Sinopse: Quando John Connor líder da
resistência humana envia o Sargento Kyle Reese de volta para 1984 para proteger
Sarah Connor e salvaguardar o futuro uma mudança inesperada nos acontecimentos
cria uma linha do tempo fragmentada. Agora o Sargento Reese se encontra em uma
nova e desconhecida versão do passado onde ele encontra aliados improváveis
incluindo o Guardião novos e perigosos inimigos e uma missão nova e inesperada:
redefinir o futuro.
Nos últimos eventos vistos em
franquias como X-Men e Star Trek, ocorrem viagens no tempo, cujo intuito é
mudar a linha do tempo e criar algo completamente novo e desprendido do que já
foi apresentado. Isso serve não somente para atrair um novo público que, não
havia visto os filmes anteriores, como também uma forma de consertar o que não
deu certo em filmes do passado. A mesma fórmula de sucesso é colocada a prova
no mais novo filme da franquia O Exterminador do Futuro: Gênesis, mas que, ao
invés de melhorá-la, acaba se criando um nó que não tem como mais desamarrar.
Levando em consideração os dois
primeiros filmes, e ignorando os dois últimos (principalmente o quarto),
acompanhamos finalmente como ocorreram às viagens do tempo do primeiro T-800 (Arnold
Schwarzenegger) e Kyle Reese (agora interpretado por Jai Courtney), sendo que
esse último, todos nós sabemos que ele havia sido enviado pelo salvador da
humanidade John Connor (agora interpretado por Jason Clarke). O problema que
algo dá errado nos milésimos de segundo quando Reese viaja no tempo, e quando
ele chega, os eventos mostrados no primeiro filme são completamente
modificados.
Para começar, devo dar
palmas para os roteiristas e para o diretor Alan Taylor (Thor 2) pelo início do
filme, pois é impressionante a reconstituição exata dos primeiros minutos
daquele clássico visto agora repaginado. Se no quarto filme vemos um T-800
digitalmente bem artificial, dessa vez aqui os técnicos de efeitos visuais
capricharam e parece que estamos vendo um Schwarzenegger realmente
rejuvenescido. Para melhorar ainda mais, a surpresa vem com aparição de um
T-800 envelhecido (Schwarzenegger também) e chamando a sua cópia nova para uma
briga.
É ai que descobrimos que a
linha do tempo mudou, pois descobrimos que um T-800 foi ao passado para cuidar
de uma jovem Sarah Connor (interpretada agora por Emilia Clarke de Game Of
Throne) e ensiná-la desde nova para se defender das ameaças vindas do futuro.
Com isso, temos um Kyle Reese vindo do futuro, mas ficando completamente
confuso com essa nova linha do tempo, pois a Sarah que ele veio proteger não
existe mais. Aí que mora o grande ponto negativo do filme, pois essas novas
viagens no tempo talvez não fossem realmente necessárias, pois os filmes do
Exterminador, cujas suas viagens do tempo, já davam dor de cabeça para os
cinéfilos e até mesmo para os fãs de carteirinha.
Outro grande problema é que,
a linha do tempo foi alterada, mas a todo o momento o filme não se desvencilha
dos eventos vistos nos filmes anteriores, o que lhe causa uma falta de
identidade própria. A situação piora quando os protagonistas param por um
momento para tentar explicar a situação que eles vivem no momento, mas logo
começa um corre e corre recheado de explosões e efeitos visuais, o que faz com
que a gente se perca no fio da meada. Nem mesmo os momentos de piadas (os
melhores são protagonizados por Schwarzenegger) ajudam muito nessa salada, da
qual ou você se entrega a ela ou a rejeita.
Do elenco, talvez o único
que está bem a vontade em cena seja o próprio Arnold Schwarzenegger que, mesmo
aparentando idade avançada (sua velhice possui uma desculpa bem sacada na
trama) sempre rouba a cena quando surge e se tornando a alma do filme. Já
Emilia Clarke, até que está bem no papel de jovem Sarah Connor e sua relação
com o T-800 nos faz relembrar da relação que o ciborgue tinha com o jovem
Connor no segundo filme. O problema, é que a todo o momento vem a nossa mente
aquela Sarah forte e com olhar louco de Linda Hamilton, e quando comparamos com
Clarke, acabamos sentido um gosto amargo na boca.
O mesmo pode-se dizer de Jai
Courtney como Kyle Reese, que a todo o momento tenta nos convencer como ator de
filmes de ação, mas acaba meio que perdido perante aos outros, principalmente
ao lado do veterano Schwarzenegger. Jason Clarke acaba se revelando uma grata
surpresa como John Connor, mas os roteiristas providenciaram para que o seu
personagem se encaminhasse numa situação que o faz do seu talento ser desperdiçado,
infelizmente. Falando em roteiristas, parece que eles acham que somos idiotas,
principalmente nos forçar a engolir uma solução tão imbecil com relação ao destino
de um dos personagens e somente fizeram isso se caso haver uma possível continuação.
Falando em
continuação, é mais do que lógico que a intenção dos produtores era criar uma
nova trilogia a partir de O Exterminador do Futuro: Gênesis, mas devido aos
pesares que apontei acima, nem com maquina do tempo será o suficiente para melhorar
o seu desempenho daqui em diante.
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