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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Cine Curiosidade: Adeus Nagisa Oshima



Morreu no ultimo 15 de Janeiro, Nagisa Oshima, que nos anos 70 sacudiu o mundo do cinema com o elogiado e polemico Império dos Sentidos. Abaixo, leiam mais um pouco desse clássico que deu o que falar quando foi lançado por aqui.    

O IMPÉRIO DOS SENTIDOS

Sinopse: Proibido na sua primeira exibição no Festival de Nova York de 1976, esta obra-prima do erotismo, pe baseada em um dos mais famosos escândalos do Japão. Esta é a história de uma ex-prostituta que acabou se envolvendo em um obsessivo caso de amor com o mestre da casa onde trabalha como doméstica. Aquilo que começou como uma diversão casual, atinge níveis em que a paixão não encontra mais seus limites.

Nagisa Oshima já era um veterano do cinema do Japão, tendo sido inclusive ter feito parte do grupo de jovens cineastas, que criaram ótimos filmes, no inicio dos anos 50, que muitos consideram esse período como "Nouvelle Vague" do cinema japonês. Mas foi somente em 1976, que Oshima ganhou os holofotes pelo mundo, através desse filme erótico, provocante e que tem muito a dizer.
Lembrando um pouco elementos de sucesso do clássico O Ultimo Tango em Paris, acompanhamos os encontros sexuais do casal central da trama, cujo os encontros vão evoluindo de tal forma ao longo da projeção, que culmina num dos momentos mais inesperados daquela época. Sexo, loucura e morte atravessam juntas a cada cena, numa espécie de ritual, onde cada ato não é o suficiente para saciar ambos. Devido a isso, o filme foi considerado em muitos países como obsceno e impróprio para ser assistido, mas devido a toda essa polemica, atraiu milhares de cinéfilos curiosos, para ver cenas eróticas até então limitadas ao mercado da pornografia.
Muitos tentam entender a mensagem que o filme passa. Talvez a mais valida seja, que a entrega dos protagonistas para um sexo sem limites tenha sido um símbolo de um final de uma época. Sendo que os anos de 1960, onde a paz, amor e o sexo sem limites dos jovens daquele tempo, estavam sendo ultrapassados por uma sociedade e política mais conservadora. Talvez a intenção do cineasta nunca tenha sido polemizar, mas sim criar um filme premonitório, embora outras teorias possam ser levadas mais a fundo.



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