Colegiado que compõe a Abraccine vai lançar um livro em 2016 com ensaios a respeito dos filmes selecionados
"Limite" (1931), de Mario Peixoto, é o melhor filme brasileiro de todos os tempos de acordo com ranking recém-divulgado pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine).
Formada por 100 filmes, a lista foi elaborada a partir dos rankings pessoais dos membros da entidade, que reúne críticos e jornalistas especializados de todo o país.
Formada por 100 filmes, a lista foi elaborada a partir dos rankings pessoais dos membros da entidade, que reúne críticos e jornalistas especializados de todo o país.
Curiosamente, "Limite" é o exemplar mais antigo da lista e chegou a ser restaurado pela The Film Foundation, fundação criada por Martin Scorsese e homenageda na última Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.Em segundo lugar está “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), de Glauber Rocha, e em terceiro, “Vidas Secas” (1963), de Nelson Pereira dos Santos. O documentário “Cabra Marcado para Morrer” (1984), de Eduardo Coutinho, ocupa o quarto posto. O longa mais recente da seleção é "Que Horas Ela Volta?" (2015), de Anna Muylaert, classificado em 71, e a produção contemporânea mais bem colocada é "Cidade de Deus" (2002), de Fernando Meirelles, em 8º lugar.
Glauber Rocha é o diretor com maior número de citações: cinco. Foram lembrados “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (2º), “Terra em Transe” (5º), “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (33º), “A Idade da Terra” (57º) e “Di” (88º). Com quatro, estão Rogério Sganzerla, Joaquim Pedro de Andrade, Nelson Pereira dos Santos, Hector Babenco e Carlos Reichenbach. O levantamento da Abraccine é o ponto de partida do livro “Os 100 Melhores Filmes Brasileiros”, que será lançado em 2016, pela editora Letramento, primeiro de uma série de publicações coordenada pela entidade. O livro reunirá ensaios de cada um dos filmes mais votados, escritos pelos principais críticos de cinema do país.
Glauber Rocha é o diretor com maior número de citações: cinco. Foram lembrados “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (2º), “Terra em Transe” (5º), “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (33º), “A Idade da Terra” (57º) e “Di” (88º). Com quatro, estão Rogério Sganzerla, Joaquim Pedro de Andrade, Nelson Pereira dos Santos, Hector Babenco e Carlos Reichenbach. O levantamento da Abraccine é o ponto de partida do livro “Os 100 Melhores Filmes Brasileiros”, que será lançado em 2016, pela editora Letramento, primeiro de uma série de publicações coordenada pela entidade. O livro reunirá ensaios de cada um dos filmes mais votados, escritos pelos principais críticos de cinema do país.
1. Limite (1931), de Mario Peixoto
2. Deus e o Diabo na Terra do Sol
(1964), de Glauber Rocha
3. Vidas Secas (1963), de Nelson
Pereira dos Santos
4. Cabra Marcado para Morrer (1984),
de Eduardo Coutinho
5. Terra em Transe (1967), de Glauber
Rocha
6. O Bandido da Luz Vermelha (1968),
de Rogério Sganzerla
7. São Paulo S/A (1965), de Luís
Sérgio Person
8. Cidade de Deus (2002), de Fernando
Meirelles
9. O Pagador de Promessas (1962), de
Anselmo Duarte
10. Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro
de Andrade
11. Central do Brasil (1998), de
Walter Salles
12. Pixote, a Lei do Mais Fraco
(1981), de Hector Babenco
13. Ilha das Flores (1989), de Jorge
Furtado
14. Eles Não Usam Black-Tie (1981), de
Leon Hirszman
15. O Som ao Redor (2012), de Kleber
Mendonça Filho
16. Lavoura Arcaica (2001), de Luiz
Fernando Carvalho
17. Jogo de Cena (2007), de Eduardo
Coutinho
18. Bye Bye, Brasil (1979), de Carlos
Diegues
19. Assalto ao Trem Pagador (1962), de
Roberto Farias
20. São Bernardo (1974), de Leon
Hirszman
21. Iracema, uma Transa Amazônica
(1975), de Jorge Bodansky e Orlando Senna
22. Noite Vazia (1964), de Walter Hugo
Khouri
23. Os Fuzis (1964), de Ruy Guerra
24. Ganga Bruta (1933), de Humberto
Mauro
25. Bang Bang (1971), de Andrea
Tonacci
26. A Hora e a Vez de Augusto Matraga
(1968), de Roberto Santos
27. Rio, 40 Graus (1955), de Nelson
Pereira dos Santos
28. Edifício Master (2002), de Eduardo
Coutinho
29. Memórias do Cárcere (1984), de
Nelson Pereira dos Santos
30. Tropa de Elite (2007), de José
Padilha
31. O Padre e a Moça (1965), de
Joaquim Pedro de Andrade
32. Serras da Desordem (2006), de
Andrea Tonacci
33. Santiago (2007), de João Moreira
Salles
34. O Dragão da Maldade contra o Santo
Guerreiro (1969), de Glauber Rocha
35. Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora
é Outro (2010), de José Padilha
36. O Invasor (2002), de Beto Brant
37. Todas as Mulheres do Mundo (1967),
de Domingos Oliveira
38. Matou a Família e Foi ao Cinema
(1969), de Julio Bressane
39. Dona Flor e Seus Dois Maridos
(1976), de Bruno Barreto
40. Os Cafajestes (1962), de Ruy
Guerra
41. O Homem do Sputnik (1959), de
Carlos Manga
42. A Hora da Estrela (1985), de
Suzana Amaral
43. Sem Essa Aranha (1970), de Rogério
Sganzerla
44. SuperOutro (1989), de Edgard
Navarro
45. Filme Demência (1986), de Carlos
Reichenbach
46. À Meia-Noite Levarei Sua Alma
(1964), de José Mojica Marins
47. Terra Estrangeira (1996), de
Walter Salles e Daniela Thomas
48. A Mulher de Todos (1969), de
Rogério Sganzerla
49. Rio, Zona Norte (1957), de Nelson
Pereira dos Santos
50. Alma Corsária (1993), de Carlos
Reichenbach
51. A Margem (1967), de Ozualdo Candeias
52. Toda Nudez Será Castigada (1973),
de Arnaldo Jabor
53. Madame Satã (2000), de Karim
Ainouz
54. A Falecida (1965), de Leon Hirzman
55. O Despertar da Besta – Ritual dos
Sádicos (1969), de José Mojica Marins
56. Tudo Bem (1978), de Arnaldo Jabor
(1978)
57. A Idade da Terra (1980), de
Glauber Rocha
58. Abril Despedaçado (2001), de
Walter Salles
59. O Grande Momento (1958), de
Roberto Santos
60. O Lobo Atrás da Porta (2014), de
Fernando Coimbra
61. O Beijo da Mulher-Aranha (1985),
de Hector Babenco
62. O Homem que Virou Suco (1980), de
João Batista de Andrade
63. O Auto da Compadecida (1999), de
Guel Arraes
64. O Cangaceiro (1953), de Lima
Barreto
65. A Lira do Delírio (1978), de
Walter Lima Junior
66. O Caso dos Irmãos Naves (1967), de
Luís Sérgio Person
67. Ônibus 174 (2002), de José Padilha
68. O Anjo Nasceu (1969), de Julio
Bressane
69. Meu Nome é… Tonho (1969), de
Ozualdo Candeias
70. O Céu de Suely (2006), de Karim
Ainouz
71. Que Horas Ela Volta? (2015), de
Anna Muylaert
72. Bicho de Sete Cabeças (2001), de
Laís Bondanzky
73. Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda
74. Estômago (2010), de Marcos Jorge
75. Cinema, Aspirinas e Urubus (2005),
de Marcelo Gomes
76. Baile Perfumado (1997), de Paulo
Caldas e Lírio Ferreira
77. Pra Frente, Brasil (1982), de
Roberto Farias
78. Lúcio Flávio, o Passageiro da
Agonia (1976), de Hector Babenco
79. O Viajante (1999), de Paulo Cezar
Saraceni
80. Anjos do Arrabalde (1987), de
Carlos Reichenbach
81. Mar de Rosas (1977), de Ana
Carolina
82. O País de São Saruê (1971), de
Vladimir Carvalho
83. A Marvada Carne (1985), de André
Klotzel
84. Sargento Getúlio (1983), de
Hermano Penna
85. Inocência (1983), de Walter Lima
Jr.
86. Amarelo Manga (2002), de Cláudio
Assis
87. Os Saltimbancos Trapalhões (1981),
de J.B. Tanko
88. Di (1977), de Glauber Rocha
89. Os Inconfidentes (1972), de
Joaquim Pedro de Andrade
90. Esta Noite Encarnarei no Teu
Cadáver (1966), de José Mojica Marins
91. Cabaret Mineiro (1980), de Carlos
Alberto Prates Correia
92. Chuvas de Verão (1977), de Carlos
Diegues
93. Dois Córregos (1999), de Carlos
Reichenbach
94. Aruanda (1960), de Linduarte
Noronha
95. Carandiru (2003), de Hector
Babenco
96. Blá Blá Blá (1968), de Andrea
Tonacci
97. O Signo do Caos (2003), de Rogério
Sganzerla
98. O Ano em que Meus Pais Saíram de
Férias (2006), de Cao Hamburger
99. Meteorango Kid, Herói
Intergaláctico (1969), de Andre Luis Oliveira
100. Guerra Conjugal (1975), de
Joaquim Pedro de Andrade (*)
101. Bar Esperança, o Último que Fecha
(1983), de Hugo Carvana (*)
*Empatados na última posição
Fonte: IG
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