Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

quarta-feira, 7 de junho de 2023

Cine Dica: PROGRAMAÇÃO CINEBANCÁRIOS DE 08 A 14 DE JUNHO

 ESTREIA:

CORPOLÍTICA

Brasil/ documentário/ 2022/ 102min.

Direção: Pedro Henrique França

Classificação indicativa:

Sinopse: O documentário investiga o vazio de representatividade LGBTQIA+ no cenário político do Brasil, país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo. Diante de um recorde de candidaturas LGBTQIA+ nas eleições brasileiras de 2020, em um momento histórico no país e no mundo, candidatos e políticos relatam suas experiências e as violências vividas dentro de seus processos de afirmação e na luta por direitos.



EM CARTAZ:


URUBÚS

Brasil/Drama/2021 /113MIN.

Direção: Claudio Borrelli

Classificação indicativa: 16 anos

Sinopse: Em São Paulo, onde a pichação cobre mais muros e prédios do que qualquer outro lugar no planeta, Trinchas comanda um grupo de pichadores que escala os edifícios mais altos para deixar sua marca. Quando Trinchas conhece Valéria, uma estudante de arte, seus mundos colidem, resultando na invasão da 28ª Bienal de São Paulo. A partir de então, a pichação ocupa seu lugar no mundo da arte e o bando de jovens invisíveis de periferia se transforma em protagonista de um polêmico debate cultural.

Elenco:Gustavo Garcez, Bella Camero, Bruno Santaella, Julio Martins, Robert Orlando


UÝRA- A RETOMADA DA FLORESTA

Brasil/ Documentário/2022/72min.

Direção: Juliana Curi

Sinopse: Uýra, uma artista trans indígena, viaja pela Amazônia em uma jornada de autodescoberta usando a arte performática para ensinar aos jovens indígenas que eles são os guardiões das mensagens ancestrais da floresta amazônica. Em um país que mata o maior número de jovens trans, indígenas e ambientalistas em todo o mundo, Uýra lidera um movimento crescente por meio das artes e da educação, ao mesmo tempo em que promove a união e inspira os movimentos LGBTQIA+ e ambientalistas no coração da Floresta Amazônica.


HORÁRIOS CINEBANCÁRIOS DE 08 a 14 DE JUNHO (não há sessões nas segundas-feiras):

15h: UÝRA- A RETOMADA DA FLORESTA

17h: URUBÚS

19h: CORPOLÍTICA


Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, portadores de ID Jovem, trabalhadores associados em sindicatos filiados a CUT-RS e pessoas com deficiência pagam R$ 6,00.Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.

CINEBANCÁRIOS :Rua General Câmara, 424 – Centro – Porto Alegre -Fone: 30309405/Email:cinebancarios@sindbancarios.org.br


C i n e B a n c á r i o s 

Rua General Câmara, 424, Centro 

Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 

Fone: 51- 30309405

terça-feira, 6 de junho de 2023

Cine Especial: Próxima Sessão do Clube de Cinema de Porto Alegre - 'Eo'

 Segue a programação do Clube de Cinema no próximo final de semana.

SESSÃO CLUBE DE CINEMA

Local: Sala Paulo Amorim, Cinemateca Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana

Data: 10/06/2023, sábado, às 10:15 da manhã


"Eo"

Polônia/ Itália, 2022, 85 min, 14 anos

Direção: Jerzy Skolimowski

Elenco: Sandra Drzymalska, Mateusz Kosciukiewicz, Isabelle Huppert

Sinopse: Em tom de fábula, o filme acompanha a jornada de um burro cinza e suas descobertas pela Europa contemporânea – ele vivia em um circo e ganhou sua liberdade depois de um protesto pela liberação dos animais. Sozinho no mundo e movido por um espírito curioso, ele encara várias experiências e momentos inusitados. Com este longa, o veterano diretor Skolimowski, de 85 anos, faz uma homenagem a Robert Bresson e seu “A Grande Testemunha”, de 1966. O filme competiu no Festival de Cannes 2022 e foi um dos cinco indicados ao Oscar de filme internacional.  


Sobre o Filme: O clássico francês "A Grande Testemunha" (1966), do diretor Robert Bresson, não se encaixa exatamente ao movimento Nouvelle vague, já que a obra vai muito mais além e do qual nos toca profundamente. A trágica jornada de um burro sensibilizou o mundo e servindo de inspiração posteriormente para outras obras como um todo. "Eo" (2023) é um desses casos, onde vemos novamente um burro perante os dois lados da moeda do ser humano.

Dirigido por Jerzy Skolimowski, a trama acompanha o mundo moderno visto pelos olhos de Eo, um burro cinza tristonho que mora em um circo na Polônia, mas que acaba saindo de lá devido aos protestos dos protetores de animais. Após sair de lá, o animal parte em direção à Itália e, ao longo de sua jornada, conhece pessoas boas e más, experimenta momentos de alegria, medo e dor, vê sua sorte ser transformada em desastre e seu desespero em uma felicidade inesperada. Tudo isso sem nunca perder sua inocência.

Não é fácil fazer de um animal um protagonista de um filme, mesmo a gente sabendo que, por vezes, eles possuem mais personalidade do que o próprio ser humano. Porém, o diretor consegue extrair do protagonista um ar de inocência perante a realidade opressora em que vive e fazendo com que tememos por sua vida a todo momento. Embora haja alguns personagens em cena que amam o pequeno animal, outros o tratam como um simples ser a ser abatido e que posteriormente vendido para ser degustado.

O diretor procura filmar de uma forma que consigamos sentir o olhar do protagonista, ao ponto que a câmera age de acordo com a sua perspectiva. Em um determinado momento, por exemplo, a fotografia fica vermelha, como se ele testemunhasse o lado violento do ser humano e do qual banha o cenário com a cor de sangue. Curiosamente, nas cenas violentas onde o burro sofre, o diretor acaba sendo criativo na realização das mesmas, pois ninguém iria gostar de ver um animal inocente sendo machucado em cena.

Pelo olhar do protagonista enxergamos uma humanidade transitando entre as farturas e o caminho sem volta que a maioria está trilhando. A meu ver, o realizador faz uma crítica acida da humanidade sendo engolida cada vez mais pelo capitalismo, fazendo com que a sua humanidade se perca cada vez mais em números e desperdiçando a chance de apreciar o mundo que não mais enxerga devido a esse processo hediondo. Quem sai perdendo é justamente os mais inocentes que não sabem se defender e o nosso protagonista acaba sentindo isso na pele, mas jamais perdendo algo que os homens estão perdendo aos poucos, que é a doçura e o desejo de explorar esse mundo que está sendo abandonado pelo olhar já moribundo do ser humano.

Com participação especial de Isabelle Huppert e indicado ao último Oscar de Melhor Filme Internacional, "Eo" é doce na sua proposta e ao mesmo tempo nos socando com força ao nos conscientizar sobre quem é o verdadeiro animal bestial da história.

Faça parte:

 


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  
Instagram: @ccpa1948 

Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin e Instagram.  

Cine Dica: PROGRAMAÇÃO CINEMATECA CAPITÓLIO 08 a 14 de junho de 2022

Monumental! O Restauro de um Símbolo


ANTUNES FILHO EM DEBATE

Neste sábado, 10 de junho, às 18h30, a Cinemateca Capitólio, apresenta uma sessão especial gratuita do documentário Antunes Filho – Do Coração para o Olho, dirigido por Cristiano Burlan. Após a sessão, ocorre um debate com Burlan e o ator e diretor teatral Carlos Ramiro Fensterseifer, que trabalhou com Antunes Filho, um dos mais importantes diretores da história do teatro brasileiro. Para completar a programação, a Cinemateca exibe no domingo, 11 de junho, com entrada franca, Compasso de Espera, o único longa-metragem dirigido por Antunes Filho, e A Mãe, que rendeu a Cristiano Burlan o prêmio de melhor direção no Festival de Gramado de 2022.  


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/novidades/6317/antunes-filho-e-louise-brooks/


LOUISE BROOKS EM DESTAQUE

De 13 a 22 de junho, a Cinemateca Capitólio exibe um ciclo de filmes estrelados pela atriz de cinema favorita de Antunes Filho: Louise Brooks. A programação também apresenta três obras que trazem personagens inspiradas pela mítica atriz: Cabaret, de Bob Fosse, Totalmente Selvagem, de Jonathan Demme, e A Morte lhe Cai Bem, de Robert Zemeckis. O valor do ingresso é R$ 10,00.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/novidades/6317/antunes-filho-e-louise-brooks/


MONUMENTAL! E A PRIMEIRA MORTE DE JOANA EM CARTAZ

Monumental! O Restauro de um Símbolo, documentário de Jaime Lerner e A Primeira Morte de Joana, ficção de Cristiane Oliveira, seguem em cartaz na Cinemateca Capitólio com sessões ao longo da semana. O valor do ingresso é R$ 16,00.


GRADE DE HORÁRIOS

8 a 14 de junho de 2023


08 de junho (quinta-feira)

15h – Monumental! O Restauro de um Símbolo

17h – Chamas de Verão

19h – Duas Almas em Suplício


09 de junho (sexta-feira)

15h – A Primeira Morte de Joana

17h – Monumental! O Restauro de um Símbolo

19h30 – Projeto Raros: A Fúria das Feras Atômicas


10 de junho (sábado)

15h – Monumental! O Restauro de um Símbolo

16h30 – A Primeira Morte de Joana

18h30 – Antunes Filho – Do Coração para o Olho + debate


11 de junho (domingo)

15h – Monumental! O Restauro de um Símbolo

17h – Compasso de Espera

19h – A Mãe


13 de junho (terça-feira)

15h – A Primeira Noite de Joana

17h – Mendigos da Vida

19h – A Caixa de Pandora


14 de junho (quarta-feira)

15h – Monumental! O Restauro de um Símbolo

17h – Windy Riley vai a Hollywood + Bandidos Encobertos

19h – Diário de uma Garota Perdida

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Cine Dica: Em Cartaz - 'Homem-Aranha: Através do Aranhaverso'

Sinopse: Depois de se reunir com Gwen Stacy, Homem-Aranha é jogado no multiverso, onde ele encontra uma equipe encarregada de proteger sua própria existência.  

Quando eu li a clássica HQ "Crise das Infinitas Terras" da editora DC eu ficava pensando se era possível aquele tipo de trama ser levado para os cinemas, pois eram diversas realidades paralelas coexistindo e com todo o tipo de versões dos heróis que já conhecíamos. Mas eis que a própria Marvel do cinema começou com essa ideia a partir de "Vingadores - Ultimato", dando continuidade nas séries do "Loki" (2021), "What If...?" (2021) e também pelos filmes "Doutor Estranho - No Multiverso da Loucura" (2022) e "Homem-Aranha: Sem Volta para Casa" (2021). Neste último caso se abriu um leque para se ver outras versões do Homem Aranha em único filme, mas essa ideia já havia sido usada de forma jamais vista.

No maravilhoso "Homem-Aranha no Aranhaverso" (2018) conhecemos Miles Morales, o Homem Aranha de uma realidade alternativa e que acaba conhecendo outros Aranhas vindos de outras terras. O sucesso do filme foi gigantesco, obtendo também sucesso de crítica e ganhando até mesmo um Oscar de Melhor Longa de Animação. Portanto, a missão de "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso" (2023) parecia ingrata, porém, não somente supera as nossas expectativas como também eleva animação novamente para um novo patamar.

Dirigido e produzido pelos mesmos realizadores do filme anterior, acompanhamos a vida de Miles Morales (Shameik Moore), o simpático Homem-Aranha do Brooklyn. Neste novo capítulo, Morales é transportado para uma aventura épica através do multiverso, e deve unir forças com a mulher-aranha Gwen Stacy (Hailee Steinfeld) e um novo time de Pessoas-Aranha, formado por heróis de diversas dimensões. No entanto, tudo muda quando os heróis entram em conflito sobre como lidar com uma nova ameaça, e Miles se vê em um impasse.

Embora em um primeiro momento o longa possa parecer confuso os roteiristas foram engenhosos ao criar uma trama que fale mais com relação ao lado mais humano e falho dos personagens do que as diversas teorias de realidades alternativas. Elas estão lá, logicamente, mas é graças aos personagens carismáticos que o filme ganha coração pulsante a todo momento e fazendo com que nos simpatizemos com eles como um todo. Neste caso, quem ganha os nossos corações de forma imediata é a própria Gwen Stacy.

É no primeiro ato, por exemplo, que conhecemos melhor a sua origem, não somente como ela se tornou a Mulher-Aranha, como também pelo fato dela carregar o fardo da perda do Peter de sua realidade. É através dela que animação chega em um novo território, onde as cores vão mudando gradualmente de acordo com as situações e os sentimentos em que a personagem vai passando e culminando em momentos sublimes em que cada cena parece uma obra de arte em movimento. Dificilmente o filme não será indicado ao Oscar novamente e se vencer será de forma mais do que merecida.

Uma vez que ela se reencontra com Morales o filme abre um leque novamente de diversas possibilidades, onde as regras do tempo e espaço vão sendo jogadas de lado e culminando em diversas situações que irão deixar qualquer um que for assistir completamente extasiado. Com uma edição frenética, além de uma trilha sonora arrebatadora, o filme é ágil na medida certa, ao ponto de que as cenas de ação não devem em nada para um filme tradicional do MCU e arrisco a dizer que é até melhor. Com um traço tradicional, alinhado com computação gráfica fluida, além do incremento da linguagem das HQ, o filme é tão rico em termos de ação e movimento que mesmo se tivermos vontade de irmos ao banheiro deixaremos isso de lado, pois não iremos querer perder nenhum fio do enredo.

Ao mesmo tempo, o filme vai muito além de um mero entretenimento, já que a construção do conflito dos personagens é muito bem realizada, ao ponto de temermos pelos destinos das pessoas próximas ao Morales. Esse temor se fortalece ainda mais pelo fato que, não importa qual realidade, o Homem Aranha sempre carregará a dor devido uma perda de um ente querido e fazendo com que a sua responsabilidade somente aumente. Porém, Morales acredita que pode fazer a diferença, mas as suas ações em tentar evitar a sua sina pode desencadear situações jamais vistas.

É aí que entra em cena não só um, mas diversos Homens Aranhas de inúmeras terras, ao ponto que os roteiristas foram criativos ao extremo, ao trazer para as telas até mesmo as versões do personagem de outras mídias, tanto de séries, desenhos, filmes vídeo game e HQ em um único cenário. Quem é fã do personagem com certeza irá se esbaldar com as inúmeras referencias, sendo que até mesmo as melhores e piores fases do personagem nas páginas do gibi são vistas na história e fazendo qualquer fanático gritar de alegria dentro da sala. E de brinde, o famoso meme do Homem Aranha é visto aqui em larga escala e fazendo e fazendo qualquer fã ir a loucura.

O ato final reserva momentos surpreendentes, principalmente com a escolha e destino de alguns personagens e fazendo a gente se perguntar o que virá em seguida. Porém, essa dúvida somente será sanada no terceiro capítulo, já que a trama aqui não tem final e fazendo a gente sentir raiva e ansiedade tão grande que fará muitos desejarem que o ano passe rápido para já podermos assistir ao que acontecerá com os nossos personagens. Desde já "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso" é uma das experiencias cinematográficas mais surpreendentes do ano, ao conseguir nos brindar com uma criativa história e alinhá-la com um dos visuais mais incríveis dos últimos tempos.    


Faça parte:

 


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  
Instagram: @ccpa1948 

Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin e Instagram.  

Cine Dica: SescTV - estreia dia 15 de junho a nova temporada da série Super Libris

 Com 21 novos episódios, a terceira temporada da produção conta com entrevistas de personalidades da literatura brasileira, como Maurício de Souza, Arnaldo Antunes, Dráuzio Varella e Sérgio Vaz 

Veja o teaser aqui

No dia 15 de junho, quinta, às 19h30, estreia no SescTV a 3ª temporada da série Super Libris, dirigida por José Roberto Torero, escritor, cineasta, roteirista e jornalista brasileiro.

O primeiro episódio a ser exibido no canal será "Saraus literários: a classe operária vem ao paraíso e a poesia vem de Paraisópolis”. No mesmo dia, a temporada completa, que conta com 21 novos episódios, será disponibilizada sob demanda pelo sesctv.org.br/superlibris.

A nova temporada da produção reúne nomes consagrados da literatura brasileira, como Maurício de Souza, Arnaldo Antunes, Dráuzio Varella, Laerte, Amara Moira, Paulo Scott, Sérgio Vaz, Roberta Estrela D’Alva, entre outros. 

A produção, que teve sua primeira temporada lançada em 2015, deflagra o universo da leitura e da literatura por meio de entrevistas com autores brasileiros e profissionais da área. Apresenta temas como os caminhos da criação do livro, técnicas, estilos literários, críticas, influências, referências de escritores novos e consagrados.

Os episódios trazem, respectivamente, as seguintes temáticas: Saraus literários: a classe operária vem ao paraíso e a poesia vem de Paraisópolis; Slam – Duelo de versos; Livros que não são livros; Impróprio para menores; Romances e desromances; O novo velho cordel; A literatura juvenil está ficando adulta; O politicamente correto na Literatura Infantil; Literatura, gênero e transgênero; Quadrinho não é coisa (só) para crianças; Por que as crianças gostam de sentir medo?; Poesia, essa inútil essencial; Onde estão os negros na literatura brasileira; Literatura e Espiritualidade; Distopia – O futuro do presente passado a limpo; As autobiografias também mentem; A Vida, a Morte e Médicos Escritores; A Personagem Feminina na Literatura Contemporânea; A Literatura como missão; A escrita como terapia.


Sobre o diretor de Super Libris:

José Roberto Torero nasceu em Santos, em 1963, cursou Letras (português e espanhol), Jornalismo e Cinema na USP, publicou 60 livros, é autor de roteiros de longa-metragem e programas de TV. Trabalhou como roteirista em vários projetos, entre eles, Memórias Póstumas, Pelé Eterno, O Contador de Histórias e Pequeno Dicionário Amoroso.


Serviço:

Estreia da Série Super Libris no SescTV – Episódio Saraus literários: a classe operária vem ao paraíso e a poesia vem de Paraisópolis Data e horário: 15/06/2023, às 19h30

Assista ao primeiro episódio online: sesctv.org.br/noar

Para assistir a série completa sob demanda: sesctv.org.br/superlibris


Sobre o SescTV:

O SescTV é um canal de difusão cultural do Sesc em São Paulo, distribuído gratuitamente, que tem como missão ampliar a ação do Sesc para todo o Brasil. Sua grade de programação é permeada por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com grandes nomes da música e da dança. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras artes também estão presentes na programação.


Para sintonizar o SescTV:

Consulte sua operadora             

Assista também online em sesctv.org.br/noar

Siga o SescTV no twitter: @sesctv

E no Facebook: facebook.com/sesctv

No Instagram: @sesctv


Informações para a imprensa:

SescTV – Assessoria de Imprensa

Bruna Dutra – marketing@sicomunicacao.com.br


(12) 98218-2772

Silvana Inácio – silvana@sicomunicacao.com.br

Contato: (11) 3042-5641 | (11) 97688-3624

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Cine Especial: Revisitando 'Mad Max - Além da Cúpula do Trovão'

Podem fazer mil filmes da franquia "Velozes e Furiosos",  mas em termos de filmes de ação com carros em alta velocidade nenhum supera a quadrilogia "Mad Max" comandada por George Miller e que foi iniciada em 1979. Não que ela seja perfeita, mas quando um diretor autoral como ele colocou essa premissa apocalíptica em mãos ele fez o dever de  casa como ninguém, ao realizar as melhores cenas de ação de todos os tempos. Portanto, podemos até perdoar que "Mad Max - Além da Cúpula do Trovão" (1985) seja o mais fraco dos quatro capítulos, pois ele ainda é melhor se formos comparar a qualquer filmeco protagonizado por Vin Diesel.

Após a destruição da civilização surge Bartertown, uma cidade no deserto com regras primitivas e mortais que tem uma governante (Tina Turner) que deseja consolidar seu poder a qualquer preço. Até que lá chega Max (Mel Gibson), que é forçado a participar de uma luta e, por ter se recusado a matar seu oponente, acaba sendo banido no deserto. Até que um grupo de jovens selvagens o salvam e passam a considerá-lo um messias que os levará até uma nova terra.

Se você assistir ao filme com atenção perceberá que ele osila com o seu teor, já que a trama começa pesada com relação aquele mundo apocalíptico, mas logo se tornando um filme esperançoso e que remete até mesmo as produções juvenis daquela época. Os anos oitenta havia uma iniciativa forte com relação a isso, onde sempre havia uma mensagem de esperança dentro dos filmes, mesmo quando ela soava hipócrita algumas vezes. Nem os filmes de "Mad Max" escaparam disso, mas algo colaborou para que isso acontecesse.

George Miller acabou perdendo o interesse durante a produção depois que seu parceiro e produtor Byron Kennedy foi morto num acidente de helicóptero. Por conta disso, o diretor George Ogilvie, que não chega aos pés da genialidade de Miller, dividiu a direção com ele e fazendo então que o filme obtesse um ritmo irregular em algumas passagens. Mesmo assim não é um capítulo de se jogar fora.

Assim como anterior, o filme mantém uma visão quase sem amanhã com relação aquele mundo, onde os fracos não sobrevivem por muito tempo enquanto os fortes lidam com a morte todos os dias para continuarem existindo. Max é uma espécie de "Estranho Sem Nome" neste mundo devastado, que está só interessado em seguir em frente, porém, sendo forçado a ter que encarar a cidade de Bartertown. Aliás, é preciso tirar o chapéu com relação ao visual daquela cidade, da qual sobrevive através da energia extraída do esterco de porco e sendo comandada pela mão de ferro de Tia, interpretada pela cantora Tina Turner.

Em seu primeiro grande papel no cinema, Turner interpreta o que talvez seja uma das primeiras grandes anti-heroínas do filmes de ação, já que a personalidade de sua personagem é fortíssima, não muito diferente de sua real pessoa e se casando com perfeição com aquela realidade opressora. Turner estava vivendo o auge de sua carreira como cantora, ao ser apontada como a Rainha do Rock  e sua presença colabora para esse jogo de gato e rato da trama. Além disso, a sua música "We Don't Need Another Hero" não somente se tornou tema deste capítulo como também de toda a franquia, ao ponto que sempre quando anunciavam um filme de Mad Max sempre era tocada a sua música e entrando assim para a história. 

Ação é o que o filme não falta, principalmente quando ela é focada no principal duelo em que ocorre na tão falada Cúpula do Trovão. É interessante que neste duelo Max e o seu oponente estão amarrados em elástico e duelando de um lado para o outro no ringue enquanto pegam diversas armas para matarem um ao outro. Uma cena que posteriormente seria usado diversas vezes em filmes de ação e aventura em que os protagonistas voam no ar, mas que graças ao CGI as cordas são apagadas digitalmente.

A partir dai o filme ganha um outro tom, mais esperançoso, com direito a ter crianças que mais parecem que foram extraídas dos contos de Peter Pan. Max acaba se tornando uma espécie de Predestinado para resgatar aquelas crianças e leva-las para uma espécie de terra prometida. Uma passagem forçada diga-se de passagem e que não se casa muito bem com a temática da quadrilogia.

O filme somente engrena novamente quando ocorre as tão famosas perseguições de carros, com as suas batidas mortais e cujo os personagens voam no ar devido ao impacto. Aqui sentimos a mão de Miller a todo momento, pois ele faz como ninguém essas cenas de ação no deserto, com planos-sequências mirabolantes e uma edição frenética dignas de uma balé visual. Não é tão bom quanto ao que foi visto no filme anterior, mas merece todo o crédito.

Recentemente a nossa  Tina Turner veio a falecer depois de um longo combate contra uma doença. A sua partida me fez revisitar esse filme e posso dizer que envelheceu um pouco mal, pois é uma obra presa a sua época, pois mesmo sendo um longa de ficção ele não esconde a moda dos anos oitenta, onde os jovens gostavam de ser punks e cujo os cabelos extravagantes destacavam eles de longe. Tina Turner, portanto, se casa perfeitamente com aquele universo, ao ser uma bela representação de uma época cheia de promessas, tudo muito exagerado e que hoje sentimos certa nostalgia quando lembramos de tudo isso. 

"Mad Max - Além da Cúpula do Trovão" não é o melhor filme de  George Miller, mas muito melhor do que qualquer filme de ação CGI que se faz hoje em dia e sendo um belo representante da fase áurea da cantora Tina Turner.

Onde Assistir: Amazom Prime Vídeo.  


Faça parte:

 


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  
Instagram: @ccpa1948 

Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin e Instagram.  

Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (02/06/2023)

 HOMEM-ARANHA: ATRAVÉS DO ARANHAVERSO

Sinopse: Miles Morales está de volta para o próximo capítulo da saga vencedora do Oscar®. Depois de se reunir com Gwen Stacy, o amigão da vizinhança e protetor em tempo integral do Brooklyn é catapultado através do Multiverso, onde ele encontra um time de Pessoas-Aranha que precisam proteger a própria existência. 



BOOGEYMAN – SEU MEDO É REAL

Sinopse: Boogeyman: Seu Medo é Real é um filme de terror baseado no conto The Boogeyman, de Stephen King. Seguindo a história original, a trama do filme acompanha uma família após a trágica morte da sua matriarca. Sadie Harper (Sophie Thatcher) é uma adolescente de 16 anos que está tentando lidar com a desolação por ter perdido a mãe. 



O ÚLTIMO ÔNIBUS

Sinopse: Tom Harper (Timothy Spall), um viúvo de 90 anos, sai sozinho em uma viagem épica rumo à sua casa de 50 anos atrás, partindo de uma vila remota no Nordeste da Escócia até o extremo sul da Inglaterra. Ele atravessa a Grã-Bretanha em uma jornada de 1.400 quilômetros. 


Faça parte:

 


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  
Instagram: @ccpa1948 

Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin e Instagram.