovsky, então, ao longo da narrativa, vai colocando gradativamente essa semente de crença em nossas mentes.
E isso só tem a se exacerbar com cada enquadramento, cada música, cada fala. Enfim, cada plano, com seus corpos, objetos, paisagens, vento e neve contribuindo, indiretamente, para tecer o fio narrativo. O cinema de Tarkovsky carrega a característica primeira das coisas perfeitas: o que ali não aparece, com certeza seria excesso.

NOTA: O filme será exibido para associados do Clube de Cinema de Porto Alegre amanhã, as 10horas da manhã na Sala Eduardo Hirtz da Casa de Cultura Mario Quintana. 


Faça parte do Clube de Cinema de Porto Alegre.  
Mais informações através das redes sociais:
Facebook: www.facebook.com/ccpa1948
twitter: @ccpa1948  
Instagram: @ccpa1948 

Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook,  twitter, Linkedlin e Instagram.  

Nenhum comentário: