Sinopse: Víctor Tellez (Rafael Spregelburd) é
um crítico de cinema exigente e prestigiado que odeia comédias românticas e
acredita que o melhor da sétima arte está no passado. Amargo e mal-humorado,
ele procura um apartamento e conhece Sofía (Dolores Fonzi), bela e com gostos
opostos aos seus. Tellez tenta, mas não consegue evitar que sua vida se
transforme a partir de então em um romance clichê.
O Crítico é uma boa e
curiosa comédia romântica argentina, sendo o primeiro filme do crítico de
cinema Hernán Guerschuny, que já era conhecido há 20 anos escrevendo para a
revista Haciendo filmes. O filme, por vezes, é uma despretensiosa
piada com relação à imagem de um crítico de cinema, que a aqui, é protagonizado
por um ranzinza, mal humorado, e que odeia comédias românticas. Durante duas
décadas, o protagonista Victor Tellez (Rafael Spregelburd), é um famoso crítico
de um jornal que, há um bom tempo, não faz uma crítica no jornal que mereça 5
poltronas ( bonequinho ou estrela como a gente conhece).
O filme nos convida
para conhecer melhor Victor, que entra e sai de cabines com seus colegas do
ramo. Curiosamente parecem que eles não prestam mais atenção aos filmes que
assistem, mas sim dormem, comem e falam mal da obra a todo o momento, como se a
profissão já não fizesse muito sentido e acabam vivendo no piloto automático. E
após as sessões, vão a um ponto de encontro, aonde continuam a falar mal, comer
e desprezar as obras que assistem que, para eles, não oferecem mais nenhuma
trama original.
Quando vai procura um
novo lugar para morar, Victor dá de encontro com Sofia (Dolores Fonzi), uma
espécie personagem dos filmes de comédia romântica que ele tanto odeia. Entre
os dois, começa então uma curiosa história recheada de todos os estereótipos
que Victor não gosta: câmera lenta, música clichê chuva e fogos de
artifício. A intenção é clara da
produção em querer prestar homenagem a um dos gêneros mais previsíveis da
história do cinema (comédia romântica), e devido a isso, o filme se divide em
momentos genuinamente inesperados e divertidos, para momentos propositalmente
previsíveis e fazendo com que não tenha uma exata direção a tomar no decorrer
da trama. Com isso, alguns personagens acabam por ser mal aproveitados: o trio
de críticos é bem divertido (um deles é a cara do cineasta Michael Moore) e a
personagem da sobrinha também poderia ter rendido muito mais, mas infelizmente
fica no meio do caminho e não se sabe para que veio na trama.
Felizmente o filme nos brinda com muitos diálogos geniais, como a singela conversa entre o protagonista e um dos seus amigos críticos, que assume ser nerd desde sempre. Claro que é uma obra que terá muita força entre os fãs da sétima arte e até mesmo para aqueles que seguem a profissão de crítico, mesmo quando eles são representados de uma forma estereotipada e que tem pouca a ver com a realidade nossa. Curiosamente, o ator Rafael Spregelburd fez uma participação no filme O homem ao lado, e talvez isso explique a brincadeira mostrada sobre o buraco que fazem na parede do protagonista. Infelizmente essa piada somente funciona quem assistiu a aquele filme.
Felizmente o filme nos brinda com muitos diálogos geniais, como a singela conversa entre o protagonista e um dos seus amigos críticos, que assume ser nerd desde sempre. Claro que é uma obra que terá muita força entre os fãs da sétima arte e até mesmo para aqueles que seguem a profissão de crítico, mesmo quando eles são representados de uma forma estereotipada e que tem pouca a ver com a realidade nossa. Curiosamente, o ator Rafael Spregelburd fez uma participação no filme O homem ao lado, e talvez isso explique a brincadeira mostrada sobre o buraco que fazem na parede do protagonista. Infelizmente essa piada somente funciona quem assistiu a aquele filme.
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