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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 27 de junho de 2023

Cine Dica: Em Cartaz - 'Tinnitus'

Sinopse: Marina é uma atleta de saltos ornamentais. No auge de sua carreira, ela é vítima de um grave acidente causado por uma terrível crise de zumbido. Alienada do esporte, Marina trabalha no aquário municipal vestida de sereia. 

São poucos títulos ao longo da história do cinema que há um bom casamento entre a sétima arte e o mundo do esporte. Porém, uma vez que isso ocorre surge então um filme poderoso e do qual na maioria dos casos é sobre superar os seus medos interiores para assim continuar adiante. "Tinnitus" (2022) fala sobre quedas, redenções e saber enfrentar o seu "eu" interior para superar as adversidades mesmo com um alto preço que virá pela frente.

Dirigido por Gregório Graziosi, o filme conta a história de Marina Lenk (Joana de Verona) é uma experiente atleta de Saltos Ornamentais. Mas, a jovem sofre de um terrível zumbido no ouvido, afetando sua estabilidade física e emocional. Aterrorizada pela súbita crise de Tinnitus, ela se afasta de competições profissionais. Longe do esporte que ama, ela troca a perigosa e desafiadora plataforma de saltos, por uma pacata vida no aquário, onde trabalha fantasiada de sereia, desde que sofreu um acidente nas últimas Olimpíadas. Todavia, Marina decide voltar para o esporte em busca de uma medalha nos próximos jogos e para isso, ela precisa recobrar a confiança em seu corpo e enfrentar seus medos.

É curioso observar que achamos em um primeiro momento que a protagonista irá enfrentar o problema do zumbido ao longo de todo o filme, mas não é exatamente isso o que acontece. Uma vez ela fazendo tratamento ela começa a lutar para sobreviver, desde a fazer uma sereia em clube aquático, como também pelo fato de ter que lutar para reaver as amizades que havia perdido. O filme fala sobre a questão de enfrentar os seus medos interiores e ter que reaver os laços que haviam deixado ela mais forte.

Há também um certo grau de competição entre as personagens femininas dentro da trama, sendo que o trio central, interpretado por Joana de Verona, Indira Nascimento e Allison Willow criam uma espécie de relação de amor, admiração e ódio que nos é apresentado ao longo da projeção. A situação cria momentos de até mesmo tensão, já que nunca sabemos ao certo qual será ação e reação das respectivas personagens e gerando uma sensação de dúvida na gente.

Gregório Graziosi, por sua vez, é um diretor brasileiro que fazia um bom tempo que não o via trabalhando e fazendo com que me esquecesse do seu lado autoral como cineasta. "Boa Sorte, Meu Amor" (2013), por exemplo, falava sobre um protagonista em busca de suas raízes perdidas, ao que remete ao que é visto aqui neste filme, mas de uma forma ainda mais profunda. Vale destacar que o realizador não se intimidou ao realizar belas cenas subaquáticas e cuja maravilhosa fotografia sinteriza até mesmo o estado de espírito da protagonista.

Na reta final o filme ainda nos gera maior tensão, principalmente quando o trio central feminino começa a gerar maior atrito e culminando em momentos imprevisíveis. Talvez o ápice se encontre realmente nos minutos finais da obra, sendo ele angustiante e fazendo a gente até mesmo recuar o rosto no momento do ato. Ao final, constatamos que a protagonista teve que pagar um alto preço para abraçar o seu maior sonho e fazendo com que o seu futuro se tornasse incerto para os nossos pensamentos.

"Tinnitus" é um filme incomum sobre a força de vontade perante algo que pode ser destruído, mas tendo que pagar um alto preço. 



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Cine Dica: PROGRAMAÇÃO CINEMATECA CAPITÓLIO 29 de junho a 04 de julho de 2023

O Chalé do Lobo


SEGUNDA SEMANA PARA VER FANTASIA TCHECA NA CAPITÓLIO

A segunda semana da mostra “Era uma vez na Tchéquia: animações, fantasias e mistérios” apresenta filmes de grandes nomes do cinema tchecoslovaco como Jiří Menzel, František Vláčil, Martin Frič e Ester Krumbachová. Na sexta-feira, 30 de junho, às 19h30, uma edição especial do Projeto Raros apresenta O Chalé do Lobo, ficção-científica de horror construída com uma atmosfera insólita, no final dos anos 1980, pela cultuada Věra Chytilová.

Com entrada franca, a mostra é uma realização da Cinemateca Capitólio e do Consulado da República Tcheca em São Paulo, e tem o apoio do Museu Karel Zeman, do Arquivo Nacional de Cinema da República Tcheca (NFA), e da Associação Cultural Tcheco-Brasileira em Porto Alegre.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/novidades/6344/era-uma-vez-na-tchequia-animacoes-fantasias-e-misterios/


SESSÃO VAGALUME APRESENTA CULTUADA ANIMAÇÃO FRANCESA

Produzida pelo Programa de Alfabetização Audiovisual da Cinemateca Capitólio, a Sessão Vagalume apresenta nos dias 01 e 02 de julho, às 15h, a cultuada animação francesa Kirikú e a Feiticeira, de Michel Ocelot e Raymond Burlet. A exibição tem apoio da Cinemateca da Embaixada da França e do Institut Français. O valor do ingresso é R$ 4,00.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/eventos/6426/sessao-vagalume-kiriku-e-a-feiticeira/


GRADE DE HORÁRIOS

29 de junho a 04 de julho de 2023


29 de junho (quinta-feira)

15h – Velhas Lendas Tchecas

17h – Viagem à Pré-História

19h – Uma Invenção Destrutiva


30 de junho (sexta-feira)

15h – Quem Quer Matar Jessie?

16h30 – O Assassinato do Sr. Diabo

17h45 – Fim de Agosto no Hotel Ozone

19h30 – Projeto Raros: O Chalé do Lobo


01 de julho (sábado)

15h - Sessão Vagalume: Kirikú e a Feiticeira

17h – Os Magníficos Homens da Manivela

19h – O Assassinato do Sr. Diabo


02 de julho (domingo)

15h - Sessão Vagalume: Kirikú e a Feiticeira

17h – O Imperador e o Golem

19h30 – A Pomba Branca


04 de julho (terça-feira)

15h - Uýra - A Retomada da Floresta

17h – A Pequena Ninfa do Mar

19h – A Planta Dourada


05 de julho (quarta-feira)

15h - A Primeira Morte de Joana

17h – Os Magníficos Homens da Manivela

19h – Final de Agosto no Hotel Ozone

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Cine Especial: Próximo Cine Debate - 'Monsieur Lazhar'

Sinopse: Quando a professora de uma escola primária morre de forma trágica, o substituto escolhido é Bachir Lazhar, um imigrante argelino. Ninguém suspeita do passado doloroso do professor ou de seu risco de ser deportado a qualquer momento. 

A sala de aula é uma espécie de base preparatória para que as crianças possam sair de lá e enfrentar o mundo que elas irão encontrar. Porém, essa fase também nos traz adversidades, tristezas, mas que com elas possamos amadurecer e obter algo que não nos ensinam dentro de casa. "Monsieur Lazhar" (2011) fala sobre uma classe que sofre metamorfose após um evento trágico, mas obtendo novas fronteiras através de novos ensinamentos.

Dirigido por Philippe Falardeau, a trama começa quando uma professora de uma escola primária sofre uma morte trágica, o substituto escolhido é Bachir Lazhar, um imigrante argelino. Enquanto as crianças passam por um longo processo de luto, ninguém suspeita do passado doloroso do professor, ou do grande risco que Lazhar seja deportado a qualquer momento. Aos poucos o cenário daquele local de estudo vai mudando conforme o tempo vai passando.

Os minutos iniciais são primorosos, já que testemunhamos um dia comum de escola e onde as crianças despreocupadas não esperam nada de inesperado naquele momento. Porém, basta um incidente trágico ocorrido com uma professora para que a realidade daqueles jovens se torne pesada e fazendo com que os mesmos tenham certa dificuldade de compreender o ocorrido. Essa abertura, aliás, não deve nada para um filme de suspense, pois ela é chocante para o nosso olhar, assim como também para os pequenos protagonistas.

Philippe Falardeau escancara no filme o fato que ninguém está preparado para dialogar sobre o assunto, principalmente no momento em que vemos a diretora da escola em tentar recuar sobre o ocorrido em diversas formas e usar somente o básico para que tudo volte como era. O caso que isso só não basta, pois é preciso as pessoas, independentemente de sua idade, colocar para fora os seus sentimentos sobre determinada situação, pois nada se resolve pelo convencional, mas sim através das palavras e das quais possam ser ouvidas. Com a chegada do professor substituto o mesmo decide ouvir esses jovens de perto, nem que para isso indo contra os seus superiores.

Interpretado por Mohamed Fellag, o professor Bachir se apresenta em um primeiro momento como alguém controlado, simpático e disposto em ajudar os alunos após os eventos trágicos. Porém, o próprio já vem de um passado dolorido, onde a violência a intolerância lhe tirou muito, mas optando em buscar alguma razão em continuar existindo. Ao se tornar professor ele vê nos jovens uma segunda chance dentro dessa realidade e ao mesmo tempo buscando uma forma de ajudar cada uma delas antes que seja tarde.

Curiosamente, é justamente através das crianças que o filme engrandece ainda mais, já que o elenco mirim são todos bem expressivos e sendo que cada um consegue sintetizar através dos olhares de seus personagens peso dos últimos eventos escolares que eles passaram. Destaque para os jovens atores Sophie Nélisse e Émilien Néron, dos quais interpretam dois alunos que eram muito próximos da professora anterior e sendo que cada um carrega consigo uma dor distinta uma da outra e cabe cada um deles saber expressar a sua dor pela perda antes que seja tarde. Não há como não se emocionar no momento em que cada um expressa os seus sentimentos em momentos cruciais dentro da sala e que fará com que tome novos rumos naquele cenário em que ainda carrega diversas lembranças.

Embora seja de 2011 o filme continua mais atual do que nunca, não somente com relação da maneira correta de como lidar com a classe escolar, como também sobre qual a maneira melhor de lidar com o luto, seja na vida pessoal ou no ambiente de trabalho. Em tempos em que a maioria das pessoas se encontram cada vez mais no piloto automático devido as redes sociais, é sempre bom nos lembrarmos sobre o que realmente nos faz humanos e que é mais do que necessário ouvirmos o próximo. "Monsieur Lazhar" é uma singela carta de amor para aqueles que realmente exercem a profissão de ensinar e ouvir os futuros talentos desse mundo complexo. 


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sábado, 24 de junho de 2023

Cine Especial: 'Jurassic Park - 30 Anos Depois'

Embora a minha paixão pelos filmes tenha começado pra valer nos meados dos anos noventa eu desde o princípio queria ver determinados títulos nos cinemas, mas não tinha assim tanta liberdade no início da vida. Na época era os meus pais que me levavam ao cinema e a maioria dos títulos que a gente assistia na tela grande era os filmes dos Trapalhões. O ano de 1993, por exemplo, meus pais me levaram para assistir "Dragão - A História de Bruce lee" (1993) no saudoso Cine Imperial da rua das Andradas de Porto Alegre.

Porém, na outra sala estava estreando aquele que mudaria a história do cinema dali em diante. Dias antes, porém, eu estava assistindo ao Jornal Nacional onde foi noticiado que um cientista havia revelado a chance de reproduzir um dinossauro através de um sangue que estava preservado dentro de um mosquito fossilizado. Tudo é claro não passou de uma brincadeira para promover "Jurassic Park" (1993), o filme de Steven Spielberg que revolucionária os efeitos visuais e que a partir dali tudo seria possível no mundo da sétima arte.

Baseado na obra de Michael Crichton, o filme se passa em um parque construído por um milionário (Richard Attenborough), que tem como habitantes dinossauros diversos, extintos a sessenta e cinco milhões de anos. Isto é possível por ter sido encontrado um inseto fossilizado, que tinha sugado sangue destes dinossauros, de onde pôde-se isolar o DNA, o código químico da vida, e, a partir deste ponto, recriá-los em laboratório. Mas, o que parecia ser um sonho se torna um pesadelo, quando a experiência sai do controle de seus criadores.

Steven Spielberg sempre foi um contador de histórias fantásticas, mas nunca deixou de colocar boas doses de realismo em seus projetos ao longo do percurso. Com a obra de Michael Crichton em mãos, o cineasta teve a brilhante ideia de fazer uma aventura que trazia ao mesmo tempo um debate sobre até que ponto é correto o ser humano brincar de Deus e ter a ousadia de trazer animais extintos há milhares de anos. O resultado é um filme cheio de aventura, suspense, mas que nos faz pensar do começo ao fim dessa jornada.

A tarefa para levar essas criaturas de forma verossímil para as telas do cinema não foi das tarefas mais fáceis. Claro que no passado isso já havia acontecido, mas com o uso de animatrônicos, ou com o velho e bom Stop motion. Neste último caso, por exemplo, a técnica seria usada na recriação dos dinossauros, mas o mais próximo do realismo possível e sendo algo do que já havia sido visto em "Jasão e o Velo de Ouro" (1963). Porém, ninguém contava com a genialidade da Industrial Light & Magic.

Dois anos antes, James Cameron havia impressionado o mundo com o seu "O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final" (1991) onde nos foi apresentado o vilão 1-000 e do qual o mesmo era apresentado inúmeras vezes em efeito digital. Até aquele momento Spielberg estava mais do que satisfeito em fazer dos seus dinossauros em stop motion, porém, ele decidiu chamar os seus técnicos em realizar um curta usando a tecnologia da Industrial Light & Magic e que havia sido posto em prática no último filme de James Cameron. A cena, aliás, é o T-Rex andando como se estivesse caçando na floresta e partir daquele momento tudo mudou.

Pela primeira vez na história testemunhamos dinossauros realistas ao extremo, ao ponto de algumas pessoas terem ficado até desconfiados na época achando que eles foram realmente revividos. Essa revolução é sentida no primeiro vislumbre de um Braquiossauro e do qual deixaram os personagens Dr. Alan Grant (Sam Neill), Dra. Ellie Sattler (Laura Dern) e Ian Malcolm (Jeff Goldblum) estupefatos. Curiosamente, o impacto de realismo da cena é tão grande que os próprios intérpretes não foram capazes de nos transmitir os seus respectivos personagens realmente impressionados perante algo impossível, pois os próprios efeitos visuais naquele momento deixaram eles em segundo plano.

Isso também gerou inúmeros debates com relação ao futuro dos próprios intérpretes daquela época, sendo que alguns temiam até mesmo na possibilidade da criação de atores digitais para substituírem os reais futuramente. De imediato isso não aconteceu, mas logo a seguir se temeu o fato que o realismo dos filmes, graças aos efeitos visuais de ponta, seria uma espécie de semente que germinaria e daria certos problemas para o futuro com relação ao que é real ou falso. Uma pequena mostra disso se daria logo a seguir em "Forrest Gump" (1994) e onde vemos o protagonista contracenar com celebridades que até mesmo já haviam falecido.

Polêmicas à parte, por melhor que fosse os efeitos visuais, isso não funcionaria se o filme não fosse comandado por um ótimo diretor e Steven Spielberg provou que era o homem certo na hora certa. Além das habituais formas de filmar de sua autoria, Spielberg teve a proeza de criar verdadeiras aulas de suspense e das quais não se deve nada ao mestre Alfred Hitchcock. Se ele estivesse vivo com certeza lançaria um largo sorriso.

Há pelo menos duas cenas que merecem realmente destaque, sendo uma protagonizada pelo T-Rex e a outra pelos velociraptores. Na primeira, por exemplo, testemunhamos o rei dos dinossauros destruindo a rede elétrica, atacando os carros elétricos e colocando em risco a vida dos protagonistas. Curiosamente, não há trilha sonora alguma, pois o próprio barulho e o rugido da criatura já nos deixam com o coração pra fora da boca.

Ao mesmo tempo, Steven Spielberg foi engenhoso na apresentação do enorme personagem, sendo que ele é apresentado de forma gradual e muito bem-feita. A cena em que vemos o estrondo de suas pisadas e fazendo os copos dentro carro tremerem são dignas de nota e já nos preparando para o verdadeiro terror que viria em seguida. Já a cena dos  velociraptores é outra grande joia do suspense, já que as crianças da trama são presas fáceis para as criaturas e fazendo com que cada cena se torne angustiante na medida em que a trama avança.

Sucesso gigantesco em todo o mundo, o filme se tornou a maior bilheteria de todos os tempos e sendo somente batido pelo megassucesso de James Cameron "Titanic" (1997). O filme renderia duas boas continuações e uma nova trilogia que havia se encerrado no ano passado, mas nenhum capítulo superou o grande clássico, pois dificilmente um relâmpago cai duas vezes no mesmo lugar. A partir dali o cinema abriria as portas para diversas possibilidades, desde ao testemunharmos o universo expandido de "Star Wars" como também das diversas adaptações de HQ e que somente foi possível graças aos avanços tecnológicos.

"Jurassic Park" é aquele clássico que mudou as engrenagens de se fazer filmes para o cinema e cuja mudanças são sentidas até hoje em dia.


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quinta-feira, 22 de junho de 2023

Cine Dica: Próxima Sessão do Clube de Cinema de Porto Alegre - 'Medusa Deluxe'

Segue a programação do Clube de Cinema no próximo final de semana.

SESSÃO CLUBE DE CINEMA 

Local: Espaço de Cinema, Sala 3, Bourbon Shopping Country

Data: 24/06/2023, sábado, às 10:15 da manhã


"Medusa Deluxe"

Reino Unido, 2022, 101 min, 12 anos

Direção: Thomas Hardiman

Elenco: Clare Perkins,Kayla Meikle,Debris Stevenson

Sinopse: Depois que um cabeleireiro é encontrado morto em um concurso de penteados, os participantes restantes decidem descobrir quem é o assassino. Rivalidades e desconfiança crescem, enquanto um grupo de determinados hairstylists suspeita de que alguém está tentando fraudar a competição, eliminando competidores de forma macabra.

Atenciosamente,

Carlos Eduardo Lersch

Diretor de Programação CCPA.

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Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (22/06/2023)

  ELEMENTOS

Sinopse: Elementos é um filme de animação que se passa em uma sociedade extraordinária chamada Cidade Elemento, na qual os quatro elementos da natureza - ar, terra, fogo e ar - vivem em completa harmonia. 


SEDE ASSASSINA

Sinopse: Em SEDE ASSASSINA, novo suspense policial do diretor Damián Szifron ("Relatos Selvagens"), a polícia e o FBI lançam uma desesperada caçada para identificar e capturar um assassino que está aterrorizando a população. 



QUE HORAS EU TE PEGO?

Sinopse: Uma jovem falida é contratada para namorar um adolescente introvertido e socialmente desajeitado, que está se preparando para a faculdade.



TINNITUS

Sinopse: Marina é uma ex-atleta de saltos ornamentais que sofre de um terrível zumbido no ouvido, afetando sua estabilidade física e emocional. Afastada de competições profissionais desde um acidente nas últimas Olimpíadas, ela decide voltar ao esporte em busca de uma medalha nos próximos jogos.


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Cine Dica: FANTASIA TCHECA EM EXIBIÇÃO NA CINEMATECA CAPITÓLIO

A Pequena Ninfa do Mar

A partir desta sexta-feira, 23 de junho, a Cinemateca Capitólio apresenta a mostra “Era uma vez na Tchéquia: animações, fantasias e mistérios”, um grande panorama do cinema fantástico produzido em Praga, no período em que o país fazia parte da Tchecoslováquia, com filmes realizados entre 1937 e 1989 por nomes consagrados como Otakar Vávra, Karel Zeman, Věra Chytilová e Jan Švankmajer.

A sessão de abertura apresenta, às 19h30, um programa duplo com o curta animado Romance Noturno, da pioneira Hermína Týrlová, e o longa-metragem A Pequena Ninfa do Mar, inventiva adaptação de Karel Kachyňa, nome essencial do cinema moderno tchecoslovaco, para o conto de fadas A Pequena Sereia, de Hans Christian Andersen.

Nos dias 24 e 25 de junho, as exibições de Krakatit e Doença Branca, filmes inspirados na obra do escritor Karel Čapek, serão apresentadas por Matouš Hartman, professor de tcheco que atua no Rio Grande do Sul no âmbito do programa governamental "Apoio à Herança Cultural Tcheca no Estrangeiro."

No domingo, 25 de junho, Victoria Sanguiné, integrante do Cineclube Academia das Musas, coletivo dedicado ao estudo de filmes dirigidos por mulheres, apresenta o programa de curtas A Pioneira Hermína Týrlová, com filmes realizados pela “mãe da animação tcheca” entre os anos 1940 e 1960.

Com entrada franca, a mostra é uma realização da Cinemateca Capitólio e do Consulado da República Tcheca em São Paulo, e tem o apoio do Museu Karel Zeman, do Arquivo Nacional de Cinema da República Tcheca (NFA), e da Associação Cultural Tcheco-Brasileira em Porto Alegre.


GRADE DE HORÁRIOS

23 a 28 de junho de 2023


23 de junho (sexta-feira)

15h - Compasso de Espera

17h - Uma Noiva em Cada Porto

19h30 – Romance Noturno + A Pequena Ninfa do Mar


24 de junho (sábado)

15h – Viagem à Pré-História

17h – Krakatit

19h30 – Viagem ao Fim do Universo


25 de junho (domingo)

15h – Doença Branca

17h – A Bela e a Fera

19h – A pioneira Hermína Týrlová


27 de junho (terça-feira)

15h – Krakatit

17h – Uma Invenção Destrutiva

19h – Velhas Lendas Tchecas


28 de junho (quarta-feira)

15h – A Pomba Branca

16h15 – A Bela e a Fera

17h45 – Doença Branca

19h30 – Quem Quer Matar Jessie?