SUCESSO NA FRANÇA, COMÉDIA CONQUISTA O PUBLICO DO INICIO AO FIM.
Sinopse: Com mais de
quarenta anos de idade, Vincent (Patrick Bruel) vai ser pai pela primeira vez.
Radiante, ele é convidado pela irmã e o cunhado para jantar, em companhia de
sua esposa e de um amigo de infância. Enquanto a esposa não chega, os amigos
começam a fazer perguntas sobre a paternidade, até chegar à inevitável questão
sobre o nome do bebê. Quando Vincent finalmente anuncia o nome escolhido, o caos
se instala na família.
Se vocês gostaram do Deus da
Carnificina de Roman Polanski, com certeza você vai amar essa produção francesa,
cujo formato da trama se assemelha e muito há ultima obra do cineasta, mas que
vai muito além do que a gente imagina. Dirigido por Alexandre De La Patelliere, o
filme é baseado na peça de Matthieu Delaporte, que também dirige e é autor da
adaptação, e assim, boa parte da trama se passa na sala de estar de um dos casais.
Surpreendentemente os diálogos fluem de uma maneira muito eficaz e o quinteto
principal simplesmente está em sintonia um com os outros, fazendo com que as
cenas se tornem dinâmicas e inesquecíveis.
Tudo acontece a partir do momento
que o personagem Vincent (Patrick
Bruel) anuncia que terá o seu primeiro filho com Anna (Judith El Zein), para
sua irmã Elisabeth (Valérie Benguigui), o marido dela Pierre (Charles Berling)
e por fim o amigo de toda essa turma Claude (Guillaume De Tonquédec). Mas
quando ele fala qual será o nome do futuro bebê, se desencadeia uma teia de situações
imprevisíveis durante a discussão sobre o bendito nome, que acaba não só gerando
uma grande discussão sobre isso, como também acaba se enveredando a outros assuntos
e fazendo com que o quinteto discuta cada vez mais. A situação chega ao ponto,
que muitos segredos de cada um acabam saindo do armário, rendendo inúmeros momentos
surpreendentes e muito engraçados, nos quais a gente facilmente solta um largo
sorriso do rosto devido ao ponto que eles chegaram durante a discussão.
Não é a toa que o filme rendeu
um imenso sucesso de publico e critica na frança, porque os personagens vão se
descascando, se transformando ao longo da discussão e se distanciando bastante
da maneira como eles foram apresentados nos primeiros minutos de filme. Quem
rouba a cena é sem sombra de duvida Guillaume De Tonquédec com o seu personagem
Claude, pois os seus amigos sempre tinham uma idéia de quem ele era, mas ele
surpreende com a melhor, e mais engraçada revelação de toda a trama, mas que
deixa todos da sala de estar de boca aberta. No final das contas, Qual é o nome
do Bebê? é mais uma prova que o cinema francês está querendo diversificar o seu
cardápio, rendendo não só tramas reflexivas, mas também deliciosas comedias cheias
de energia.
4 comentários:
Poxa, parece muito bom, hein! Vou colocar na minha listinha, hehe!
Tava procurando uns blogs sobre cinema e encontrei o seu sem querer! Gostei muito!
Eu escrevo sobre várias coisas, mas meu foco também é o cinema :)
Beijos!
Carol
Continue acompanhando então Carol. Bjss
Que bela e interessante sinopse. Nada como uma comédia francesa para diversificar o já saturado mercado do besteirol americano.
Acredite Conde, vc morre de rir assistindo o filme.
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