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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: O CRÍTICO



Sinopse: Víctor Tellez (Rafael Spregelburd) é um crítico de cinema exigente e prestigiado que odeia comédias românticas e acredita que o melhor da sétima arte está no passado. Amargo e mal-humorado, ele procura um apartamento e conhece Sofía (Dolores Fonzi), bela e com gostos opostos aos seus. Tellez tenta, mas não consegue evitar que sua vida se transforme a partir de então em um romance clichê.


O Crítico é uma boa e curiosa comédia romântica argentina, sendo o primeiro filme do crítico de cinema Hernán Guerschuny, que já era conhecido há 20 anos escrevendo para a revista Haciendo filmes. O filme, por vezes, é uma despretensiosa piada com relação à imagem de um crítico de cinema, que a aqui, é protagonizado por um ranzinza, mal humorado, e que odeia comédias românticas. Durante duas décadas, o protagonista Victor Tellez (Rafael Spregelburd), é um famoso crítico de um jornal que, há um bom tempo, não faz uma crítica no jornal que mereça 5 poltronas ( bonequinho ou estrela como a gente conhece).
O filme nos convida para conhecer melhor Victor, que entra e sai de cabines com seus colegas do ramo. Curiosamente parecem que eles não prestam mais atenção aos filmes que assistem, mas sim dormem, comem e falam mal da obra a todo o momento, como se a profissão já não fizesse muito sentido e acabam vivendo no piloto automático. E após as sessões, vão a um ponto de encontro, aonde continuam a falar mal, comer e desprezar as obras que assistem que, para eles, não oferecem mais nenhuma trama original.
Quando vai procura um novo lugar para morar, Victor dá de encontro com Sofia (Dolores Fonzi), uma espécie personagem dos filmes de comédia romântica que ele tanto odeia. Entre os dois, começa então uma curiosa história recheada de todos os estereótipos que Victor não gosta: câmera lenta, música clichê chuva e fogos de artifício.  A intenção é clara da produção em querer prestar homenagem a um dos gêneros mais previsíveis da história do cinema (comédia romântica), e devido a isso, o filme se divide em momentos genuinamente inesperados e divertidos, para momentos propositalmente previsíveis e fazendo com que não tenha uma exata direção a tomar no decorrer da trama. Com isso, alguns personagens acabam por ser mal aproveitados: o trio de críticos é bem divertido (um deles é a cara do cineasta Michael Moore) e a personagem da sobrinha também poderia ter rendido muito mais, mas infelizmente fica no meio do caminho e não se sabe para que veio na trama.
Felizmente o filme nos brinda com muitos diálogos geniais, como a singela conversa entre o protagonista e um dos seus amigos críticos, que assume ser nerd desde sempre.  Claro que é uma obra que terá muita força entre os fãs da sétima arte e até mesmo para aqueles que seguem a profissão de crítico, mesmo quando eles são representados de uma forma estereotipada e que tem pouca a ver com a realidade nossa. Curiosamente, o ator Rafael Spregelburd fez uma participação no filme O homem ao lado, e talvez isso explique a brincadeira mostrada sobre o buraco que fazem na parede do protagonista. Infelizmente essa piada somente funciona quem assistiu a aquele filme.
 
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